Janelas grandes
Para-brisa e janelas grandes marcaram a década de 1980, como no Monza e no Uno. Minivans como Renault Scénic (foto) e Citroën Xsara Picasso também abusaram das amplas janelas. Depois a tendência se inverteu, a chamada “linha de cintura” ficou mais alta e hoje os vidros estão menores, como no Hyundai HB20 e na Chevrolet Spin.
Faróis auxiliares
Quanto mais faróis, melhor. Era a regra nos anos 80, como no Ford Escort XR3 e nos Volkswagens Gol GT, GTS e GTI (acima): havia seis entre principais, de neblina e de longo alcance. Estes logo se tornaram raros, embora os de neblina sejam comuns hoje. Vez ou outra ainda se vê exagero em faróis, como nos seis da Strada Adventure.
Molduras laterais
Outra dos anos 80: largas molduras laterais para decoração, não só para proteger as portas de pequenas batidas. Exemplos de excesso eram Chevrolet Diplomata (acima a perua Caravan), Monza Classic e Gol GTS e GTI. Nos carros de hoje, até um friso estreito é incomum.
Frente sem grade
A grade dianteira ficou de fora do Escort XR3 e do Honda Civic (foto) no começo da década de 1990, além do Volkswagen Passat na Europa. Ela voltou aos três modelos, anos depois, e hoje está maior do que nunca em vários automóveis. Mas alguns recentes saíram sem ela, como o Fiat Uno.
Formato dos faróis
Faróis são alvo frequente da moda. Nos anos 70 os circulares deram espaço aos retangulares, e nos 80, ao formato de trapézio. Na década de 1990 a tendência foi o perfil baixo, permitido por tecnologias mais eficientes, como no Fiat Brava da foto. No novo milênio a tendência voltou a faróis mais altos, que tiveram seu auge em Agile, Cobalt e Spin da GM.
Estepe na traseira
Pendurar o estepe na traseira foi comum em utilitários esporte desde os anos 80. Depois do Ford Ecosport (acima), ele se espalhou para hatches como o Crossfox, minivans como a Idea Adventure e furgões como o Doblò. Seja pela facilidade de danificar outro carro em manobras, seja pelo acesso difícil ao porta-malas, quase todos o abandonaram. O Ecosport é um dos últimos.
Quebra-mato
Outro elemento para dar aspecto de aventura foi o protetor frontal ou quebra-mato. Poderia ser também quebra-pernas, pelo maior risco de ferir um pedestre em atropelamento… Ele equipou a Palio Adventure (acima) e a primeira Chevrolet Montana, mas após críticas as marcas deixaram de usar. Alguns só o simularam, como o Toyota Etios Cross.
Mais Curiosidades