Auto Livraria Best Cars
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos
No Result
View All Result
Auto Livraria Best Cars
No Result
View All Result
Home Informe-se Carros do Passado

Saturn foi ousado projeto da GM contra os japoneses

22/07/2016
in Carros do Passado, Outros norte-americanos, Páginas da História

Com nova marca, nova fábrica e novos carros, os norte-americanos buscavam enfrentar o avanço nipônico

Texto: Fabrício Samahá – Fotos: divulgação

 

Das várias medidas da indústria norte-americana para combater o avanço japonês em seu território, uma das mais ousadas foi a instauração da Saturn pela General Motors. Quando tudo começou, em 1982, a proposta resumia-se a um modelo de automóvel compacto para os padrões locais, apresentado como conceito em 1985. Mas evoluiria para a criação de uma divisão com fábrica e rede de concessionárias exclusivas (no Canadá as revendedoras eram comuns a Isuzu e Saab, do mesmo grupo).

“Um novo tipo de fabricante de carros” era como a GM anunciava sua sétima marca nos EUA — ao lado de Buick, Cadillac, Chevrolet, GMC, Oldsmobile e Pontiac, embora tenham existido outras no passado —, que começava em julho de 1990 a produzir automóveis na também nova unidade de Spring Hill, no estado do Tennessee. Sua estratégia abrangia uma política de preços sem margem para descontos, frequentes na GM, e ênfase na satisfação com a assistência técnica.

A fábrica seguia métodos japoneses de controle de qualidade. A produção usava mínimos estoques (just in time) e todos os componentes, até pneus, tinham um só fornecedor — privilégio concedido aos que aceitassem seus padrões de exigência e negociação de preços. Funcionários eram tratados como parceiros, com poder de influenciar decisões por meio de suas equipes, e cada um podia parar a linha de montagem se detectasse um defeito.

 

O Saturn SL: plástico na carroceria, motor 1,9-litro, métodos orientais na fabricação

 

Os Saturns eram diferentes também como produtos. O sedã de quatro portas SL e o cupê SC usavam plataforma exclusiva com chassi espacial de aço e carroceria mista: portas, para-lamas e painéis laterais de plástico resistente a riscos e o restante de aço. Suas linhas eram ousadas para a época, com frente baixa e longa, ausência de grade (admitia ar pelo para-choque), amplo para-brisa, vidro traseiro bastante envolvente.

 

O SC adotava terceira porta “suicida” (aberta para trás), já vista em picapes, para facilitar a colocação de volumes pelo motorista

 

O sedã, que media 4,48 metros de comprimento e 2,60 m de distância entre eixos e pesava a partir de 1.053 kg, competia com Honda Civic, Nissan Sentra e Toyota Corolla. O cupê acusava 4,47 m, 2,52 m e 1.040 kg, na ordem, e enfrentava Honda CRX, Mazda MX-3, Mitsubishi Eclipse e Toyota Paseo. Seus faróis escamoteáveis, em voga na época, seriam abandonados na versão de entrada SC1 em 1993 — mesmo ano em que aparecia a perua SW. O interior podia ser confundido com o dos rivais japoneses.

Também inédito na GM, o motor de 1,9 litro com bloco de alumínio oferecia versões com comando de válvulas simples, duas válvulas por cilindro e injeção monoponto (potência de 85 cv e torque de 14,7 m.kgf) e comando duplo com quatro válvulas e injeção multiponto (124 cv e 16,9 m.kgf). Com tração dianteira, o SL e o SC podiam ter transmissão manual de cinco marchas ou automática de quatro com controle eletrônico; usavam suspensão McPherson em ambos os eixos e freios a disco na frente e a tambor atrás, os primeiros na categoria com opção por sistema antitravamento (ABS). No cupê, suspensão e direção tinham calibração mais esportiva.

 

O cupê SC usava faróis escamoteáveis; por dentro, semelhanças aos concorrentes

 

A revista inglesa Car gostou do que viu: “A qualidade de rodagem tem uma firmeza germânica. Sua referência em amortecimento foi a BMW. Imagine um motor de 124 cv, ajustado para torque, que empurre desde 1.000 rpm em quinta. Zero a 96 km/h requer cerca de 8,5 segundos com caixa manual e 9,1 s com a automática. Ele tem um jeito esportivo e é divertido de dirigir, qualidade que fugiu da maioria dos carros norte-americanos da GM por anos”.

Como o site canadense Autos.ca analisaria mais tarde, “o primeiro modelo imitou e, em algumas áreas, aprimorou a fórmula dos competidores importados. Oferecia um motor eficiente, suspensão independente, comportamento preciso e preço razoável. Tinha também recursos únicos, como os painéis à prova de riscos. Embora não tenha substituído o Civic e o Corolla como carro pequeno mais vendido da América do Norte, ele forneceu aos compradores uma alternativa nacional confiável no mercado de sedãs compactos”.

“Este sedã confortável e de boa estabilidade é repleto de custo-benefício, feito com atenção cuidadosa ao controle de qualidade”, definia a Motor Trend. Com a adoção de bolsa inflável para o motorista em 1993 e para o passageiro um ano depois, os cintos dianteiros deixavam de ter o criticado acionamento automático. “A Saturn Wagon é um veículo atraente. Oferece muito espaço interno, bolsa inflável de série e, do banco do motorista, parece um sedã esportivo. Elogiamos a suspensão pelo rodar firme com boas respostas e excelente previsibilidade”, acrescentava a Road & Track.

 

Mais espaço e teto arredondado nos modelos 1996; depois o SC ganhava faróis fixos

 

Alterações no interior dos modelos 1995 incluíam painel de instrumentos e console redesenhados, enquanto o cupê ganhava novos para-choques e lanternas traseiras. Um ano mais tarde o sedã e a perua adotavam linhas e teto mais arredondados, faróis maiores e aumento de espaço interno. O motor básico ganhava injeção multiponto para obter 100 cv e 15,8 m.kgf. O SC acompanhava a reforma para 1997: faróis fixos inclinados, formas mais curvilíneas e o mesmo entre-eixos do sedã. “Chassi ágil, motor potente e interior silencioso. Ficamos surpresos com sua natureza divertida de dirigir”, destacou a Car and Driver, que lamentou o rodar áspero e os ruídos internos.

 


Auto Livraria

 

Dois anos mais tarde o SC adotava terceira porta “suicida” (aberta para trás) no lado esquerdo. A ideia, já vista em picapes, mas nunca em cupês, era facilitar a colocação de pequenos volumes no interior pelo motorista, não a entrada de passageiros — para isso ela deveria estar no lado direito, como se veria no Hyundai Veloster. “A porta adiciona 21 kg ao peso, mas não penaliza sua integridade estrutural. O SC2 possui um caráter razoavelmente esportivo e levou 8,5 segundos para atingir 96 km/h. Não é um sonho de corredor de rua, mas provavelmente satisfará o comprador típico, que valoriza estilo e confiabilidade sobre desempenho puro”, analisou a Motor Trend.

Depois de reduções de ruídos e nova caixa automática em 1998, sedã e perua recebiam para 2000 faróis maiores, lanternas traseiras interligadas sobre a placa de licença e novos painel e volante. Apenas teto e tampa do porta-malas eram mantidos da carroceria anterior. Em comparativo a Car and Driver colocou o SL2 em nono lugar, à frente de Suzuki Esteem, Toyota Echo, Daewoo Nubira e Kia Sephia, mas atrás de Mitsubishi Mirage, Chevrolet Prizm, Hyundai Elantra, Dodge Neon, Honda Civic, Ford Focus, Nissan Sentra e Mazda Protegé (do 13°. para o 1°.).

 

No cupê, terceira porta à esquerda em 1999; o sedã mudava pouco, um ano depois

 

“O preço do Saturn é o mais alto do grupo e não há margem de negociação. Isso é muito ruim, porque ele não tem a qualidade ou a sofisticação para competir nesse valor. O melhor é o motor potente, mas sua frenagem foi abaixo da média, mesmo com ABS. Piores aspectos: conforto e qualidade. O painel tem moldagem rústica, o motor é ruidoso, espaço e conforto no banco traseiro são os piores”, alegava a revista ao constatar a defasagem do projeto.

Os modelos da série S deixavam o mercado em 2003, cedendo lugar ao sedã e ao cupê Ion. Embora os Saturns iniciais tenham obtido relativo sucesso — mais de dois milhões vendidos entre as três carrocerias —, a proposta da marca perdeu-se com o tempo, a começar pela exclusividade técnica. A série L de carros médios, de 2000, já recorria a plataforma e motores do Opel Vectra em um compartilhamento que se acentuaria nos anos seguintes.

Ao fim da década, toda sua linha usava mecânica e arquitetura comuns a outras divisões. Vários modelos eram iguais aos das marcas europeias Opel e Vauxhall; carrocerias de plástico já não tinham lugar. Com a crise de 2008 veio o golpe final: a GM decidiu priorizar quatro marcas (Buick, Cadillac, Chevrolet e GMC) e vender ou encerrar Hummer, Pontiac e Saturn — a Oldsmobile havia desaparecido em 2004. Fracassada a tentativa de venda à Penske Automotive Group, a fabricação da Saturn era encerrada em outubro de 2009, com prazo de um ano para fechamento das concessionárias. Acabava ali o sonho da divisão da GM contra os japoneses.

Mais Carros do Passado

 

Tags: Carros do PassadoGeneral MotorsPáginas da HistóriaSaturnSaturn SCSaturn SL

Related Posts

Ford Corcel, Belina e Pampa: quadros de uma família duradoura
Auto Livraria - Ford

Ford Corcel, Belina e Pampa: quadros de uma família duradoura

17/06/2025
Dodge Charger: carro esporte com menos de 200 hp é brincadeira!
Auto Livraria

Dodge Charger: carro esporte com menos de 200 hp é brincadeira!

16/06/2025
Jeep: revistas com o valente 4×4 , a Rural e a Pickup
Auto Livraria - Willys-Overland

Jeep: revistas com o valente 4×4 , a Rural e a Pickup

16/06/2025
VW Santana e Quantum: catálogos com modelos 1997 e 2002
Auto Livraria - Volkswagen

VW Santana e Quantum: catálogos com modelos 1997 e 2002

13/06/2025
Quadros decorativos das simpáticas Vespas nacionais
Auto Livraria - motos

Quadros decorativos das simpáticas Vespas nacionais

12/06/2025

Novidades da Auto Livraria

Ford Corcel, Belina e Pampa: quadros de uma família duradoura
Auto Livraria - Ford

Ford Corcel, Belina e Pampa: quadros de uma família duradoura

Quadros decorativos com propagandas e matérias da linha em duas gerações - a partir de R$ 59

17/06/2025
Dodge Charger: carro esporte com menos de 200 hp é brincadeira!
Auto Livraria

Dodge Charger: carro esporte com menos de 200 hp é brincadeira!

Assim a Dodge anunciou o modelo mais esportivo de sua linha: conheça a história no vídeo

16/06/2025

Quadros decorativos

Ford Corcel, Belina e Pampa: quadros de uma família duradoura
Auto Livraria - Ford

Ford Corcel, Belina e Pampa: quadros de uma família duradoura

Quadros decorativos com propagandas e matérias da linha em duas gerações - a partir de R$ 59

17/06/2025
Quadros decorativos das simpáticas Vespas nacionais
Auto Livraria - motos

Quadros decorativos das simpáticas Vespas nacionais

Quadros decorativos com a PX 200 produzida nos anos 80 no Brasil - a partir de R$ 79

12/06/2025

Destaques em revistas

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas 1990 a 1994: Omega, XR3, Uno Turbo, os importados

Revistas com o período da abertura das importações e nacionais de uma grande época - a partir de R$ 15

10/06/2025
Oficina Mecânica: técnica, preparação e testes – 1995 a 2001
Revista Oficina Mecânica

Oficina Mecânica: técnica, preparação e testes – 1995 a 2001

Edições com testes de nacionais e importados, dicas de mecânica e "veneno" - a partir de R$ 19

20/05/2025
  • Canal no Whatsapp
  • Instagram
  • Política de privacidade
No Result
View All Result
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos

Consentimento de cookies

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Clique em Aceitar para concordar com as condições ou Negar para não aceitar.

Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
Compre pelo Whatsapp