Transplante bem-sucedido Dez anos depois, um eficiente motor turbo emprestado |
Nada como um novo e fortalecido coração para revitalizar um veículo. Do Gol "a ar" de 1,3 litro e 42 cv ao
Tempra carburado de 99 cv, muitos foram os automóveis que chegaram a nosso mercado subpotenciados, não raro tornando-se "micos" de difícil revenda. Com o picape Toyota Hilux, contudo, a história foi um pouco diferente. |
Com 50% mais de potência em
relação ao modelo 2001, o desempenho é outro: pode-se manter 120
km/h na estrada sem alto nível de ruído e vibrações |
Ao lançar uma linha renovada em estilo e motorização, em
agosto último (saiba mais), a Toyota anunciou a oferta do picape com o mais moderno e eficiente motor de 3,0 litros, turbocompressor e controle eletrônico, já utilizado no Hilux SW4, o utilitário-esporte construído sobre o mesmo chassi. O significativo ganho de potência -- passou a 116 cv, aumento de 50% -- prometia uma transformação em seu comportamento, o que o
Best Cars Web Site foi conferir na versão SRV 4x4 de cabine dupla. |
Dois pontos
fracos, um de fácil solução: o acelerador muito pesado e a
suspensão traseira dura e desconfortável, este um mal de todo picape
do segmento |
Em segundo lugar, o Hilux agrada pelo baixo nível de ruído e vibração, um ponto crítico do S10 em tráfego urbano. Só em marcha-lenta, com os vidros abertos, o motor Toyota evidencia ao motorista tratar-se de um diesel: em movimento e com janelas fechadas é silencioso e agradável, mesmo em velocidades que o Hilux anterior nem sonhava atingir. |
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Data de publicação deste artigo: 9/4/02
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