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O interior do Feline, acima, repete o do 408; bancos de couro e pedais esportivos diferenciam a versão, que vem só com câmbio automático

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O teto envidraçado, fixo, tem 0,8 m2 de área e forro de comando elétrico

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O Allure (em cima) traz apoios de braço centrais, melhor revestimento, interface Bluetooth e ar-condicionado automático, que o Active não tem

Apesar do crescimento das dimensões, o 308 não ficou expoente em espaço, sendo perceptível a perda em altura útil em comparação ao 307, que era ótimo nesse aspecto. Mas satisfaz bem ao cliente padrão de hatches, formado em geral por pessoas solteiras e casais sem filhos. Já o compartimento de bagagem é espaçoso (430 litros, segundo a fábrica) e o banco traseiro pode ser rebatido em duas seções, 60% e 40%.

O fim do "tanquinho"   Na Europa o 308 pode receber sete motores, dos quais três são a diesel. A versão argentina, porém, vem para cá com duas unidades que os europeus não têm: a EC5 de 1,6 litro e a de 2,0 litros, ambas flexíveis em combustível. Segundo a marca, o novo 1,6 não é um desenvolvimento do anterior, mas uma nova unidade que exigiu investimento de R$ 100 milhões. Contudo, ter mantido as medidas de diâmetro e curso pode revelar um aproveitamento da arquitetura básica.

Ele também não tem relação com o motor empregado na linha francesa, que foi desenvolvido em parceria com a BMW e equipa por aqui o Mini Cooper (em versão turbo, é o mesmo presente no 408 THP, na 3008 e no RCZ). A tendência é que ele seja gradualmente incorporado a outros modelos da Peugeot e da Citroën, como o novo C3 previsto para este ano e os 208 e C4 esperados para 2013.

A maior novidade do EC5 é o sistema de partida a frio Flex Start da Bosch, inédito em versões de grande produção — a Volkswagen o tinha apenas no Polo E-Flex e no Blue Motion. O sistema dispensa o reservatório de gasolina no compartimento do motor, pois a partida é feita mediante aquecimento do álcool por lanças aquecedoras, caso necessário. O processo começa assim que a porta do motorista é aberta, o que evita o tempo de espera (seis segundos com temperatura ambiente de 5°C). Como abastecer com álcool é cada vez mais raro no País, pelo preço não convidativo, ao menos o sistema evita o envelhecimento de uma gasolina não usada.

O motor traz ainda variação do tempo de abertura das válvulas, para que mais de 80% do torque máximo estejam disponíveis já a partir de 1.500 rpm; bomba de óleo variável, a primeira em motor produzido no Brasil, que ajusta o fluxo de óleo enviado de acordo com a rotação do motor e a carga (abertura de acelerador); pistões e anéis em material de baixo atrito, brunimento dos cilindros com material de baixa resistência ao atrito e bielas forjadas.

Tudo isso resultou na maior potência entre os motores nacionais de 1,6 litro, 122 cv com álcool, com perda de 7 cv ao usar gasolina, comparados aos 113 e 110 cv (na ordem) do motor anterior. O torque passou de 14,2 para 15,5 m.kgf com gasolina e de 15,5 para 16,4 m.kgf com álcool, às mesmas 4.000 rpm de antes, o que faz esperar ganho em todo o arco de rotações. Já o motor de 2,0 litros mantém o "tanquinho" de partida e os índices já conhecidos: 143 cv/20 m.kgf com gasolina e 151 cv/22 m.kgf com álcool.

Embora tenha recebido a caixa automática AT8 lançada no 408, o novo Peugeot continua com apenas quatro marchas nesse tipo de câmbio, que permite mudanças manuais sequenciais pela alavanca (subindo para frente e reduzindo para trás). O 308 também não reserva surpresas quanto ao restante da mecânica: conceitos de suspensão, assistência de direção (eletro-hidráulica) e os recursos associados aos freios são os já conhecidos do 307.

Os equipamentos
O conteúdo de série da versão de entrada, a Active de 1,6 litro, inclui freios com sistema antitravamento (ABS), distribuição eletrônica entre os eixos e assistência adicional em frenagens de emergência; bolsas infláveis frontais, ar-condicionado com ajuste manual, direção com assistência eletro-hidráulica, rodas de alumínio de 16 pol, computador de bordo, para-brisa com isolamento acústico, banco do motorista com regulagem de altura, volante revestido em couro com ajuste em altura e distância, controle elétrico dos vidros dianteiros e traseiros com função um-toque e sensor antiesmagamento, controle elétrico dos retrovisores e da trava das portas e rádio/toca-CDs com MP3 e comando na coluna de direção.

Ao passar ao Allure, o equipamento é acrescido de ar-condicionado com controle automático de temperatura em duas zonas e extensão para o banco traseiro, faróis de neblina, conexão USB e entrada auxiliar no sistema de áudio, interface Bluetooth para telefone celular, faróis e limpador do para-brisa automáticos, tomada de ar do para-choque dianteiro com frisos cromados, temporizador de faróis, retrovisor interno fotocrômico e apoios de braço individuais nos bancos dianteiros.

O Allure com motor de 2,0 litros vem ainda com rodas de 17 pol, controlador e limitador de velocidade, painel de instrumentos de fundo branco (apenas com câmbio automático) e, como opcional, o teto panorâmico de vidro.

Enfim, o 308 de topo — o Feline — acrescenta bolsas infláveis laterais de tórax nos bancos dianteiros, cortinas infláveis, controle eletrônico de estabilidade e tração, alarme antifurto, revestimento interno em couro, teto panorâmico de vidro, rebatimento elétrico dos retrovisores, luzes diurnas em led, sensores de estacionamento traseiros, soleira em alumínio com inscrição Peugeot, pedais de alumínio e a opção de navegador por satélite.
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O Allure automático vem com instrumentos em branco; navegador, só como opção no Feline

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