O motor de seis cilindros e 238 cv trouxe ganho importante em refinamento para o
utilitário esporte da Toyota, que manteve o padrão interno da versão SRV a diesel
O interior ganhou painel de formas mais retilíneas e volante dotado de comandos do sistema de áudio e do celular por interface Bluetooth. A maior novidade ficava por conta do sistema multimídia, com monitor de 6,1 pol sensível ao toque, responsável por controlar todas as funções de áudio e celular, mas não havia navegação por GPS. Os instrumentos do painel, antes distribuídos em três elementos circulares, passaram a se apresentar em bloco único. Continuava notória a necessidade de refinamento e qualidade de acabamento em relação a seus principais concorrentes.
“Força do motor, confiabilidade da mecânica, espaço interno; o veículo é extremamente seguro e confiável”, aponta o leitor
Em fevereiro de 2012 voltou a ser oferecido o motor 2,7 de quatro cilindros, agora flexível em combustível e com 163 cv quando abastecido com álcool (158 cv com gasolina). Três meses depois o motor 3,0 turbodiesel recebeu alterações para atender às normas de emissões poluentes da fase Proconve L6, o que exigia o uso do diesel S50, mas elevava a potência para 171 cv. Para acompanhar a evolução da unidade, o câmbio automático finalmente passava a contar com cinco marchas.
“Robusta, espaçosa e anda bem”
O SW4 compartilha com a Hilux picape, analisada no Guia em maio de 2011, os mesmos atributos apontados pelos proprietários. “Muito robusta, espaçosa, tem sete lugares, anda bem, não gasta muito (faz 7,5 km/l na cidade e 10,3 km/l na estrada) o ar-condicionado é eficiente e conta com saída para os bancos traseiros. O seguro também é bem mais barato que versão diesel”, enumera Alexandre F. Campos, de Tietê, SP, dono de um Hilux SW4 2,7 a gasolina, automático, 2010.
A frente voltou a ser modificada para 2012, quando o motor 2,7 tornava-se flexível e
o turbodiesel ganhava potência; nas fotos internas, a versão SR, mais simples
George Luiz Novaes Machado, de Jequié, BA, tem um Hilux SW4 3,0 turbodiesel automático 2008 e elogia muito seu utilitário esporte: “O principal é a força do motor, a confiabilidade da mecânica, a posição de dirigir, segurança, conforto do câmbio e piloto automáticos e o espaço interno. Sua presença produz impacto, chama a atenção. O veículo é extremamente seguro e confiável. Por força do meu trabalho, viajo bastante e preciso de um veículo econômico e com boa mecânica. Ele faz médias de 10 a 11 km/l na estrada e tem ótimos conforto e autonomia. Já escutei comentários de dois donos de guinchos que dizem nunca ter rebocado um Hilux SW4 por defeito mecânico”.
Poucos proprietários do Hilux SW4 opinaram em nosso Teste do Leitor; portanto, quanto aos principais aspectos negativos, usamos os relatos dos mesmos proprietários acima. Para Alexandre, “pelo preço, ainda faltam alguns acessórios obrigatórios nesse segmento, como piloto automático e computador de bordo. O painel também é muito simples, embora traga o necessário. Acho que poderia trazer bolsas infláveis do tipo cortina (como no Toyota RAV4), ao menos como opcional”. George mantém a mesma linha do outro proprietário: “Falta de qualidade no acabamento interno, faltando itens de conforto disponíveis em outras marcas e veículos muito mais baratos. O painel e o console têm aspecto muito pobre”.
Os demais proprietários também apontaram deficiências de acabamento e de equipamentos, mas de forma resumida. Esses sentiram falta de um sistema de áudio mais eficiente e também se queixaram de aspectos como as suspensões instáveis e o elevado desgaste do sistema de freio. Entre defeitos apresentados, foram relatados falha de fixação do protetor do tanque de combustível, defeito no motor dos limpadores do para-brisa, ruídos na suspensão e vazamento no retentor do volante do motor.
Ao analisar a compra de um SW4, tenha em mente que a revenda das versões com motor a diesel é mais fácil, mas as peças e o seguro são mais onerosos.
Veja opiniões de proprietários | Opine sobre seu carro |
Custos de manutenção
Concessionária | Mercado paralelo | |
Disco de freio (par) | R$ 895 | R$ 125 |
Pastilhas de freio dianteiras (par) | R$ 515 | R$ 80 |
Amortecedores (jogo de 4) | R$ 1.000 | R$ 830 |
Pneus (Bridgestone Dueller H/T, 265/70 R 16, cada) | R$ 880 | |
Para-lama dianteiro (cada) | R$ 1.155 | R$ 280 |
Para-choque dianteiro | R$ 830 | R$ 490 |
Farol (cada) | R$ 855 | R$ 500 |
Mão de obra (hora) | R$ 190 | – |
Preços médios para Hilux SW4 SRV 3,0 turbodiesel automático 2010 obtidos pelo Sistema Audatex (concessionária) e lojas de autopeças, em set/12; não envolvem instalação e pintura quando cabível |
Cotações de seguro
Custo médio | Franquia média | |
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Alto risco | R$ 20.150 | R$ 5.215 |
Médio risco | R$ 6.500 | R$ 5.105 |
Baixo risco | R$ 4.150 | R$ 4.980 |
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Alto risco | R$ 26.550 | R$ 6.530 |
Médio risco | R$ 8.470 | R$ 6.245 |
Baixo risco | R$ 4.975 | R$ 6.090 |
Custos médios obtidos em pesquisa da Depto Corretora de Seguros em set/12; conheça os perfis |
Compare as versões
Versão | Faixa de preço | Anos-modelo disponíveis |
SW4 SR 4×2 gas. manual | R$ 71.300 a R$ 77.030 | 2009 a 2010 |
SW4 SR 4×2 gas./flex. aut. | R$ 80.575 a R$ 93.940 | 2009 a 2012 |
SW4 SR 4×4 3,0 diesel aut. | R$ 145.760 | 2012 |
SW4 SRV 4×4 3,0 diesel man. | R$ 78.060 a R$ 105.170 | 2006 e 2010 |
SW4 SRV 4×4 3,0 diesel aut. | R$ 84.020 a R$ 148.170 | 2006 a 2012 |
SW4 SRV 4×4 V6 gas. aut. | R$ 90.355 a R$ 111.010 | 2009 e 2011 |
Versão | Combustível | Potência | Torque |
Motor 3,0 (até abr/12) | die. | 163 cv | 35 m.kgf |
Motor 3,0 (desde maio/12) | die. | 171 cv | 36,7 m.kgf |
Motor 4,0 gasolina | gas. | 238 cv | 38,3 m.kgf |
Motor 2,7 | gas. | 158 cv | 24,5 m.kgf |
Motor 2,7 flexível | gas. | 158 cv | 25,0 m.kgf |
álc. | 163 cv | 25,0 m.kgf | |
Preços fornecidos pela FIPE e válidos para set/12; dados do fabricante; desempenho e consumo não disponíveis |
Satisfação dos proprietários
A estatística não é publicada, pois o Teste do Leitor recebeu apenas 5 relatos até set/12