
Em versão Longitude 4×4, novo utilitário esporte anda bem, consome pouco e agrada a quem dirige
Texto e fotos: Fabrício Samahá
Tão logo a FCA — Fiat Chrysler Automobiles — derivou a Fiat Toro da mesma plataforma que havia gerado o Jeep Renegade, a dúvida apareceu na cabeça de muita gente: como ficaria um utilitário esporte maior que aproveitasse a modularidade da arquitetura, sua tração integral e o eficiente motor turbodiesel? A resposta do fabricante veio pelo projeto 551 ou Jeep Compass, que o Best Cars submeteu a uma avaliação completa.
Lançado em setembro, o Compass é produzido em Goiana, PE, na mesma fábrica daqueles dois modelos e substitui o homônimo trazido desde 2012 dos Estados Unidos, que não chegou a fazer sucesso por aqui. Estão disponíveis três versões com motor flexível em combustível de 2,0 litros e tração dianteira (Sport, Longitude e Limited) e duas com o turbodiesel de mesma cilindrada e tração integral (Longitude e Trailhawk), que cobrem a gama de preços entre R$ 100 mil e R$ 150 mil, sem opcionais.
O desenho simples e atraente do Compass inspira-se no do Grand Cherokee, sem maior semelhança ao do Renegade; rodas do Longitude são de 18 pol
O que avaliamos, o Longitude Diesel, começa em R$ 133 mil e traz itens de série como ar-condicionado automático de duas zonas, auxílio para saída em rampa, câmera traseira de manobras, chave presencial para acesso e partida, controlador e limitador de velocidade, controle eletrônico de estabilidade, tração e anticapotamento, faróis de neblina, monitor de pressão dos pneus, rodas de alumínio de 18 polegadas, seletor de modos de condução, sensores de estacionamento traseiros e sistema de áudio com tela de 8,4 pol e navegador.
Acomodar a família no Compass é fácil, com amplo espaço na frente e atrás, mas a capacidade de bagagem de 410 litros é apenas razoável para seu porte
Com o acréscimo dos pacotes Safety (bolsas infláveis laterais dianteiras, de cortina e para os joelhos do motorista) e Premium (bancos de couro, sistema de áudio Beats com potência de 506 watts, limpador de para-brisa e faróis automáticos, retrovisor interno fotocrômico), chega a R$ 141.490. Ainda poderia ter teto solar por mais R$ 7.100. Mesmo que pareça caro, é competitivo com modelos de tração integral que não rodam com diesel, como Honda CR-V (2,0 litros, 150/155 cv, R$ 148 mil), e outros de tração dianteira, caso do novo Hyundai Tucson GLS (1,6 turbo, 177 cv, R$ 147,9 mil) e do Kia Sportage EX (2,0, 156/167 cv, R$ 140 mil). A garantia é de três anos.
Desenhado com inspiração no Grand Cherokee, o Compass impressiona bem por seu estilo simples e com vocação para ser duradouro. Em menor quantidade que no Renegade, há o que a Jeep chama de “ovos de Páscoa”, em referência aos que o coelhinho esconde no quintal para as crianças procurarem: uma salamandra junto ao limpador de para-brisa, um monstro do lago Ness na banda negra do vidro traseiro, o característico emblema de grade e faróis na parte interna da quinta porta.
Novo Jeep é espaçoso aos passageiros, mas não muito para bagagem (410 litros); salamandra e monstro do lago Ness estão entre os “ovos de Páscoa”
O interior mostra bom acabamento, incluindo os plásticos de qualidade apropriada ao preço. Ótimos os bancos dianteiros em conformação, densidade de espuma e apoios laterais, sem que faça falta o ajuste de apoio lombar. O volante de aro espesso ajuda na sensação de veículo forte, imponente. No quadro de instrumentos, um mostrador digital reúne computador de bordo, repetidor do velocímetro e indicação de pressão de pneus, tensão da bateria e temperaturas de líquido de arrefecimento, óleo lubrificante do motor e da transmissão.
Não menos vasta é a gama de funções da tela central de 8,4 polegadas do sistema UConnect: áudio, telefone por Bluetooth, climatização, navegador, câmera traseira de manobras (com guias que acompanham a posição do volante). As funções básicas de ar-condicionado e áudio têm botões físicos em repetição, mas eles ficam muito baixos e, ao ajustar o ar com som desligado, a tela permanece apagada e não se vê a temperatura escolhida: merece correção. Com alta qualidade de áudio pelos alto-falantes Beats, que incluem um de subgraves no compartimento de bagagem, o sistema inclui duas entradas USB e uma auxiliar, mas não integração a telefone.
Há bons detalhes por toda parte, como alarme volumétrico (ultrassom), apoios de braço centrais à frente e atrás, assento móvel do passageiro com porta-objetos, controle elétrico de vidros com função um-toque para todos e abertura/fechamento a distância, espelhos iluminados nos para-sóis, faróis e limpador de para-brisa automáticos, freio de estacionamento com comando elétrico, indicação específica de porta mal fechada, quatro luzes de leitura e alças de teto, tanque de combustível sem tampa rosqueada, tomada de 12 volts no compartimento de bagagem e vidros traseiros que descem por inteiro.
Interior agrada em acabamento e itens de conveniência; ótimos os bancos dianteiros; tela central é ampla e fácil de usar, mas apaga com o áudio desligado
Alguns pontos admitem aprimoramento: os comandos de áudio atrás do volante não são intuitivos para quem não está habituado a produtos Chrysler, poderia haver mais espaço para pequenos objetos, a soleira não vem coberta pelas portas quando fechadas (Jeep, dê uma olhada no Toyota RAV4) e faltam faixa degradê no para-brisa e porta-luvas refrigerado. No carro avaliado os vãos entre painéis de carroceria não eram dos mais regulares, o que talvez se limite às unidades iniciais.
Acomodar a família no Compass é fácil: há amplo espaço na frente e para cabeças e pernas no banco traseiro, cuja largura até admite três adultos, mas em posições desconfortáveis — melhor que haja só dois. Por outro lado, a capacidade de bagagem de 410 litros é apenas razoável para seu porte, em que pese o uso de estepe temporário, alojado sob o assoalho. O banco traseiro vem bipartido 60:40, incluindo assento.
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Desempenho e consumo
Se motores a diesel não são a melhor opção para quem gosta de acelerar, o desempenho do Compass não decepciona, caso da aceleração de 0 a 100 km/h em 11,5 segundos e da retomada de 80 a 120 em 11,1 s. Como referência, o Honda CR-V (também 4×4, mas flexível e menos potente) registrou 13,1 e 12,6 s nas mesmas provas em sua avaliação. De modo geral o novo Jeep é pouco mais lento que o Renegade, coerente com seu maior peso.
Para medir aceleração tentamos de tudo: transmissão em automático ou manual, saída em primeira ou segunda, uso ou não do estol da caixa. E concluímos que o melhor tempo vem com estol e alavanca em D, que faz a saída em segunda e mudanças ao redor de 3.800 rpm. Embora em manual o motor possa ser levado a até 4.500 rpm, os resultados acabam piores, assim como ao selecionar a curtíssima primeira: perde-se tempo com mais uma troca sem benefícios.
O Compass mostrou-se também econômico, caso dos 14,4 km/l em rodovia: o CR-V havia feito apenas 9,7 km/l de álcool e, mesmo com o menor preço deste em relação ao diesel (em São Paulo, pelo menos), seu custo por quilômetro seria bem mais alto.
Aceleração | |
0 a 100 km/h | 11,5 s |
0 a 120 km/h | 15,9 s |
0 a 400 m | 18,6 s |
Retomada | |
60 a 100 km/h* | 9,3 s |
60 a 120 km/h* | 15,0 s |
80 a 120 km/h* | 11,1 s |
Consumo | |
Trajeto leve em cidade | 13,2 km/l |
Trajeto exigente em cidade | 7,1 km/l |
Trajeto em rodovia | 14,4 km/l |
Autonomia | |
Trajeto leve em cidade | 713 km |
Trajeto exigente em cidade | 383 km |
Trajeto em rodovia | 778 km |
Testes efetuados com diesel; *com reduções automáticas; conheça nossos métodos de medição |
Dados do fabricante
Velocidade máxima | 194 km/h |
Aceleração de 0 a 100 km/h | 10,0 s |
Consumo em cidade | 9,8 km/l |
Consumo em rodovia | 11,4 km/l |
Consumo conforme padrões do Inmetro |
Instrumentos bem legíveis; tela de 8,4 pol serve a áudio, navegador e ar-condicionado; pressão de pneus e diversas temperaturas são mostradas no quadro
Motor conhecido traz bom desempenho
Em termos técnicos, o Compass nada traz de novo em relação ao Renegade: mesmo motor turbodiesel, igual transmissão automática de nove marchas, mesmas tração integral sob demanda e suspensão (leia mais no quadro abaixo). O que não constitui demérito: é um conjunto moderno, competente e apropriado para o novo utilitário esporte, apesar de seu peso 81 kg mais alto que o do “irmão menor”, ambos em versão Longitude Diesel 4×4.
A unidade Multijet II com potência de 170 cv e torque de 35,7 m.kgf revela-se mais que suficiente para o carro: responde bem desde baixas rotações, com retardo imperceptível para ação do turbo, e pode ser levada ao limite de 4.500 rpm com ruído e vibrações moderados. Em marcha-lenta é mais macio que o da Toro (questão de coxins, acreditamos) e o “clac-clac” típico do diesel só se nota em velocidades urbanas e com vidros abertos: em rodovia, na faixa de 120 km/h, passaria por um motor a gasolina.
Ar-condicionado de duas zonas, chave presencial, controle elétrico do freio, ótimos retrovisores, áudio Beats com alto-falante de subgraves, porta-objetos sob assento
Mesmo que desempenho não seja o objetivo de seu comprador, o Compass obteve marcas satisfatórias em nossas medições, como 0 a 100 km/h em 11,5 segundos (veja quadro na página anterior). Mais relevante é o consumo, que atingiu 13,2 km/l no ciclo urbano leve: associado ao menor preço por litro do diesel em relação à gasolina, garante redução expressiva no custo por quilômetro rodado, o que interessa sobretudo a quem roda muito. Claro que essa economia não é gratuita — a versão custa 24% a mais, incluindo a tração 4×4.
A unidade Multijet II de 170 cv revela-se mais que suficiente: responde bem desde baixas rotações e pode ser levada ao limite com ruído e vibrações moderados
A caixa automática opera com suavidade e responde bem aos comandos do acelerador. Ao contrário da Toro, foi comum vê-la aplicar a nona marcha em velocidades de rodovia, como 110 a 120 km/h. Mudanças manuais podem ser feitas pela alavanca seletora (sobe para trás, reduz para frente, padrão Fiat) ou pelos comandos junto ao volante. Quando ativado o modo manual, permanecem automáticas as trocas para cima a 4.500 rpm e as reduções ao abrir todo o acelerador. A exemplo dos colegas de plataforma, a segunda marcha é usada nas saídas normais: a primeira só entra por seleção manual ou ao usar o comando 4WD Low.
Low (baixa) que não indica reduzida no sentido habitual, de caixa de transferência para reduzir todas as marchas: o botão apenas aciona a primeira e desloca as mudanças para rotações mais altas. Outros comandos no console para uso fora de estrada são o 4WD Lock (bloqueia a repartição de torque entre os eixos em 50:50) e o controlador de velocidade em declive, que mantém o ritmo sem que o motorista precise frear ou acelerar. A versão Diesel traz ainda um seletor de programas para terrenos com as posições Snow (neve), Sand (areia), Mud (lama) e Auto (automática).
Motor com alto torque e caixa automática de nove marchas combinam-se bem para deixar o Compass ágil e econômico; suavidade mal denuncia o combustível
Com suspensões independentes que reprisam as do Renegade (leia mais abaixo), o Compass comporta-se muito bem: faz curvas com jeito de automóvel, só um pouco mais alto, com tendência normal a subesterço e alguma reação de sobresterço ao corte abrupto de aceleração, logo anulada pelo controle eletrônico de estabilidade. Rodar com divisão de torque bloqueada (4WD Lock) pareceu reduzir o subesterço e aumentar a capacidade de acelerar em curvas, o que faz sentido. Como os pneus Pirelli Scorpion Verde são mais para asfalto que para terra, os interessados em fora de estrada mais ousado devem trocá-los ou optar pela versão Trailhawk, que vem com os de uso misto.
A calibração macia dos amortecedores sugere um rodar confortável, mas deveria ser mais suave a absorção de impactos e irregularidades, sobretudo os curtos: nesse ponto ele é um típico Chrysler, bem diferente do acerto de suspensão habitual dos Fiats. A assistência de direção deixa-a leve em manobras e firme em velocidade — ainda assim, pouco mais de peso ao esterçar em rodovia seria bem-vindo e nota-se certa transmissão de impactos em curvas com piso ondulado. Os freios, corretos em dimensionamento e calibração, não revelam a atitude que estranhamos na Toro de pouca ação no começo de curso do pedal.
Os faróis com um refletor elipsoidal por lado são eficazes e contam com luzes diurnas halógenas — escolha incompreensível, pois há leds para luzes de posição que poderiam cumprir essa função. Faróis e luz traseira de neblina, repetidores laterais das luzes de direção e até ajuste elétrico do facho dos faróis (tão raro hoje) estão presentes. Apesar das restrições à visibilidade pelas largas colunas dianteiras e traseiras, os retrovisores biconvexos são irrepreensíveis.
Ajustes de tração integral e tipos de terreno adaptam o Compass ao fora de estrada; suspensão traz boa estabilidade, mas pode melhorar em irregularidades
Com o pacote Safety o Compass fica bem dotado de segurança passiva: acrescenta bolsas infláveis laterais dianteiras, cortinas e de joelhos do motorista ao conjunto de série, que abrange encostos de cabeça e cintos de três pontos para todos os ocupantes, fixação Isofix para cadeiras infantis e alerta para uso de cinto por motorista e passageiro ao lado. Contudo, pelo preço da versão, tais bolsas deveriam ser padrão.
Em síntese, o novo Jeep agradou muito em sua primeira avaliação completa. Oferece os atributos mais esperados de um carro desse tipo — torque, economia, espaço, rodar confortável, recursos fora de estrada — com poucas falhas, a maior parte passível de correção simples. É certo que R$ 141.490 são um bom dinheiro, mas a concorrência cobra valores nessa faixa por modelos similares em conteúdo e sem o motor a diesel, às vezes com tração simples. Por tudo isso, prevemos uma carreira de êxito para o novo modelo da FCA pernambucana.
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Comentário técnico
• O Compass compartilha com Renegade e Toro o motor Fiat Multijet II italiano, em uso desde 2008 pelo grupo em automóveis, que já contou com potência de 110 a 192 cv. Entre seus recursos estão turbina de geometria variável, injeção eletrônica Bosch de duto único com capacidade para até oito injeções por ciclo de combustão, recirculação de gases de escapamento e filtro de partículas.
• Um dos benefícios do uso de nove marchas pela transmissão automática é o grande espectro de relações (divide-se a primeira pela última), nada menos que 9,8, um dos maiores do mercado. Com isso o fabricante definiu uma primeira bem curta (não chega a 30 km/h com o limite de 4.500 rpm) e uma nona longa (120 km/h com 1.900 rpm) sem obter intervalo muito grande entre as marchas, que seria inadequado a um motor a diesel.
• A tração integral Active Drive Low, um sistema sob demanda, opera com repartição de torque entre 100% à frente (em condições normais de aderência) e 60% à traseira. Essa divisão é alterada pelo seletor de modos de tração: programas para neve, lama e areia enviam mais torque às rodas de trás que o convencional, além de afetar a atuação do sistema antitravamento (ABS) de freios e do controle de tração. A Jeep chegou a prever que, ao iniciar uma subida com o limpador de para-brisa ligado, o sistema deixa a transmissão à traseira preparada para atuar por entender que há maior risco de patinação dos pneus dianteiros.
• Para a suspensão traseira a FCA escolheu o arranjo McPherson, como no Renegade, em vez do multibraço da Toro — mais importante para um veículo de carga, por lidar melhor com a variação de peso entre carro vazio e carregado. Na versão 4×4 é empregado um subchassi, para a fixação de dois elos laterais e das semiárvores de transmissão; a altura de rodagem é pouco maior, com vão livre mínimo do solo de 218 mm (versão Longitude) ante 210 mm do 4×2; e molas e amortecedores ganham novas definições para um rodar mais firme.
• O Longitude 4×4 tem ângulo de entrada de 28,7°, de rampa de 23,2° e de saída de 31,9°. No Trailhawk os valores passam para 29,1°, 23,7° e 33,1° (na ordem) e o vão livre sobe para 229 mm. Outras diferenças dessa versão fora de estrada para a que avaliamos são pneus de uso misto em medidas 225/60 R 17 (em vez de pneus mais para asfalto 225/55 R 18), ganchos de reboque, protetores de cárter, da transmissão e do tanque de combustível e mais um programa, o Rock (pedra), para o seletor de modos de condução.
Ficha técnica
Motor | |
Posição | transversal |
Cilindros | 4 em linha |
Material do bloco/cabeçote | ferro fundido/alumínio |
Comando de válvulas | duplo no cabeçote |
Válvulas por cilindro | 4 |
Diâmetro e curso | 83 x 90,4 mm |
Cilindrada | 1.956 cm³ |
Taxa de compressão | 16,5:1 |
Alimentação | injeção direta, turbocompressor, resfriador de ar |
Potência máxima | 170 cv a 3.750 rpm |
Torque máximo | 35,7 m.kgf a 1.750 rpm |
Potência específica | 86,9 cv/l |
Transmissão | |
Tipo de caixa e marchas | automática / 9 |
Relação e velocidade por 1.000 rpm | |
1ª. | 4,70 / 7 km/h |
2ª. | 2,84 / 11 km/h |
3ª. | 1,91 / 16 km/h |
4ª. | 1,38 / 22 km/h |
5ª. | 1,00 / 31 km/h |
6ª. | 0,81 / 38 km/h |
7ª. | 0,70 / 44 km/h |
8ª. | 0,58 / 53 km/h |
9ª. | 0,48 / 64 km/h |
Relação de diferencial | 4,33 |
Regime a 120 km/h | 1.900 rpm (9ª.) |
Regime à vel. máxima informada | 3.650 rpm (8ª.) |
Tração | integral sob demanda |
Freios | |
Dianteiros | a disco ventilado (305 mm ø) |
Traseiros | a disco (278 mm ø) |
Antitravamento (ABS) | sim |
Direção | |
Sistema | pinhão e cremalheira |
Assistência | elétrica |
Diâmetro de giro | 11,3 m |
Suspensão | |
Dianteira | independente, McPherson, mola helicoidal |
Traseira | independente, McPherson, mola helicoidal |
Estabilizador(es) | dianteiro e traseiro |
Rodas | |
Dimensões | 7 x 18 pol |
Pneus | 225/55 R 18 V |
Dimensões | |
Comprimento | 4,416 m |
Largura | 1,819 m |
Altura | 1,645 m |
Entre-eixos | 2,636 m |
Bitola dianteira | 1,54 m |
Bitola traseira | 1,54 m |
Coeficiente aerodinâmico (Cx) | ND |
Capacidades e peso | |
Tanque de combustível | 60 l |
Compartimento de bagagem | 410 l (banco rebatido: 1.191 l) |
Peso em ordem de marcha | 1.717 kg |
Relação peso-potência | 10,1 kg/cv |
Garantia | |
Prazo | 3 anos sem limite de quilometragem |
Carro avaliado | |
Ano-modelo | 2017 |
Pneus | Pirelli Scorpion Verde |
Quilometragem inicial | 3.000 km |
Dados do fabricante; ND = não disponível |