Do Fusca ao Peugeot 206, do Jimny ao Santana, muitos ganharam um duradouro fôlego em outro país
Texto: Fabrício Samahá – Fotos: divulgação
Quanto tempo cada geração de um carro fica em produção? Seis anos, oito, às vezes 10… Isso nos mercados desenvolvidos. Quando ele sai de linha, muitas vezes continua a ser fabricado por décadas em outros países, onde preço e robustez importam mais que modernidade. É uma vida após a morte para os automóveis. Conhecemos alguns casos no artigo anterior e agora temos outros, mostrados em ordem cronológica. Se preferir, assista ao vídeo com mais imagens.
VW Fusca
O Volkswagen Käfer, Beetle, Fusca ou como preferir é um bom exemplo. A produção alemã parou em 1978, mas ele seguiu no Brasil até 1986, foi relançado em 1993 e parou de novo após três anos. No México, durou ainda mais: a série de despedida Última Edición (foto maior) saiu em 2003, depois de mais de 21 milhões de unidades mundo afora.
Opel Rekord
Na rápida sucessão da linha Opel Rekord alemã, a geração C (no destaque) durou de 1966 a 1972. No Brasil foi bem diferente: ele deu origem ao Chevrolet Opala de 1968, que passou por remodelações e ficou em linha até 1992 (foto maior).
Fiat 125
Na Itália o Fiat 125 (no destaque) foi feito de 1967 a 1972, mas a Polônia o lançou junto aos italianos como Polski Fiat 125P (foto maior) e o manteve até 1991. Uma evolução de estilo, o FSO Polonez, foi de 1978 a 2002.
Peugeot 504
Na França, 1983 foi o último ano para o Peugeot 504: uma vida longa, pois ele existiu por 15 anos. Outros mercados, porém, acharam que o resistente sedã podia ir bem mais longe: a China o fez até 1997, a Argentina até 1999, o Quênia até 2004 e a Nigéria por mais dois anos — 38 depois do lançamento europeu. A picape (foto maior) foi vendida no Brasil nos anos 90.
Opel Kadett
Nosso Chevrolet Chevette surgiu pouco antes do Opel Kadett C alemão (no destaque), em 1973. Só que o europeu trocava de geração em 1979, em 1984 e em 1991, quando dava lugar ao Astra. Aqui, o Chevette foi reestilizado (na foto maior o modelo 1985) e durou até 1993, chegando a conviver com o “neto” Kadett E, duas gerações mais novo.
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