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Home Informe-se Colunas Eu um Carro e a Cidade

Meu amigão, o limpador de para-brisa

08/05/2019
in Eu um Carro e a Cidade

É daquele companheiro de amor e ódio, que só lembramos quando faz falta ou não funciona a contento

 

Durante muitos anos eu fui responsável por comunicação de companhias de serviços públicos essenciais. Um tempo, de energia elétrica; outro tempo, saneamento básico. São empresas exclusivistas, não há concorrência, de modo que o consumidor não tem escolha — a ele só resta consumir daquela empresa e ponto final. Logo, o cliente nunca se lembra da empresa de energia, exceto em uma única circunstância: quando ela falha ou falta.

Temos uma relação semelhante com os limpadores de para-brisa. Ele é um acessório que fica ali fazendo fita a vida toda, tipo uma furadeira guardada no armário ou aquele extintor de incêndio metido debaixo do banco do passageiro. Então, de repente e sem prévio aviso, você precisa dele e… ou vai ou racha. Ele sempre tem uma chance curta, no gargalo e sem as condições ideais, de mostrar que é necessário e merece ser amado por você tanto quanto uma bandeja, um pivô, uma bobina ou um desembaçador traseiro.

 

Ele sempre tem uma chance curta, no gargalo e sem as condições ideais, de mostrar que é necessário e merece ser amado por você tanto quanto um pivô ou uma bobina

 

Os limpadores pouco evoluíram ao longo de todo o tempo de existência dos automóveis como conhecemos. Continuam basicamente sendo uma espécie de rodo de borracha, semelhante aos que usamos no chão ou na pia de casa. Uma fina lâmina emborrachada, pressionada por uma haste, percorre a área do para-brisa de um lado ao outro, para remover as gotas de água que se acumulam e atrapalham a visibilidade. Tornaram-se um pouco mais aerodinâmicos, alguns têm lâminas duplas, articulações ou dispensam a armação metálica. Mas esses limpadores, tão elementares, fizeram a fama e a história dos carros a quem pertenceram ao longo dos tempos.

No primeiro Uno, o para-brisa parecido com um trapézio era limpo com apenas uma haste centralizada

Aqui nos trópicos, muitos vão se lembrar da única haste do Fiat Uno (depois Mille), que surpreendeu a todos pela racionalidade do projeto em 1984. Os carros de até então tinham para-brisa relativamente pequeno, com vidro quase plano, derivado de projetos antigos. Daí, chega esse italiano com frente em cunha e colunas dianteiras bastante inclinadas para os padrões da época, formando um para-brisa com um formato parecido a um trapézio visto de cima, que era facilmente limpo com apenas uma grande haste centralizada. Uau!

Era bom? Eu mesmo tive tal automóvel e achava que uma haste, apenas, era insuficiente para dias de chuvas volumosas. Além disso, para compensar a necessidade de percorrer maiores áreas, o movimento da haste era mais veloz, o que causava certo estranhamento. Um acionamento inesperado e o motorista podia assassinar um passarinho desinformado. De resto, a rápida varrida para a esquerda pegava de surpresa os cobradores de pedágio, que não raro tomavam uma esguichada. Toyota Etios e Renault Kwid são representantes modernos das hastes únicas, com complexas articulações pantográficas.

Ainda houve modelos com hastes contrapostas — que moviam a água naquele sentido como quem joga as duas mãos para fora, uma de cada lado — como as minivans Chevrolet Zafira e Citroën Xsara Picasso e, por duas gerações, o Honda Civic. É uma boa solução para vidros grandes no sentido vertical, pois o arranjo comum tende a deixar uma grande seção sem varrer no lado do passageiro.

O Fusca também é dono de um simpático, mas pouco eficiente, limpador. Curiosamente, ele varre o vidro no sentido contrário ao da maioria dos automóveis com volante no lado esquerdo. Duas palhetas minúsculas limpam o pequenino para-brisa. Mas o que eu gosto mesmo no Fusca, no Brasília, na Variant e outros Volkswagens daqueles tempos é da bomba que espirra água para lavar o vidro, acionada por aquela tosca ventosa localizada próxima ao pedal de embreagem. Pise ali, bombeando várias vezes, e veja a água ser jorrada sobre o para-brisa às sopradelas.

 


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Problema de nascença

Sempre tenho momentos de amor e ódio com os limpadores. Sinceramente, mais de ódio. As palhetas, feitas de material que não se mantém em bom estado por muito tempo, sempre estão ressecadas e não fazem bem seu papel de limpar com eficiência. A menos que as troquemos a cada três meses — o que não será feito, é claro. Sempre acontece de sairmos com o carro nas manhãs com garoa ou orvalho e, ao acionar o limpador, ter aquela impressão de que o movimento riscou todo o vidro.

Teve épocas que me dediquei, de verdade, a cuidar dos limpadores e mantê-los caprichosamente em bom estado, executando à risca todas as recomendações do fabricante. Ainda assim, o desempenho sempre fica na linha do mediano. Bastam dois ou três usos intensivos e a gordura volta a se acumular sobre as palhetas e o vidro, de modo que a palhetada nunca fica totalmente eficaz: deixa pelo caminho uma superfície irregular, com resíduos que fazem o vidro distorcer e refratar os raios luminosos.

 

Mesmo com dedicação a cuidar dos limpadores e mantê-los caprichosamente em bom estado, o desempenho sempre fica na linha do mediano

 

A Xsara Picasso foi exemplo de uso de hastes contrapostas, adequadas a vidros grandes no sentido vertical

Daí, desisti. Deixo-o ali, sozinho, o tempo todo. Se depois de muito tempo de ostracismo ele me incomodar num dia úmido, passo numa loja qualquer e troco as palhetas — que vão durar só algumas semanas, eu sei.

Há outros inconvenientes no convívio com limpadores. O ruído das palhetas é um deles. Pode acometer um limpador saudável ou pode ser um problema crônico, de projeto, causado pela conformação do vidro ou dos materiais de atrito. Aquele nhec! nhec! que range ou guincha toda vez que a haste se movimenta. Tive um amigo que quase enlouqueceu tentando achar uma causa para o guinchado de seu limpador, que não se curava nem com palhetas novas, tampouco com a regulagem das hastes. Conformou-se ao saber com outros proprietários daquele modelo que a questão era de nascença.

E nada me alegra — e me incomoda ao mesmo tempo — mais do que o funcionamento metido a espertinho dos sistemas multiplexados, que conjugam determinadas condições para acionar automaticamente limpadores dianteiros ou traseiros. Pense naquele dia em que você parou seu carro embaixo de um ligustro no outono, naquele pesqueiro, no fim de tarde e após um dia de vento. Pega o carro, dá a partida, engata a ré e o sistema aciona o limpador traseiro sem pedir licença, com o vidro abarrotado de restos, galhos, gravetos, folhas e terra. Daí, penso. Quando quero, o danado não funciona. Quando não quero, ele está positivo, operante e proativo.

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A coluna expressa as opiniões do colunista e não as do Best Cars

 

Tags: colunasEu um Carro e a Cidade

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