A versão maior da tela de entretenimento, de 8 pol, vem apenas no pacote
de topo da Highline; o amplo porta-malas leva 605 litros, afirma a VW
O novo carro promete ainda ser bem mais econômico, tanto pelas reduções de cilindrada e peso quanto pelo emprego de injeção direta, parada/partida automática do motor e do câmbio DSG — antes era um automático de seis marchas. As suspensões conservam os conceitos do modelo anterior, dianteira McPherson e traseira multibraço.
O ponto alto é o comportamento em curva: com centro de gravidade baixo, a Variant mostra atitude previsível e os pneus seguram bem no asfalto
Embora a opção pela redução de cilindrada busque acima de tudo a eficiência energética,o “motorzinho” surpreendeu na avaliação feita no autódromo da Capuava, em Vinhedo, SP. Para um 1,4-litro montado em um carro de 1.357 kg, a aceleração surpreende logo de cara. O melhor é constatar a rapidez com que ela ganha velocidade mesmo a partir de rotações baixas, como 2.000 rpm. A 120 km/h em sétima marcha o regime é bastante baixo, 2.200 rpm; mesmo assim há disposição para retomadas sem redução.
Fizemos a maior parte do teste com o câmbio automatizado na posição “S”, de esporte, que faz as trocas para cima quando o conta-giros chega perto de 6.500 rpm. Na posição D (drive) as trocas são bem antecipadas, um modo de condição que prioriza a economia e o conforto. Quase nem se percebem as trocas e os comandos acompanham o volante, o que permite seu uso mesmo com o volante esterçado.
Com mais torque que o antigo 2,5-litros, o motor turbo move a Variant com
agilidade; as suspensões modernas garantem estabilidade das melhores
O ponto alto é o comportamento em curva. Com um centro de gravidade baixo se comparado ao de minivans e utilitários esporte, a Variant mostra uma atitude previsível e os pneus 225/45-17 (na versão Highline) seguram bem no asfalto. Muito perto do limite apresenta tendência ao subesterço, mas muito leve e fácil de controlar. Como já é de praxe nos carros dessa categoria e faixa de preço, a eletrônica está presente em sistemas de controle de tração e estabilidade, assistências de freios e dispositivos de segurança, como o fechamento automático dos vidros e teto solar em caso de risco de acidente.
É muito bom saber que existe vida no segmento das peruas, em época de domínio dos utilitários esporte. Trata-se de um alívio para quem gosta de dirigir mais perto do asfalto, com agilidade de respostas e eficiência no desempenho e no consumo, sem abrir mão de espaço interno, conforto e esportividade. Que venham outras!
Mais Avaliações |
Ficha técnica
Motor |
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Posição | transversal |
Cilindros | 4 em linha |
Comando de válvulas | duplo no cabeçote |
Válvulas por cilindro | 4, variação de tempo |
Diâmetro e curso | 74,5 x 80 mm |
Cilindrada | 1.395 cm³ |
Taxa de compressão | 10,5:1 |
Alimentação | injeção direta, turbocompressor, resfriador de ar |
Potência máxima | 140 cv de 4.500 a 6.000 rpm |
Torque máximo | 25,5 m.kgf de 1.500 a 3.500 rpm |
Transmissão |
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Tipo de câmbio e marchas | automatizado de dupla embreagem, 7 |
Tração | dianteira |
Freios |
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Dianteiros | a disco ventilado |
Traseiros | a disco |
Antitravamento (ABS) | sim |
Direção |
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Sistema | pinhão e cremalheira |
Assistência | elétrica |
Suspensão |
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Dianteira | independente, McPherson, mola helicoidal |
Traseira | independente, multibraço, mola helicoidal |
Rodas |
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Dimensões | 6,5 x 16 pol ou 7 x 17 pol |
Pneus | 205/55 R 16 ou 225/45 R 17 |
Dimensões |
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Comprimento | 4,562 m |
Largura | 1,799 m |
Altura | 1,468 m |
Entre-eixos | 2,63 m |
Capacidades e peso |
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Tanque de combustível | 50 l |
Compartimento de bagagem | 605 l |
Peso em ordem de marcha | 1.357 kg |
Desempenho e consumo |
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Velocidade máxima | 205 km/h |
Aceleração de 0 a 100 km/h | 9,5 s |
Dados do fabricante; consumo não disponível |