A Renault comemora 30 anos do lançamento do Clio, o carro francês mais vendido na história, com mais de 15 milhões de unidades. Desse período, por 20 anos ele esteve presente no mercado brasileiro, apesar de termos recebido apenas duas de suas cinco gerações. Conheça um breve histórico do bem-sucedido modelo.
• Primeira geração – O Clio estreava em 1990 como sucessor do Renault 5. O pequeno hatch (3,70 metros de comprimento) marcava a estreia na marca de novo padrão de denominação com nomes em vez de números, para “melhorar a memorização dos veículos e dar-lhes dimensão mais quente e mais humana”, segundo a empresa.
Essa série foi oferecida com motores de 1,1, 1,2, 1,4, 1,6, 1,7, 1,8 e 2,0 litros a gasolina e 1,9 litro a diesel, com opção de transmissão automática de três ou quatro marchas. O mais potente foi o Clio Williams, com 147 cv no 2,0-litros de 16 válvulas para máxima de 215 km/h. Além da França, o primeiro Clio foi fabricado na Argentina (de onde vinha ao Brasil em 1996), Bélgica, Colômbia, Eslovênia e Turquia.
• Segunda geração – Era lançada em 1998 (acima) com linhas mais arredondadas, 7 cm a mais de comprimento e avanços em segurança: bolsas infláveis frontais e freios antitravamento (ABS) de série em toda a linha. Foi a única da série a oferecer um sedã, vendido com os nomes Thalia, Symbol e até como Nissan Platina em alguns mercados.
Foi esse Clio o primeiro produzido no Brasil, em 1999. No mundo existiram versões de 1,0, 1,2, 1,4, 1,6 e 2,0 litros a gasolina e 1,5 e 1,9 litro a diesel. Foi fabricado também no México. A estrela da linha era o Clio V6, “sucessor espiritual” do R5 Turbo: como ele, trazia motor central no lugar do banco traseiro, dessa vez um V6 de 2,9 litros com 230 a 255 cv. O segundo Clio teve vida bastante longa: na França até 2012, na Eslovênia até 2015 e na Argentina e na Colômbia até 2017.
• Terceira geração – Em 2005 o Clio crescia (acima), ganhava espaço e conveniências como cartão presencial para acesso à cabine e navegador. Era o primeiro carro da categoria a obter 5 estrelas nos testes de colisão Euro NCap. Pela primeira vez oferecia a versão perua Estate, mas a oferta de motores estava menor: 1,2, 1,4, 1,6 e 2,0 litros a gasolina e 1,5 a diesel. O mais potente foi o Renault Sport Clio 2,0 de 200 cv. O carro foi feito apenas na França, na Espanha e na Turquia.
• Quarta geração – Aparecia na Europa em 2012 (acima) com desenho mais ousado, maior comprimento (4,06 m) e opções como central de áudio R-Link e assistente de estacionamento. A perua e o hatch de três portas deixavam de existir. Foi produzido na França, Algéria, Eslovênia e Turquia.
Os motores eram de 0,9 e 1,2 litro com turbo, 1,2 aspirado (a gasolina) e 1,5 a diesel; pela primeira vez havia caixa de dupla embreagem e seis marchas. O esportivo RS vinha com um 1,6 turbo de 200 cv ou, na versão Trophy, 220 cv.
• Quinta geração – O mais novo Clio (acima), lançado em 2019, trazia plataforma mais moderna, faróis de leds, central de áudio com grande tela de 9,3 polegadas e versão híbrida com dois motores elétricos. A Estate retornava ao catálogo. Os motores eram de 1,0 e 1,3 litro com turbo, 1,6 na versão híbrida e 1,5 a diesel. Por enquanto é fabricado apenas na Eslovênia e na Turquia.
Texto da equipe – Fotos: divulgação