O modelo Traction começou nos ralis no pós-guerra. Nos anos 50 e
60 foi o DS quem brilhou. E o SM também não fez feio, mas não teve
resultados que o levassem ao sucesso de seus antepassados. Em 1971
ganhou o Rali do Marrocos (abaixo) nas mãos de Jean Deschazeaux e
Plassard. Foi inscrito no Grupo 4 da FIA (Federação Internacional
do Automóvel) e era quase um modelo de série. Dos 59 que largaram,
só nove competidores terminaram a prova! Também nesse ano ganhou,
em sua classe, a Volta da França para carros, o famoso Tour de
France Auto.

No ano seguinte a empresa
desenvolveu melhor o carro (acima) para enfrentar grandes
competidores como Alpine A110,
Peugeot 504,
Lancia Fulvia e
Opel Ascona. O motor foi bem trabalhado e desenvolvia cerca de 240
cv. A carroceria especial, em plástico reforçado com
fibra-de-vidro, e o chassi tiveram o peso reduzido, ficando o
carro com um total de 1.200 kg. Tinha a traseira bem parecida com
a do modelo GS, o que lhe rendeu o apelido de Citroën GSM.
Esse SM (fotos ao lado) obteve o terceiro lugar geral (primeiro no
Grupo 5 da FIA) no Rali da TAP, realizado em terras portuguesas,
nas mãos do
competente e famoso sueco Bjorn Wadegaard, que até 1987 seria um
dos recordistas em vitórias em ralis mundiais. |

As chuvas
castigaram bastante o piso e o Citroën teve problemas com a
suspensão, mas fez uma recuperação brilhante. No famoso rali Bandama, na Costa do Marfim, os carros percorrem 3.900
km. Um SM terminou em sexto.

Participou também da 24
horas de Le Mans, na França, em 1972. Contra a vontade da fábrica,
o carro foi preparado por Guy Ligier. Nesta prova o presidente
George Pompidou fez a volta de apresentação, no SM presidencial,
seguido por três modelos brancos de série. Em 1971, 1972 e 1974 o
SM participou também da famosa 24 Horas de Spa-Francorchamps, na
Bélgica. Foi inscrito por escuderias privadas, que não conseguiram
o apoio da fábrica e tiveram pouco sucesso. |