Auto Livraria Best Cars
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos
No Result
View All Result
Auto Livraria Best Cars
No Result
View All Result
Home Informe-se Carros do Passado

Ford Corcel: uma família que atendeu a muitas outras

02/07/2021
in Carros do Passado, Ford

Do sedã à Pampa, passando por Belina e Del Rey, a variada linha conquistou um público fiel por 30 anos

Texto: Francis Castaings e Fabrício Samahá – Fotos: divulgação

 

Até 1968 a Ford, que havia adquirido no ano anterior a Willys-Overland, fabricava no Brasil um sedã de grande porte — o luxuoso Galaxie 500 de origem norte-americana —, as picapes F-100 e caminhões médios e grandes. Não tinha nenhum modelo de automóvel que pudesse ser adquirido pelo grande público, um carro com dimensões compactas, simples, de bom desempenho, moderno e familiar.

A Willys, em parceria com a Renault, estava desenvolvendo o projeto “M” de carro médio, que na França daria origem ao bem sucedido R12 (leia quadro abaixo). Aqui a carroceria seria diferente, mais adequada ao gosto brasileiro. Embora a plataforma e o conjunto mecânico fossem projetados pela fábrica francesa, que era líder de vendas naquele país, haveria adaptações pela Ford ao motor, caixa de câmbio e suspensão para atender às condições mais severas no Brasil quanto a piso e combustível.

 

O Corcel no departamento de estilo da Ford: projeto herdado da Willys e da Renault

 

Em setembro de 1968 começava a produção na unidade de São Bernardo do Campo, SP, e em novembro era apresentado no VI Salão do Automóvel — já realizado no palácio de exposições do Anhembi — o Ford Corcel, com carroceria três-volumes de quatro portas. Junto dele também faziam sua estreia o Volkswagen 1600 quatro-portas, seu concorrente direto, que seria apelidado de “Zé do Caixão” devido às formas e às quatro maçanetas cromadas, e o Chevrolet Opala, maior que ambos e posicionado em outro segmento. O nome do carro havia sido escolhido entre 400 opções.

Seu desenho era simples e equilibrado, com predomínio de linhas retas, faróis circulares e pequenas lanternas traseiras retangulares. A grade com numerosos frisos cromados horizontais talvez fosse seu elemento mais chamativo. O capô do motor com abertura de trás para frente revelava preocupação com a segurança: em caso de destravamento acidental, tenderia a se manter fechado pelo ar que passava pelo veículo em movimento (a Chevrolet adotaria o mesmo padrão no Opala em 1975). A desvantagem era que as manutenções tinham de ser feitas pelos lados.

 

O primeiro modelo: quatro portas, linhas sóbrias, motor de 1,3 litro, 68 cv brutos

 

O interior mostrava acabamento simples, mas correto. O espaço interno era muito bom para os padrões da época, com boa posição de dirigir e ampla visibilidade, e havia escolha entre banco dianteiro inteiriço ou dois individuais e reclináveis. Já o porta-malas dispunha de adequado espaço para bagagens.

 

O Corcel trazia inovações tecnológicas como coluna de direção bipartida e circuito selado de arrefecimento

 

O motor de quatro cilindros e 1,3 litro usava comando de válvulas no bloco e cinco mancais de apoio do virabrequim, diferença para o anterior do Willys Dauphine/Gordini, que tinha apenas três. Embora derivasse da unidade do Renault 8, sua cilindrada ainda não havia sido adotada pela marca francesa. Com potência de 68 cv e torque de 10,4 m.kgf (valores brutos, padrão em nossa indústria na época), obtinha desempenho discreto para o peso de 930 kg.

 

Na mecânica, novidades como o sistema de arrefecimento selado com reservatório

 

O Corcel trazia soluções tecnológicas inéditas no Brasil, como coluna de direção bipartida e circuito selado de arrefecimento: o líquido expandia-se para um reservatório, em vez de evaporar para a atmosfera, o que evitava perdas e frequentes reposições (segundo a fábrica, seria trocado só a cada 30 mil quilômetros). A estrutura era monobloco. Embora a tração dianteira já fosse conhecida da linha DKW-Vemag, a da Ford era um sistema bem mais moderno. Suspensão e freios (com discos opcionais na frente, até então oferecidos apenas no Gordini) traziam segurança.

 

 

As rodas de 13 polegadas vinham fixadas por apenas três elementos, uma herança Renault, e usavam pneus diagonais ou radiais. A suspensão dianteira independente por dois braços transversais sobrepostos usava um arranjo peculiar: como a mola helicoidal ficava sobre o braço superior e apoiava-se na caixa de roda, mais acima, muitos acreditavam que se tratasse de um conceito McPherson. Era um conjunto macio e robusto, com curso mais longo que o do R12 e por isso adequado a nosso solo, mas uma escolha da fábrica quanto à caixa de direção logo traria problemas (leia quadro na página seguinte).

 

A publicidade: destaque para soluções técnicas incomuns ou mesmo inovadoras

 

No primeiro teste pela revista Quatro Rodas, o Corcel mostrou conforto: “Logo de início, a suavidade de marcha impressiona. A suspensão é boa, o câmbio engata fácil e o carro na arrancada responde com presteza, mas o peso reduz suas possibilidades esportivas. São formidáveis os freios. Era o carro que nos faltava. Suas linhas agradáveis envolvem um conjunto mecânico de alta qualidade e eficiência”.

O bom desempenho nas vendas, esperado do médio da Ford, confirmou-se. No primeiro mês de produção foram vendidos 4.500, número que chegava perto de 50 mil já em 1969. Corrigido o mal da direção, em 1971, ele se consolidou como um grande sucesso de mercado.

Próxima parte

 

Na Europa

Renault 12 1975
Renault 12 1970 Gordini
Renault 12 1975

O projeto da Renault que deu origem ao Corcel demorou um pouco mais para chegar ao mercado que o nosso: o R12 (acima) era lançado em outubro de 1969, um ano depois do “primo” brasileiro, com linhas pouco mais arredondadas e motor de 1,3 litro e 60 cv. A perua de cinco portas — opção que a Belina nunca teria — aparecia no ano seguinte, seguida pela versão esportiva Gordini do sedã (em azul na foto), com motor 1,6 de 125 cv, dois carburadores, cinco marchas e freios a disco nas quatro rodas. Atingia a máxima de 185 km/h. Uma variação só para competições, a 807/G de 160 cv, alcançava 205 km/h.

Líder de vendas na França em 1974, o R12 passava por evoluções de estilo e recebia transmissão automática. Saía de produção em 1980 na França depois de dois milhões de unidades, mas continuava em linha na Argentina, na África do Sul (com o nome de Virage), na Colômbia, na Espanha (pela FASA) e na Turquia.

Dacia 1300 Kombi 1972
Dacia 1310 1998
Dacia 1307 Pickup 1998

Foi fabricado também na Romênia pela Dacia como a série 1300 (fotos acima), lançada antes mesmo do francês e que teve variadas opções: perua, furgão (uma perua fechada), picapes de cabines simples e dupla, um hatchback. Recebeu numerosas alterações técnicas e de estilo para tentar se adequar aos novos tempos, com formas mais arredondadas, para-choques de plástico e até injeção eletrônica. O sedã durou até 2004, e a picape, mais dois anos, superando 2,5 milhões de unidades em toda a família.

Próxima parte

 

Page 1 of 7
12...7Next
Tags: BelinaCarros do PassadoCorcelDel Reydestaques do acervoFordPampaScala

Related Posts

Ford Corcel, Belina e Pampa: quadros de uma família duradoura
Auto Livraria - Ford

Ford Corcel, Belina e Pampa: quadros de uma família duradoura

17/06/2025
Dodge Charger: carro esporte com menos de 200 hp é brincadeira!
Auto Livraria

Dodge Charger: carro esporte com menos de 200 hp é brincadeira!

16/06/2025
Jeep: revistas com o valente 4×4 , a Rural e a Pickup
Auto Livraria - Willys-Overland

Jeep: revistas com o valente 4×4 , a Rural e a Pickup

16/06/2025
VW Santana e Quantum: catálogos com modelos 1997 e 2002
Auto Livraria - Volkswagen

VW Santana e Quantum: catálogos com modelos 1997 e 2002

13/06/2025
Quadros decorativos das simpáticas Vespas nacionais
Auto Livraria - motos

Quadros decorativos das simpáticas Vespas nacionais

12/06/2025

Novidades da Auto Livraria

Ford Corcel, Belina e Pampa: quadros de uma família duradoura
Auto Livraria - Ford

Ford Corcel, Belina e Pampa: quadros de uma família duradoura

Quadros decorativos com propagandas e matérias da linha em duas gerações - a partir de R$ 59

17/06/2025
Dodge Charger: carro esporte com menos de 200 hp é brincadeira!
Auto Livraria

Dodge Charger: carro esporte com menos de 200 hp é brincadeira!

Assim a Dodge anunciou o modelo mais esportivo de sua linha: conheça a história no vídeo

16/06/2025

Quadros decorativos

Ford Corcel, Belina e Pampa: quadros de uma família duradoura
Auto Livraria - Ford

Ford Corcel, Belina e Pampa: quadros de uma família duradoura

Quadros decorativos com propagandas e matérias da linha em duas gerações - a partir de R$ 59

17/06/2025
Quadros decorativos das simpáticas Vespas nacionais
Auto Livraria - motos

Quadros decorativos das simpáticas Vespas nacionais

Quadros decorativos com a PX 200 produzida nos anos 80 no Brasil - a partir de R$ 79

12/06/2025

Destaques em revistas

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados

Revistas com o período da abertura das importações e nacionais de uma grande época - a partir de R$ 15

10/06/2025
Oficina Mecânica: técnica, preparação e testes – 1995 a 2001
Revista Oficina Mecânica

Oficina Mecânica: técnica, preparação e testes – 1995 a 2001

Edições com testes de nacionais e importados, dicas de mecânica e "veneno" - a partir de R$ 19

20/05/2025
  • Canal no Whatsapp
  • Instagram
  • Política de privacidade
No Result
View All Result
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos

Consentimento de cookies

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Clique em Aceitar para concordar com as condições ou Negar para não aceitar.

Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
Compre pelo Whatsapp