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Sete lugares: escassas opções em um grande mercado

08/02/2013
in Editorial

Enquanto na Europa há 11 minivans dessa capacidade por
até R$ 80 mil, aqui são apenas quatro: um segmento inexplorado

 

Nas últimas semanas participei da orientação da compra de um novo carro para uma família amiga. O casal com duas crianças queria um carro não muito grande, nem muito caro, que pudesse levar também os pais dele para evitar a necessidade de seguirem em dois veículos nos frequentes passeios aos fins de semana. Mas seis pessoas, sendo que duas viajam em cadeiras infantis, foram o bastante para tornar a escolha bastante complicada.

Carros de sete lugares existem em variedade razoável no Brasil. A maioria é de utilitários esporte que custam mais de R$ 100 mil (o Fiat Freemont é um dos poucos abaixo disso, mas não muito), enormes, pesados, devoradores de combustível e nada práticos para o uso urbano. Como o carro do amigo não poderia ficar restrito a viagens, esses foram logo descartados. Já que ele não compraria um Fiat Doblò, muito menos uma VW Kombi, o caminho natural foi analisar as opções de minivans.

Aí começa o problema: com lugar para sete, são poucas hoje. A Citroën Grand C4 Picasso o agrada pelo espaço e as comodidades, mas supera R$ 90 mil. Além disso, incomodou o amigo o fato de insistir em uma mecânica superada, enquanto o produto similar da outra marca do grupo — a Peugeot 3008, que leva só cinco pessoas — usa motor e câmbio bem mais modernos.

Com preço a partir de R$ 70 mil, a Kia Carens parecia boa opção, mas o modelo atual está em fim de produção, com oferta reduzida no mercado, e o novo apresentado na Coreia do Sul ainda não tem previsão de chegada ao Brasil. De resto, a falta de freios com sistema antitravamento (ABS) nessa versão deixou o amigo indignado, com razão. A exigência do item implicaria optar pela Carens superior, de R$ 80 mil, já um tanto próxima da mais equipada C4. A alternativa da JAC J6 não o interessou pela ausência de caixa automática, que ele considera indispensável.

Ele decidiu-se então a comparar as duas opções mais acessíveis de minivans com tal capacidade, a Chevrolet Spin e a Nissan Grand Livina. A rejeição imediata ao estilo do carro da GM (“parece um porquinho da Índia”, ele definiu), a escassa potência do motor de 108 cv e uma infeliz experiência com essa marca fizeram o confronto pender para o lado da Nissan. Depois de lamentar as poucas opções de cores e a imposição do revestimento interno em couro preto (“insuportável depois de algum tempo exposto ao sol”, o amigo justificou, sempre com razão), ele escolheu com certa frustração uma Grand Livina com caixa automática, que custa cerca de R$ 60 mil.

 


Auto Livraria

 

Oportunidade perdida

Por que resolvi trazer essa história para o Editorial? Porque o caso me mostrou mais uma vez como o mercado brasileiro é limitado em opções, para prejuízo do consumidor e dos próprios fabricantes, que perdem a oportunidade de vender.

Já falei aqui da quase extinção dos conversíveis e das peruas, assim como da pouca variedade de opções em vários itens — do número de portas ao tipo de câmbio —, mas a escassez de minivans para sete pessoas é bem difícil de compreender. Difícil porque elas são a essência do carro familiar racional, aquele capaz de levar uma família com espaço, conforto e eficiência.

Comparadas a peruas, minivans são realmente mais pesadas e menos aerodinâmicas, mas é inimaginável levar sete pessoas (ainda que duas sejam crianças) em uma perua que não seja bem grande. Nunca houve tal opção em modelos brasileiros e, mesmo no exterior, é recurso restrito a modelos como a Mercedes-Benz Classe E, que traz dois pequenos bancos voltados para trás. Afinal, além do espaço longitudinal para três filas de assentos, é preciso prever condições aceitáveis de acesso aos lugares traseiros, nesse caso possível pela própria porta do compartimento de bagagem.

Por outro lado, se colocadas lado a lado com os utilitários esporte — tidos por muitos como os carros familiares do mundo moderno —, as minivans são claramente vantajosas. A combinação de teto alto e assoalho baixo facilita muito a acomodação e o acesso ao interior, sobretudo para passageiros idosos, como os pais do amigo que comprou a Grand Livina. Com mais peso concentrado próximo do solo, o centro de gravidade é rebaixado, com beneficio evidente ao comportamento dinâmico.

Estabilidade, como gosto sempre de lembrar, não é coisa de carro esportivo ou para quem acelera fundo: é do interesse de todos, pois aumenta a segurança em situações de emergência, como a manobra evasiva a um obstáculo inesperado. Em regra, considerando o mesmo espaço interno, uma minivan é também mais leve que um utilitário esporte e tem melhor aerodinâmica, itens que afetam o consumo de combustível e as emissões de gases.

Abro um site italiano, faço uma pesquisa por minivans de sete lugares com preço de até € 30.000 (R$ 79 mil) e encontro nada menos que 11 modelos: Chevrolet Orlando, Citroën Grand C4 Picasso, Dacia Lodgy, Ford C-Max, Ford S-Max, Mazda 5, Opel Zafira (gerações antiga e nova, esta duas à frente da que era fabricada aqui), Renault Grand Scénic, Toyota Verso e Volkswagen Touran.

Perto do preço máximo definido (€ 29.850) aparece a mais potente das mais de 130 opções: a Zafira Tourer com motor turbodiesel de 2,0 litros e 165 cv, dotada de itens de conforto e segurança que a Grand Livina do amigo nem sonha oferecer, como controle eletrônico de estabilidade e bolsas infláveis laterais e de cortina. Equipamentos que não se limitam a modelos mais caros, pois por € 20.750 (R$ 54,5 mil) eles equipam a Ford C-Max, derivada do novo Focus, com motor turbo de 1,0 litro e 100 cv e práticas portas traseiras corrediças. E, com exceção da Lodgy e da Orlando, o desenho de qualquer uma delas faz parecer que as poucas opções disponíveis por aqui vieram do milênio passado.

Os fabricantes do mundo todo estão de olho no mercado brasileiro como um dos poucos hoje com potencial de crescimento e boas margens de lucro, mas não têm oferecido opções para aproveitar todos os segmentos em que existe demanda. As vendas da Spin — apesar de seus pontos negativos — indicam que há espaço para minivans acessíveis de sete lugares por aqui. Os que tomarem a iniciativa primeiro terão as maiores chances de fidelizar a clientela.

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Tags: C-MaxC4 PicassocolunasEditorialFabrício SamaháGrand C4 PicassoGrand LivinamercadominivanScénicSpinZafira

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