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Home Informe-se Colunas Editorial

Carros com nome e sobrenome: cada caso é um caso

07/07/2014
in Editorial

A Fiat tira a designação “Palio” da Weekend, estratégia comum em
modelos já antigos, mas que cada marca interpreta de sua maneira

 

Entre as poucas novidades anunciadas pela Fiat para o modelo 2015 de sua perua compacta, uma chamou atenção: a Palio Weekend perde o nome Palio, passando a se chamar apenas Fiat Weekend (a versão aventureira, antes Palio Adventure e renomeada há algum tempo Fiat Adventure, muda outra vez e se torna Weekend Adventure). O fato pode parecer irrelevante para alguns — até por ser um carro em prorrogação de seu ciclo de mercado, já com 17 anos na mesma geração —, mas tem seu interesse para os que acompanham o setor de automóveis por mostrar como os fabricantes lidam com a força dos nomes.

Quando a Palio Weekend foi lançada, em 1997, rompeu a tradição da Fiat brasileira de usar nas peruas um nome específico, a exemplo da antecessora Elba (derivada do Uno) e, antes dela, da Panorama da linha 147. Na Europa sempre foi diferente, com o acréscimo de um sufixo ao nome do carro original, o que formava denominações como 500 Giardiniera, 127 Panorama, Regata Weekend, Duna Weekend (nossa Elba exportada para a Itália) e 600 Multipla, no caso uma minivan.

 

Na Ford sempre vigorou o método de associar
a perua ao automóvel: a Belina manteve de
1970 a 1991 o logotipo do sedã na tampa traseira

 

Em simultâneo à concorrente mineira, a Chevrolet tomava por aqui o mesmo caminho com a Corsa SW, que abandonava o hábito de peruas “independentes” como Marajó (anunciada como Chevette Marajó na publicidade inicial, é verdade, mas sem tal nome na carroceria), Caravan e Ipanema, esta derivada do Kadett. A exemplo dos italianos, os alemães da Opel — marca que fazia, em vários casos, os mesmos carros da General Motors do Brasil — preferiam acrescentar um sufixo ao nome do sedã, formando Kadett Caravan e Rekord Caravan, entre outros.

Na Ford brasileira, porém, sempre vigorou o método de associar a perua ao automóvel de origem para ajudar na consolidação de sua imagem. Assim, a Belina manteve por toda sua produção, de 1970 a 1991, o logotipo do sedã — Corcel, depois Corcel II em 1978, novamente Corcel em 1985 e por fim Del Rey de 1987 em diante — na tampa traseira, deixando o nome da perua para um aplique secundário nos para-lamas. O mesmo seguiu-se em 1992 com a sucessora Royale, que trazia o logo Versailles na tampa. Quando surgiu a Escort SW, em 1996, nem foi criado um nome próprio — na mesma época o Verona reestilizado ganhava a identificação de Escort sedã.

A Volkswagen usou desde o início Parati para sua pequena perua, mas parece ter ficado em dúvida ao lançar a mais luxuosa Quantum, em 1985. A exemplo da “prima” alemã Passat Variant (sufixo usado amplamente nas peruas VW de lá, assim como Caravan na Opel), ela foi apresentada com o nome do sedã original como prefixo: Santana Quantum. A designação da perua vinha em um pequeno logotipo, abaixo de Santana, nome este que desaparecia da carroceria já na linha 1987. Na matriz alemã a estratégia sempre foi a de vincular a perua ao hatch ou sedã. Até mesmo o Santana foi renomeado Passat sedã, três anos após o lançamento, por não ter alcançado o sucesso esperado.

 

 

Nomes vêm e vão com o tempo

Não resta dúvida de que uma denominação consagrada no mercado ajuda a vender, razão pela qual há nomes que atravessam várias décadas e gerações de carros — Cadillac Eldorado, Ford Fiesta, Escort e Mustang, Honda Civic e Accord, Nissan Maxima, Skyline e Patrol, Maserati Quattroporte, Mitsubishi Colt e Pajero, Opel Kadett e Astra, Toyota Corolla, Camry e Land Cruiser, Volkswagen Golf e Passat e muitos outros. Poucas são as marcas que ousam trocar de batismo a cada geração de uma linhagem, como tem feito a Fiat com Ritmo, Tipo, Brava/Bravo, Stilo e Bravo.

No entanto, quando o modelo já se consolidou no mercado, diferentes razões podem levar o fabricante a alterar a forma como ele é identificado. O que ocorre agora com a Weekend é que o Palio hatch já tem três anos de mercado em nova geração e, ao que tudo indica, não se prevê redesenhar a perua seguindo seu padrão. A Fiat então decidiu separá-los em termos de designação.

Na mesma marca ítalo-mineira, o nome Uno foi retirado da versão Mille em 1993, quando abriu espaço no logotipo para uma ilustração das colunas do Palácio da Alvorada, em Brasília, DF — espécie de reverência ao presidente da República Itamar Franco, criador do programa do carro popular, que naquele ano reduziu impostos para os modelos enquadrados em seus controversos critérios. O curioso é que o nome original ficou tão consagrado que, mais de 10 anos depois, quando a Fiat exibiu à imprensa um filme com relatos de proprietários, todos ainda o chamavam de Uno.

 

O nome Uno foi retirado do Mille em 1993, mas
10 anos depois, em um filme da Fiat com
relatos de donos, todos ainda o chamavam de Uno

 

A intenção da fábrica, ao que tudo indica, foi diferenciar a versão de entrada para, de um lado, valorizar a opção do cliente por um acabamento superior — um Uno “de verdade” — e de outro abrir caminho para novas opções de Mille, como se veria nos anos seguintes com ELX, EP, SX e outros. Mas sabe-se que os planos da Fiat envolviam substituir o Uno pelo Palio, que estrearia em 1996 (o que acabou por acontecer… agora, 18 anos mais tarde). Quem sabe a ideia fosse manter o nome Uno no novo carro e reservar Mille para o antigo?

Caso semelhante foi o do Chevrolet Corsa sedã, lançado em 1995 e que em 2002 se renomeou Corsa Classic, a fim de se diferenciar da nova geração apresentada no mesmo ano apenas como Corsa. Passaram-se só alguns meses até que o prefixo fosse abandonado, restando ao veterano sedã a designação Classic. O inesperado é que hoje ele poderia se chamar Corsa novamente, pois sobreviveu àquele que deveria ser sucessor. Foi o mesmo caso do Escort Hobby, que apareceu em 1992 como opção mais acessível à nova geração do Escort: depois de breve transição, apenas o nome Hobby passou a ser estampado a sua traseira.

Uma variação dessa estratégia seria vista na minivan Renault Scénic, em 1998. De início o nome aparecia em um pequeno logotipo nas colunas das portas traseiras, enquanto a quinta porta trazia o nome de família, Mégane. As posições foram invertidas na reestilização de 2001. Entretanto, sua concorrente da Citroën — a Xsara Picasso — seguiu até os últimos dias com o nome do hatch original na tampa traseira, mesmo tendo permanecido em cena no Brasil por 10 anos desde que o Xsara se foi.

Como se vê, a questão de nomes e sobrenomes é tratada de diversas formas pelos fabricantes. A velha máxima de “cada caso é um caso” aplica-se bem a esse tema, pois há diferenças entre os mercados, as marcas e a imagem que elas desfrutam em cada local e em cada período da história.

Editorial anterior

 

 

Tags: colunasCuriosidadesEditorialFabrício Samahámercado

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