Auto Livraria Best Cars
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos
No Result
View All Result
Auto Livraria Best Cars
No Result
View All Result
Home Informe-se Colunas Carro, Micro & Macro

Tabelamento do frete: será o fim do Renovabio?

07/08/2018
in Carro, Micro & Macro

Carro Micro e Macro

Impulsionada pela greve dos caminhoneiros, medida pode destruir o programa de incentivo a combustíveis renováveis

 

No meu primeiro emprego, lá pelos idos de 1975, numa empresa ligada à Camargo Corrêa, meu chefe costumava dizer que “em fim de mandato até o cafezinho é frio”. É a mais pura verdade. Só quem já participou de uma reunião com integrantes comissionados de algum órgão público em fim de mandato, sobretudo sabendo-se que a possibilidade de reeleição é nula, presenciou a dificuldade que é conseguir que sirvam um mero cafezinho classificável como bebível.

Suponho que, no Legislativo, a máxima se reflita com até mais intensidade, especialmente para os deputados e senadores cuja possibilidade de reeleição seja desfavorável. É nessa ocasião, no “salve-se quem puder” que precede a entrega do cargo, que ocorrem as mais indigestas negociatas, afetando indelevelmente os setores menos representados, em favor dos muito representados e que tenham interesses mais urgentes.

 

Graças à política de preços da Petrobras, a gasolina subiu mais rapidamente do que os efeitos negativos do aumento do diesel para os canavieiros

 

Cenário desesperador para as usinas de açúcar: mais uma vez, teremos um superávit significativo na produção mundial de açúcar (foto: sistemafaep.org.br)
Cenário desesperador para as usinas: mais uma vez teremos superávit significativo na produção mundial de açúcar (foto: sistemafaep.org.br)

A Medida Provisória 832/2018 é uma prova de que, em fim de mandato, quem berra mais leva. Estamos falando do tabelamento do frete. Embora saibamos que isso afeta a economia como um todo, aqui analisaremos somente o que concerne ao uso dos automóveis e ao mercado de combustíveis.

Temos um cenário desesperador para as usinas de açúcar. Mais uma vez, teremos um superávit significativo na produção mundial de açúcar. O Rabo Bank, banco holandês especializado em agronegócios, prevê que os estoques ultrapassem 100 milhões de toneladas e o preço, já muito baixo (US$ 273/ton), caia ainda mais. Isso se deve a que a Índia e a Tailândia aumentaram sua produção a ponto de desbancar o Brasil — cuja produção está em queda — como monopolista do produto. Dois fenômenos levaram a isso.

O primeiro foi a política equivocada de manter o preço artificialmente alto, desviando-se matéria-prima para a produção de álcool carburante nas duas variações, hidratado e anidro (este é adicionado à gasolina). O segundo fato foi a chegada do mal da folha aos seringais tailandeses, que inviabilizou a produção de borracha e empurrou os agricultores locais a migrarem para a produção de cana. Como já discutido em outra coluna, o programa Renovabio tem o fim de mitigar esses efeitos, induzindo à substituição de combustíveis fósseis por biológicos sem interferência direta do Estado, mas com mecanismos típicos do mercado financeiro como apoio.

As coisas até que vinham melhorando nos últimos meses. Graças à política de preços da Petrobras, puxando o preço do álcool, a gasolina subiu mais rapidamente do que os efeitos negativos do aumento do diesel para os canavieiros — os maiores consumidores setoriais desse combustível, à base de 13 milhões de metros cúbicos ao ano. É que os efeitos do aumento do diesel foram mais sentidos no cultivo, enquanto o CCT (Corte, Carga e Transporte) estava sujeito às variações ditadas pela oferta e procura dos serviços em si. Com o tabelamento do frete, estima-se que o CCT suba de 20% para 30% do custo da cana posta na planta, pondo em risco a margem de quem trabalha à jusante ou à montante da usina.

 

 

Custo de renovação

As más notícias no setor vieram logo após algumas alentadoras como o Renovabio, a introdução das variedades de cana plantadas a partir de sementes e as variedades transgênicas imunes à broca. A substituição do plantio em mudas por semeadura promete baixar o custo da renovação dos canaviais para um terço do valor atual. Isso permite diminuir o ciclo das variedades no campo, permitindo adotarem-se os melhoramentos genéticos mais amiúde com ganhos crescentes de produtividade. Ao mesmo tempo, a imunidade à broca promete diminuir o número de aplicações de inseticidas, com ganhos de produtividade e, principalmente, ambientais.

Essas duas inovações fazem sonhar com um rendimento de até 200 kg por hectare de açúcar ou 210 l/ha de álcool. Isso significa manter — quando não aumentar — a produção nacional sem o aumento na área plantada de cana. Mesmo assim, requer aumentar o ritmo do plantio, o que requer investimento significativo. Hoje já não se persegue a produtividade em toneladas de cana por hectare: o foco é conseguir o máximo de álcool ou açúcar por hectare de cana colhida, o que, sem o tabelamento do frete, reduziria o custo da matéria-prima posta na mesa de recebimento da usina. Tabelando-se o frete, jogando para cima o custo do CCT, os sonhos que não forem frustrados serão postergados.

 

Com a venda direta, nada impedirá que o álcool seja adicionado ainda mais à gasolina e passemos, sem saber e sem redução de custo, de 27,5% para 40% ou mais

 

Só que os problemas não param aí. Soma-se a eles a decisão do juiz federal Edvaldo Batista da Silva Júnior, que autorizou a venda direta de combustíveis das usinas para os postos. Isso retirou a intermediação obrigatória dos distribuidores, o que, aparentemente, reduziria o custo do álcool em benefício dos consumidores. Será assim? Com a venda direta, nada impedirá que o álcool seja adicionado ainda mais fortemente à gasolina e passemos, sem saber e sem qualquer redução de custo, dos atuais 27,5% para 40% ou mais.

Na verdade, para burlar a fiscalização por volume, isso já é feito: o fraudador completa com água o tanque de álcool, tal que se mantenham os volumes comprados das distribuidoras. A diferença é que vai ficar ainda mais difícil pegar a fraude. A medida judicial traz ainda mais dois problemas. Um deles é derrubar a cobrança por substituição tributária, ou seja, a contabilidade tem que partir dos postos e não mais das distribuidoras, e muitos estabelecimentos são desobrigados da escrituração diária por serem enquadrados como EPP (empresa de pequeno porte).

O segundo problema é que destrói o Renovabio, haja vista que a compra dos C-Bios ocorreria justamente nas distribuidoras, sendo o dinheiro revertido às usinas para investimento em melhorias tecnológicas desde o campo até a produção de álcool. Interessante é observar que a medida judicial veio na esteira da greve dos caminhoneiros — antes não se falava nisso.

Como sói acontecer no Brasil, fatos novos criam alvoroço e medidas absolutamente impensadas, algumas com origem no Executivo e festejadas pelo Legislativo, outras oriundas do Judiciário. Em comum, todas demonstram fraqueza do Estado perante o feudalismo que reina por aqui desde o descobrimento.

Coluna anterior

A coluna expressa as opiniões do colunista e não as do Best Cars

 

Tags: Carro Micro e MacrocolunasRenovabio

Related Posts

O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Brasil sem fabricantes de automóveis, doce ilusão

28/05/2021
O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Indústria de automóveis e aporte de capital, uma luz no fim do túnel

14/05/2021
O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Álcool: da fazenda aos postos, a saga continua

30/04/2021
O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Fábricas ou montadoras: afinal, o que faz a indústria de automóveis?

16/04/2021
O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Indústria de automóveis: será que Trump vai deixar saudades?

01/04/2021

Novidades da Auto Livraria

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados

Revistas com o período da abertura das importações e nacionais de uma grande época - a partir de R$ 15

13/05/2025
Ford Ranger: revistas com a longeva geração da picape
Auto Livraria - Ford

Ford Ranger: revistas com a longeva geração da picape

Auto Esporte e Quatro Rodas com testes e comparativos em vários anos - a partir de R$ 19

13/05/2025

Quadros decorativos

XL, XLX e Sahara: quadros com motos Honda de uso misto
Auto Livraria - motos

XL, XLX e Sahara: quadros com motos Honda de uso misto

Quadros decorativos com propagandas e matérias de época da linha de 125 a 350 cm3 - a partir de R$...

12/05/2025
Chevrolet série 20: quadros com picapes dos anos 80 e 90
Auto Livraria - Chevrolet

Chevrolet série 20: quadros com picapes dos anos 80 e 90

Quadros com propagandas e matérias dos utilitários, incluindo modelos transformados - a partir de R$ 49

07/05/2025

Destaques em revistas

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados

Revistas com o período da abertura das importações e nacionais de uma grande época - a partir de R$ 15

13/05/2025
Oficina Mecânica: técnica, preparação e testes – 1990 a 1994
Revista Oficina Mecânica

Oficina Mecânica: técnica, preparação e testes – 1990 a 1994

Edições de 1990 a 1994 com testes de nacionais e importados, dicas de mecânica e "veneno" - a partir de...

06/05/2025
  • Canal no Whatsapp
  • Instagram
  • Política de privacidade
No Result
View All Result
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos

Consentimento de cookies

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Clique em Aceitar para concordar com as condições ou Negar para não aceitar.

Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
Compre pelo Whatsapp