Mercedes-Benz Concept A e Classe A
A terceira geração do Classe A também teve um conceito anterior, no Salão de Xangai de 2011, mas dessa vez bastante próximo em estilo do carro final, já que apenas um ano os separava. Além de mudanças em faróis, retrovisores e grade, a Mercedes optou por lançá-lo apenas com cinco portas, o que o deixou menos esportivo que o estudo de três.
Mercury MC2 e Cougar
Interessada em rejuvenescer sua oferta, a divisão Mercury da Ford apresentava em um salão europeu (Frankfurt, 1997) o conceito MC2, um cupê de linhas suaves e faróis de perfil baixíssimo. Não demorou um ano para que o modelo de série aparecesse: o Cougar, derivado da plataforma do Mondeo e vendido na Europa sob a marca Ford. Os faróis tiveram de crescer, mas as linhas básicas do estudo foram preservadas.
Mitsubishi SST e Eclipse
No Salão de Detroit de 1998 os japoneses mostravam o Sophisticated Sports Touring, ou SST, com uma carroceria targa (aberta sobre os dois ocupantes) e desenho esportivo. Muito de suas linhas reapareciam no ano seguinte no Eclipse de terceira geração, apesar das formas mais discretas dos para-lamas e do acréscimo de uma janela lateral traseira ao cupê.
Nissan Z e 350Z
Reinterpretar um sucesso do passado como o Datsun 240Z nem sempre é fácil. A Nissan buscou um caminho de estilo com forte apelo nostálgico para o conceito chamado apenas de Z, do Salão de Detroit de 1999, mas acabou por escolher outro mais moderno para sua versão de produção, o 350Z lançado quatro anos mais tarde.
Nissan GT-R Proto e GT-R
O fabricante há de concordar: faltava muito ao conceito GT-R Proto do Salão de Tóquio de 2001 para merecer a sigla tão cultuada pelos japoneses depois de décadas do Skyline GT-R. Dali até o GT-R de produção passaram-se sete anos (uma versão ainda conceitual de 2005 já mostrava as linhas finais), mas o resultado foi muito bom em termos de desenho, mesmo que alguns traços básicos tenham sido aproveitados.
Opel Experimental GT e GT
Não é de hoje que o braço alemão da GM experimenta desenhos com carros-conceito. Em 1965 já mostrava o Experimental GT, um pequeno cupê esportivo capaz de superar 200 km/h. Três anos depois o GT entrava em produção com estilo quase inalterado, mas com faróis fixos (não mais escamoteáveis) e traseira revista.
Opel Signum
Quando mostrado como conceito, em 1997, o Signum parecia um Astra ampliado. Mas a Opel reviu sua estratégia e reposicionou o projeto como topo de linha, acima do Vectra, o que justificou adotar uma frente diferenciada já no Signum 2, de 2001. O modelo de linha era revelado em Genebra em 2003 com a plataforma do Vectra alongada e grande semelhança ao estudo inicial.
Opel GTC Geneve e Astra GTC
Concebido — como o nome sugere — para o Salão de Genebra de 2003, o conceito com base no Astra de terceira geração (Vectra hatch no Brasil) mostrava linhas esportivas e detalhes atraentes. Um pouco da esportividade foi perdido no GTC de série, lançado para 2005 como versão de três portas do Astra. Na quarta geração, o mesmo processo: o GTC Paris anunciava em 2010 o que se tornaria o novo Astra esportivo.
Opel Insignia
Desenhado pela Bertone, o modelo de conceito apareceu em Frankfurt em 2003 como proposta de sucessor do Omega, combinando formato hatch, portas traseiras corrediças e interior futurista. O Insignia de produção chegaria apenas em 2008 com a mesma tarefa de ser o topo de linha da Opel, mas com linhas e soluções mais convencionais.
Opel Antara GTC e Antara
Conhece esse utilitário esporte de algum lugar? Certamente, pois o Antara de 2006 originou o Saturn Vue e o Chevrolet Captiva, este vendido no Brasil. Antes deles, a Opel mostrou em Frankfurt em 2005 o Antara GTC, que sugeria apenas três portas e detalhes mais esportivos.
Peugeot 20 Coeur e 206 CC
Para antecipar as linhas de seu novo carro pequeno 206, a Peugeot levou ao Salão de Genebra de 1998 o 20 Coeur (20 coração), um simpático cupê conversível com teto rígido retrátil, solução que a marca francesa havia usado já nos anos 30. O 206 nasceu seis meses depois como hatch, mas em 2000 ganhou a versão CC, que reproduzia com fidelidade as formas e a solução de teto do conceito.
Plymouth Prowler
Com ampla liberdade de criação em torno do tema de um hot rod moderno, a recriação da ideia de um esportivo simples como os feitos “em casa” nos anos 40 e 50, os projetistas da Plymouth (divisão da Chrysler já extinta) desenvolveram o Prowler para o Salão de Detroit de 1993. Como o Viper, esse foi um conceito tão bem-aceito que justificou a entrada em produção em 1997. As poucas diferenças visuais em geral vieram por força da legislação, como faróis maiores, luzes laterais e maçanetas.
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