Eram oferecidos dois motores. O mais modesto tinha seis cilindros em linha, 2.779 cm³ de cilindrada (170 pol³) e um carburador da marca Rochester. Fornecia potência de 95 cv a 4.500 rpm e torque máximo de 22 m.kgf (sempre valores brutos), o que o levava à velocidade máxima de 150 km/h. Com ele, o modelo recebia a denominação de Lark VI. Já o motor de oito cilindros em “V”, oriundo da família Hawk, tinha 4.248 cm³ (259 pol³) e desenvolvia 180 cv a 4.500 rpm e 36 m.kgf, também com carburador de corpo simples. O carro alcançava com ele 170 km/h e tinha o logotipo Lark VIII nos pára-lamas. |
O conversível agradava mais aos olhos e, como as demais versões, dispunha dos motores 170 de seis cilindros e 259 V8, este com 180 cv |
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O
Studebaker tinha boa estabilidade, com suspensão dianteira
independente e traseira por eixo rígido, ambas com molas
helicoidais. Tinha tração traseira e opção de câmbio manual ou
automático (denominado Flightomatic) de três marchas, com alavanca
na coluna. Usava pneus 7,35-15 e freios a tambor. |
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O modelo 1964 adotava quatro faróis, grade inspirada na do Mercedes Fintail e outras mudanças de estilo, além de teto solar de lona para o cupê |
No
mesmo ano, por questões financeiras e na tentativa de um novo
mercado que se achava promissor, a empresa mudava-se para a cidade
Hamilton, no estado de Ontário, no Canadá. A cidade ficava a cerca
de 200 quilômetros da todo-poderosa Detroit. Concorrentes com estilo
bem mais moderno já haviam sido lançados: a Ford veio com o modelo
Falcon, a American Motors com o Rambler
American, a General Motors com o
Chevrolet Corvair e a
Chrysler com o Valiant, cujas linhas também
eram pouco comuns, como as do Lark. |
Na perua Wagonaire, uma solução original lançada junto da reestilização: a parte traseira do teto era corrediça |
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Os
níveis de acabamento eram outros: em ordem ascendente de preço,
básico, Regal, Custom, Daytona (reservado ao cupê e ao conversível)
e o topo de linha Cruiser. As opções para o cupê, conversível e
algumas peruas Wagonaire passavam por cintos de segurança, bancos
individuais, carpete de melhor qualidade e novo painel com três
mostradores circulares, que incluíam conta-giros. A parte mecânica
recebia câmbio com alavanca no assoalho, que podia ser manual de
quatro marchas para o motor V8. O pacote Super recebia também o
motor do carro esporte Avanti,
com o compressor Jet-Thrust e 290 cv. Dele herdava ainda a suspensão
e os freios a disco dianteiros. |
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