Auto Livraria Best Cars
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos
No Result
View All Result
Auto Livraria Best Cars
No Result
View All Result
Home Informe-se Colunas Carro, Micro & Macro

Trump e a indústria de automóveis: sucessos e fracassos

11/12/2020
in Carro, Micro & Macro

Carro, Micro & Macro

Presidente prometeu emprego e quis desfazer acordo, mas medidas protecionistas não adiantaram

Não há como negar que são os fatos que nos chamam a atenção para temas que, se não faziam parte de nosso plano de pauta, são variações de alguns deles. Já há mais de um ano que venho sendo conclamado a escrever sobre a indústria de automóveis do México e sua participação no mercado brasileiro. De fato, muitos carros vêm de lá e são “depenados” na destinação, mesmo que não haja impostos de importação. É que o México goza de todos os benefícios concedidos aos membros do Mercosul.

Aí veio Donald Trump querendo construir um muro e desfazer o Nafta (Tratado Norte-Americano de Livre Comércio, que envolve Canadá, México e Estados Unidos). Ele ganhou as eleições com a promessa de devolver empregos aos norte-americanos brancos, habitantes do Meio-Oeste, que, frente aos galpões-fantasma da indústria de automóveis, sentiam-se ameaçados por tudo o que pudesse vir de fora, elegendo a China como “ameaça comunista” em substituição da extinta União Soviética.

Trump prometia devolver os EUA à glória dos anos dourados de entre 1950 e 1973, ando a crise do petróleo e o abandono do padrão-ouro abalaram o império

O discurso era de liberalismo, escondendo uma política altamente protecionista. Prometia-se devolver o país à glória dos anos dourados de entre 1950 e 1973, quando a crise do petróleo e o abandono do padrão-ouro abalaram o império construído pelo acordo de Bretton Woods. Por aquele acordo de 1944, todos os países deixariam suas reservas de ouro consignadas ao Fort Knox, tornando o dólar a base para todas as negociações internacionais.

Fábrica da Volkswagen em Chattanooga: os EUA não deixaram de ter uma indústria de automóveis pujante

O mundo foi inundado por produtos dos Estados Unidos, inclusive a Europa a ser reconstruída pelo Plano Marshall. As fábricas europeias estavam destruídas pela Segunda Guerra Mundial e as ruas do continente inundaram-se de veículos norte-americanos. Devido à taxa fixa de câmbio, até as canetas esferográficas usadas nas escolas públicas brasileiras vinham de lá. Havia a inscrição Made in USA em tudo o que se punha a mão.

Aproveitando-se da mesma onda e dos mesmos artifícios eleitorais de Trump, dois anos depois, Jair Bolsonaro tomaria posse no Brasil. Lá, demonizava-se a era de Barack Obama; aqui, demonizavam-se todos os governos advindos da constituinte de 1988. Lá, prometia-se a volta aos anos dourados; aqui, prometia-se a volta ao milagre econômico do tempo dos militares.

Lá, a culpa de todos os males atribuía-se ao afrouxamento das regras de imigração, aos benefícios sociais e às importações; aqui, tudo se devia às instituições sociais, especialmente às trabalhistas e previdenciárias que ensejaram a “nova classe média”, bem como às estatais, curiosamente, criadas entre 1964 e 1984, período a que se propunha voltar. Escrever sobre a influência da indústria mexicana de automóveis parecia ficar cada dia mais anacrônico.

Só que Trump não se reelegeu, nem mesmo nos estados em que a indústria de automóveis tornou-se o símbolo da decadência — portanto, a região mais esperançosa das medidas que prometiam a volta ao passado, tornando “A América grande outra vez”. Antes dele, Maurício Macri não se reelegeu na Argentina e as revoltas no Chile, o baluarte do ultraliberalismo sul-americano, puseram em xeque o pensamento dominante, bem como o apregoado fim do Mercosul.


Auto Livraria

Trump não trouxe empregos

Como carros são os produtos mais complexos jamais produzidos em escala global, pareceu justo usá-los como parâmetro para entender as razões da brevidade do movimento de convencimento popular mais dispendioso desde a Segunda Guerra. É que se anunciou um recorde de 17,3 milhões de veículos vendidos nos Estados Unidos em 2019, o que parecia contraditório perante o resultado das urnas. A mesma noticia dava conta de que 2020 traria o segundo recorde seguido, com uma previsão de 17,6 milhões, apesar da pandemia, e que a proporção média de 60% dos emplacamentos devidos às picapes manteve-se no recorte temporal.

Não restava outra opção senão ir atrás dos números. De acordo com o relatório da Federal Reserve, as vendas confirmaram-se, parecendo que o mercado de automóveis estava a cruzar em céu de brigadeiro. Qual seria então o motivo de tanta insatisfação? Os gráficos a seguir, obtidos de uma tabela da mesma fonte que você pode baixar aqui, mostram que a política de Trump não trouxe mais emprego.

Detroit continua às moscas porque a produção de veículos espalhou-se pelo território dos Estados Unidos, fruto de uma guerra fiscal que também presenciamos por aqui

Pelo contrário, nota-se que houve uma queda na produção de mais de um milhão de veículos em média, enquanto as vendas domésticas continuavam subindo, mesmo a partir do Nafta, ou seja, as exportações do México continuaram a impactar crescentemente as vendas nos EUA, apesar de todas as medidas protecionistas adotadas. No período, de acordo com a mesma fonte, as importações líquidas de fora do Nafta pularam de 3,5 para 4,3 milhões, ou seja, entre automóveis vendidos às famílias, o mercado norte-americano continua inundado de veículos importados.

Teriam os Estados Unidos deixado de ter uma indústria de automóveis pujante? Uma produção doméstica girando em torno de 12 milhões de unidades diz que a segunda posição em relação ao mundo continua de importância indiscutível. Também parece continuar vigorosa, haja vista a recuperação no período Obama, partindo de uma queda de 50% provocada pela crise dos papéis podres em 2008. Detroit continua às moscas porque essa produção toda espalhou-se pelo território do país, fruto de uma guerra fiscal que também presenciamos por aqui. Outro fator foram as sobretaxas às matérias-primas semiprocessadas, como chapas, lingotes e tarugos de alumínio, cujo emprego é crescente para reduzir o peso dos veículos.

Motivos específicos são tema para várias teses de doutorado. Aqui cabe limitar ao fato de que a História caminha numa direção só, para o futuro. Volta ao passado é promessa impossível de cumprir. Nos 40 anos que nos separam dos anos dourados, ou do milagre econômico, muitas coisas mudaram.  Apesar de a China manter-se uma ditadura de partido único com o nome de “comunista”, adotou práticas capitalistas, seja nos meios de produção, seja nos de financiamento. O frete caiu para 10% do valor médio pago em 1975 e, mal ou bem, três quartos da população mundial vivem em países industrializados que competem entre si por mercados com uma similitude jamais vista.

Torçamos para que o mundo, em geral, e os Estados Unidos e o Brasil, em particular, encontrem no bom-senso seus caminhos. Enquanto isso, na última coluna do ano, este colunista deseja boas festas e que a pandemia passe logo.

Coluna anterior

A coluna expressa as opiniões do colunista e não as do Best Cars

Tags: Carro Micro e Macrocolunasindústria

Related Posts

The End of Detroit: onde as Três Grandes americanas erraram
Livros multimarca

The End of Detroit: onde as Três Grandes americanas erraram

10/04/2022
O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Brasil sem fabricantes de automóveis, doce ilusão

28/05/2021
O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Indústria de automóveis e aporte de capital, uma luz no fim do túnel

14/05/2021
O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Álcool: da fazenda aos postos, a saga continua

30/04/2021
O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Fábricas ou montadoras: afinal, o que faz a indústria de automóveis?

16/04/2021

Novidades da Auto Livraria

Scania: livro com 80 anos de ônibus, também no Brasil
Auto Livraria - Scania

Scania: livro com 80 anos de ônibus, também no Brasil

A trajetória da empresa sueca em ônibus desde 1911, incluindo a produção no Brasil - R$ 149

04/07/2025
Ford Galaxie e Landau: espaço e maciez nunca superados
Auto Livraria

Ford Galaxie e Landau: espaço e maciez nunca superados

Que carro nacional representou o máximo em conforto em todos os tempos? Conheça a história no vídeo

04/07/2025

Quadros decorativos

VW Kombi: quadros da “corujinha” aos modelos recentes
Auto Livraria - Volkswagen

VW Kombi: quadros da “corujinha” aos modelos recentes

Quadros decorativos das décadas de 1960 a 2000 com matérias e propagandas - a partir de R$ 59

03/07/2025
Caminhões e picapes Chevrolet: 3100, C-60 e outros em quadros
Auto Livraria - Chevrolet

Caminhões e picapes Chevrolet: 3100, C-60 e outros em quadros

Quadros decorativos com propagandas originais de utilitários e caminhões antigos - a partir de R$ 59

01/07/2025

Destaques em revistas

Quatro Rodas de 1975 a 1979: Opala, Landau, Dodge, 147 e mais
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas de 1975 a 1979: Opala, Landau, Dodge, 147 e mais

Grandes carros e motos em testes, corridas e edições especiais dos anos 1970 - a partir de R$ 19

01/07/2025
Quatro Rodas de 1970 a 1974: “Bizorrão”, SP2, Opala, Charger e mais
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas de 1970 a 1974: “Bizorrão”, SP2, Opala, Charger e mais

Revistas Quatro Rodas com testes, turismo, corridas e carros marcantes dos anos 70 - a partir de R$ 19

26/06/2025
  • Canal no Whatsapp
  • Instagram
  • Política de privacidade
No Result
View All Result
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos

Consentimento de cookies

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Clique em Aceitar para concordar com as condições ou Negar para não aceitar.

Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
Compre pelo Whatsapp