Desde que a Renault anunciou — em 2005 — que fabricaria o Logan
no Brasil, o mercado aguardava com expectativa esse sedã que fez
fama na Europa ao oferecer espaço de carro médio a preço de
pequeno. Agora que o projeto da romena Dacia está entre nós, com
o logotipo do losango francês, o que se quer saber é como ele se
porta diante de adversários consagrados como o Siena da Fiat e o
Classic da General Motors.
Preço é mesmo um argumento do Logan. A versão Expression de 1,0
litro parte de R$ 29,5 mil e vai a R$ 34,5 mil com os opcionais
disponíveis (ar-condicionado, direção assistida e controle
elétrico dos vidros dianteiros e travas). Por este valor não se
compra Fiesta, Corsa ou mesmo Prisma com os mesmos equipamentos.
Restam o Siena Fire e o Classic.
O carro da Fiat começa em R$ 28,7 mil e passa a R$ 33,5 mil com os mesmos
opcionais do Renault, no chamado pacote Celebration 2. O
da GM, vendido a R$ 27,6 mil na versão Spirit básica e R$ 31,2
mil com ar-condicionado, não dá opção pelos
comandos elétricos.
Para tê-los deve-se
passar ao acabamento Super, que sai por R$ 33,3 mil com ar de série — portanto, ainda
dentro do limite estabelecido pelo recém-chegado.
Além do preço, os três modelos são concorrentes diretos
em proposta (sedãs de quatro portas para uso urbano e
pequenas viagens) e potência (76/77 cv o Logan, 70/72 cv
o Classic e 65/66 cv o Siena, sempre gasolina/álcool), que
compõem três dos quatro "Ps" de nossos comparativos. O novo
Renault só não coincide com os demais em porte, pois foge
ao padrão da categoria com suas dimensões mais para carro médio
que para pequeno. Continua |