O novo ano começou em ritmo de faxina para a Fiat no Brasil: seis modelos da empresa deixam de vez de constar de seu site, indicação de encerramento da produção ou, no caso de um importado, das vendas. Somado ao fim do Siena de primeira geração, que anunciamos em outubro, são sete Fiats que saem do mercado.
• Palio Fire: era a última versão do Palio lançado em 1996, que passou por reestilizações nas linhas 2001, 2004 e 2008 (esta última foi revertida quando apenas o Fire permaneceu, mantendo o desenho de 2004). Ele vai, mas deixa descendentes: a perua Weekend e a picape Strada.
• Idea: a minivan lançada em 2005 pouco mudou desde a reforma frontal e a troca de motor em 2010. Como o segmento vem encolhendo, desaparece sem deixar substituta.
• Linea: o sedã derivado do Punto apareceu em 2008 e nunca encontrou grande mercado, talvez pela escassez de espaço traseiro em um carro de perfil familiar. O hatch continua até que chegue ao mercado o projeto X6H, destinado a suceder tanto Palio quanto Punto.
• Bravo: em produção desde 2010, o hatch médio vendia pouco em um segmento que hoje representa baixo volume, cedido em parte aos SUVs compactos. Sentiremos saudades do esportivo TJet com motor turbo de 152 cv, pois o Punto de mesma versão também saiu de linha.
• Doblò Cargo: sai de cena a versão comercial, embora o furgão de passageiros continue. O Fiorino supre em parte a lacuna.
• Freemont: um dos primeiros resultados da união FCA, era o Dodge Journey rebatizado e com motor menos potente (de 2,4 litros; o Dodge tem um V6 3,6) restrito a poucos mercados. As últimas unidades trazidas do México eram modelos 2015. Lamentamos a perda de uma opção relativamente acessível de SUV grande com sete lugares. O Journey continua.
Com as eliminações, a linha Fiat agora tem os hatches Mobi, Uno, Palio (novo), Punto e 500, o sedã Grand Siena, a perua Weekend, as picapes Strada e Toro e o furgão Doblò, além dos comerciais Fiorino e Ducato.
Texto da equipe – Fotos: divulgação