O primeiro contato com o interior do Golf é muito positivo: acabamento claro, incluindo a parte inferior do painel, plásticos de boa qualidade, desenho atual. As maçanetas cromadas são de bom gosto e facilitam sua localização à noite. Alças de teto, até para o motorista (para quê?), e tampa do porta-luvas têm movimento suave, que transmite qualidade. Existe interruptor de travamento central das portas, como no Astra, e elas se trancam quando o carro atinge 20 km/h, item de segurança pessoal que deveria ser imitado por todas as marcas. |
![]() |
Acabamento do Brava fica em meio-termo, mas itens como ar-condicionado automático e toca-CD são exclusivos. Ajuste do volante em profundidade seria bem-vindo |
O Brava vem em segundo
posto, trazendo revestimento mais áspero, mas com bom
acabamento geral. Itens exclusivos são controle automático
do ar-condicionado, indicador de temperatura externa e
luz de alerta para uso do cinto. O Astra sai em
desvantagem, tanto pelos materiais utilizados, quando
pelo padrão de equipamentos (único sem conta-giros e
relógio) e o acabamento de alguns componentes, como o
puxador das portas irregular e com rebarbas de plástico.
A GM precisa rever com urgência esse aspecto, criticado
na mídia desde o lançamento da versão hatch, em 1998. O carro feito em São Caetano do Sul, por outro lado, oferece a melhor posição de dirigir. Como nos demais, banco e volante são reguláveis em altura e, assim como no Golf, este também em profundidade. O que o Astra consegue fazer melhor é combinar a posição dos pedais, enquanto os outros têm o acelerador mais próximo, gerando alguma dificuldade. O Brava tem a seu favor o ajuste de apoio lombar do encosto, sendo esse apoio algo excessivo no GM e escasso no VW, fator de cansaço em viagens. Já o volante do Golf, de quatro raios, é superior. |
Puxador das portas destoa do desenho atual do interior do Astra, que oferece a melhor posição de dirigir, apesar do apoio lombar excessivo | ![]() |
Os itens de conveniência
mais comuns hoje, como controles elétricos de todos os
vidros com temporizador, travas e retrovisores, são
oferecidos nos três. O mesmo vale para alarme com
ultrassom e acionamento à distância. O Golf dá um show de detalhes que cativam: porta-copos escamoteável acima do rádio/toca-fitas, luzes de cortesia nas portas dianteiras, pára-brisa degradê em tom claro (o Brava sequer tem a faixa que protege do sol, falha imperdoável), pára-sóis com espelho e iluminação (nos concorrentes há espelho apenas para o passageiro, sem luz), temporizador do limpador de pára-brisa com intervalo ajustável, "mini-pára-sol" acima do retrovisor interno, chave dobrável e mais compacta (abre-se ao toque de um botão). |
![]() |
Painel em dois tons dá sobriedade ao Golf. Seu acabamento é superior e inclui numerosos detalhes, como travamento das portas em movimento, porta-copos e espelhos iluminados em ambos os pára-sóis |
Alguns itens são
compartilhados pelo Astra: rádio/toca-fitas que se
desliga junto da ignição, podendo ser ligado novamente
sem a chave; fechamento externo de um vidro esquecido
aberto; abertura interna da portinhola do tanque. Já em
comum com o Brava há o aviso de porta mal fechada, através
da luz interna que permanece acesa. Confira outros itens
em Detalhes & Curiosidades. A Fiat deveria melhorar alguns pontos, como as roldanas de reclinação dos bancos duras e apertadas junto à coluna central, porta-malas sem comando interno -- também não há no Golf, mas neste a tampa se destranca junto das portas, sendo aberta por botão -- e lavador do pára-brisa não sincronizado ao limpador (é preciso acioná-lo após o esguicho). Mas oferece bom espaço para objetos. Continua |
Primeira parte - Avaliações - Página principal - e-mail
© Copyright 2000 - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados