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Home Informe-se Colunas Editorial

Portas “suicidas”, solução convincente em praticidade

06/06/2014
in Editorial

Fora de uso nos nacionais há meio século, a porta articulada atrás
volta com a Strada e mostra-se ideal para veículos com cabine compacta

 

Quando a Fiat apresentou a linha 2014 da picape Strada, em outubro passado, uma novidade chamou a atenção. Mais que o fato de oferecer uma terceira porta do lado do passageiro — a exemplo do Hyundai Veloster —, o utilitário mineiro foi o primeiro “carro” fabricado no Brasil em meio século a usar uma porta articulada na parte traseira, não na frente como usual (sem considerar o arranjo de porta dupla usado pela VW Kombi).

A referência temporal tem justificativa: quando foi lançada, a perua DKW-Vemag Universal — primeiro automóvel brasileiro pelas regras tributárias de época, que assim não consideravam o Romi-Isetta — tinha duas portas laterais desse tipo, que foram usadas também no sedã Belcar até 1963. Depois que a Vemag adotou portas convencionais também na frente, nunca mais um modelo saiu das linhas de produção locais com as portas de padrão inverso, embora a Ford Ranger Supercab com duas portas traseiras desse tipo, de fabricação argentina, tenha sido vendida aqui entre 1999 e 2001.

As portas articuladas atrás são mais antigas do que muitos imaginam: surgiram antes mesmo do automóvel, pois eram usadas em carruagens puxadas por cavalos. Diversas marcas empregaram-nas na história, sobretudo na primeira metade do século XX, e algumas as mantiveram no pós-guerra, como a Lincoln no Continental conversível — carro no qual J. F. Kennedy foi assassinado —, a Fiat na minivan 600 Multipla e a Toyota no Crown de primeira geração. Contudo, fatores de segurança levaram a seu progressivo abandono.

 

Em caso de abertura indesejada, o vento faria
a porta se abrir de vez, ao contrário da articulada
na frente: foi isso que lhe rendeu o apelido

 

É fácil entender por quê: no evento de uma abertura indesejada — por uso involuntário da maçaneta ou mesmo falha do trinco —, o movimento do carro e o vento fariam a porta se abrir de vez, ao contrário da articulada na frente, que tenderia a se manter fechada. Isso rendeu o apelido de “porta suicida”, tradução do inglês suicide door.  Mesmo com o carro parado, havia certo risco na hipótese de, ao ser aberta do lado do tráfego, a porta ser atingida por um veículo passando ao lado: enquanto a porta convencional abre e se danifica, a “suicida” pode prensar o ocupante ou lesar uma perna ou braço.

De resto, a abertura inversa traz possível constrangimento a mulheres de saia, que deixam de contar com a porta para proteger sua intimidade ao sair do carro… Razão para o DKW assim equipado ter recebido o apelido “dechavê”, um trocadilho entre a sigla do fabricante (pronunciada “decavê”, pois “W” em alemão é lido como “V”) e a expressão “deixa ver”…

Nos últimos 15 a 20 anos, a porta articulada atrás ressurgiu em aplicações específicas, em geral como porta traseira e com a novidade de eliminar a coluna central, deixando assim um vão de acesso bastante amplo ao se abrir também a porta dianteira. Nesse arranjo foi possível instalar a maçaneta traseira no próprio batente, o que impedia o acionamento acidental com as portas fechadas e ainda contribuía para a estética ao eliminar o dispositivo visível na parte externa.

Picapes com cabine estendida, como a Ranger mencionada, tinham nessas portas uma boa opção para acesso ao banco traseiro — o tipo convencional seria pequeno demais, a ponto de ser difícil entrar pelo estreito vão entre porta e assento. Logo se viu que a solução seria ideal também para agregar conveniência a modelos esportivos, como o Saturn SC da General Motors norte-americana, que ganhou sua “suicida” no modelo 1999. O fato curioso é que a terceira porta ficava do lado do motorista, ou seja, o intuito era mais facilitar a colocação de volumes e bagagens que dar acesso a passageiros (nesse caso caberia usá-la à direita, como na Strada). No Mazda RX-8, em 2003, vieram duas portas auxiliares articuladas atrás.

Portas traseiras com tal montagem e abertura independente das dianteiras voltaram ao mercado em 2003 com o Rolls-Royce Phantom e repetiram-se no modelo Ghost — mas com coluna central em ambos os casos —, enquanto o cupê Wraith e o conversível Phantom Drophead Coupe, que têm apenas duas portas, usam o tipo “suicida” na frente. A alemã Opel seguiu o mesmo caminho do Phantom na minivan Meriva de segunda geração, em 2010.

 


Auto Livraria

 

Mais prático do que parece

Como é usar a porta “suicida”? Depois de alguns dias com uma Strada Adventure nessa configuração, posso afirmar que é uma ótima ideia para veículos com pequena cabine, como picapes compactas e carros esportivos. A porta articulada atrás sem coluna central, como definida pela Fiat, permite um vão de acesso amplo e confortável que não seria possível com uma porta convencional. O processo de abri-la é prático, pois a maçaneta instalada no batente pode ser acionada para dentro ou para fora, e todo o arranjo me pareceu tão bem executado quanto esperaria da Engenharia do maior fabricante do País. Nem mesmo alguma perda em rigidez torcional é percebida ao dirigir em uso severo.

Se havia alguma dúvida quanto à solução encontrada para o cinto de segurança do passageiro da frente, ela se desfez. Assim que sua porta é aberta e o cinto liberado, o mecanismo de retração do cinto o puxa lentamente para trás, favorecido pela posição inclinada do trilho inferior — o que não acontece nos carros de duas portas conhecidos, nos quais o trilho plano pode deixar o cinto mais à frente e criar uma armadilha a passageiros desatentos. Em dezenas de aberturas da porta durante o uso familiar, o cinto esteve sempre onde deveria e não houve qualquer risco a quem saía do banco traseiro.

 

Foi realmente uma pena a Strada ser trocada
por um carro sem a genial porta. Se ao
menos a Rolls nos emprestasse um Ghost…

 

Para pais de crianças, que precisam ajudá-las nas cadeiras ou certificar-se da posição correta dos cintos, nada melhor. Era fácil entrar na cabine e chegar ao lado oposto (atrás do motorista) para conferir o cinto do filho mais velho, mesmo com o bebê já sentado em sua volumosa cadeira no lado direito do banco, pois os bancos dianteiros rebatem o encosto e avançam o assento, uma tradição dos Fiats. Foi realmente uma pena a Strada ser devolvida e vir um carro que, mesmo superior em outros aspectos, não tinha a genial porta “suicida”. Se ao menos a Rolls nos emprestasse um Ghost…

Soluções com mais um século de uso, se devidamente aprimoradas, podem continuar muito válidas e superar em praticidade aquelas que pareciam torná-las obsoletas. Que venham mais automóveis com portas articuladas na traseira.

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Tags: Carros do PassadocolunasEditorialFabrício SamaháPhantomsegurançaStrada

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