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Home Informe-se Carros do Passado Volkswagen

VW Gol: 40 anos em campo e uma coleção de taças

08/05/2020
in Volkswagen

O carro mais vendido de nossa história foi várias vezes pioneiro em tecnologias, mas também enfrentou tempos difíceis

Texto: Fabrício Samahá* – Fotos: divulgação

 

Substituir o Fusca foi um dos grandes desafios para a Volkswagen, em âmbito mundial, na década de 1970. O velho “besouro”, em que pese toda sua robustez, não atendia mais às exigências de conforto, segurança e eficiência dos consumidores de mercados mais desenvolvidos. Na linha europeia da empresa, a fase de transição dos motores arrefecidos a ar para os de refrigeração líquida, iniciada em 1973 com o médio Passat, havia levado a dois modelos de menor porte: o médio-pequeno Golf, em 1974, e o pequeno Polo, no ano seguinte.

No Brasil, a necessidade de um sucessor para o Fusca havia levado em 1973 ao Brasília, um projeto da Volkswagen local que alcançou grande sucesso, vendendo cerca de um milhão de unidades em nove anos. Contudo, o lançamento dos mais modernos Chevrolet Chevette (também em 1973) e Fiat 147 (três anos mais tarde) deixava patente a desatualização da fórmula tradicional da marca alemã, de motor traseiro arrefecido a ar e suspensão com barras de torção. O próprio Passat, lançado aqui em 1974, comprovava que as características mecânicas poderiam evoluir.

No contexto de hoje, a solução natural para lançar um novo carro pequeno seria escolher um dos modelos europeus (Polo ou Golf) e produzi-lo na fábrica a ser construída em Taubaté, SP. A estratégia de desenvolver modelos no Brasil, embora bem-sucedida no caso do Brasília, havia resultado em insucessos como o SP2 e o TL, sendo por isso contestada pela matriz alemã. Mas havia um problema: pelas condições das estradas locais e pelos hábitos de uso e de manutenção dos motoristas brasileiros, o carro precisava de uma plataforma mais robusta que as europeias.

 

A construção de maquete do Gol, a primeira feita em tamanho natural (acima à direita), a que foi enviada à Alemanha (embaixo à esquerda) e dois estudos de faróis

 

A Engenharia da Volkswagen, instalada na Fábrica II onde funcionava a antiga Vemag, no bairro paulistano Vila Carioca, passou então a desenvolver uma nova estrutura. O ponto de partida era a plataforma do primeiro Polo, desenvolvida na Alemanha pela equipe de Philipp Schmidt, que agora era diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da unidade brasileira. O projeto BX começou a nascer em maio de 1976, com o primeiro protótipo pronto em dezembro do ano seguinte.

 


Auto Livraria

 

Era o trabalho mais extenso e de maior autonomia já desenvolvido pela Engenharia local da marca, até então responsável por derivações da plataforma do Fusca. A exemplo do Passat, seria um carro de dois volumes com linhas angulosas, vidro traseiro inclinado, motor e tração dianteiros — mas a configuração hatchback, com a terceira porta abrangendo o vidro, foi escolhida em vez da fastback daquele modelo.

Para o desenho da parte posterior (que os alemães descreviam como “cortada a machado”), a Volkswagen não se inspirou nem no Polo nem no Golf: preferiu basear-se no Scirocco, um esportivo sobre a plataforma do segundo, fabricado pela Karmann-Ghia. Essa opção por um perfil mais baixo cobraria seu preço no espaço no banco traseiro, que no Scirocco não era tão relevante quanto seria no modelo nacional.

 

Polo
Golf
Scirocco
EA-276

Polo e Golf influenciaram o desenho, mas o vidro traseiro inclinado veio do Scirocco; o projeto EA-276 combinava em 1969 as soluções técnicas do carro brasileiro

 

Para dar nome ao sucessor do Fusca, a Volkswagen estudou mais de mil alternativas. Desistiu de Angra, que podia ser associado a usinas nucleares ou algo que pudesse explodir. Apolo estava registrada pela General Motors — seria usada mais tarde pelos alemães, com dois “L”, no sedã irmão do Ford Verona. Bravo, combinação de Brasil e Volkswagen, estava nas mãos da Ford (depois foi adotado pela Fiat no exterior e no Brasil). Lince também tinha dono, uma empresa fluminense de máquinas pesadas. Ao fim, a fábrica aprovou Gol, sugestão do jornalista Nehemias Vassão que, além de homenagear o momento máximo do futebol, mantinha a tradição de referência a esportes como Golf, Polo e Derby.

 

A escolha envolveu mais de mil nomes, como Angra, Apolo, Bravo e Lince: prevaleceu a sugestão de um jornalista de homenagear o momento máximo do futebol

 

Do ponto de vista técnico, o Gol teria diferenças significativas a seus “primos” alemães. Em vez da posição transversal de motor e transmissão, mais eficiente e favorável a uma frente curta, a Volkswagen do Brasil optou pela consagrada longitudinal. E — o que se constituiria em erro — no lugar da refrigeração líquida, já usada no Passat nacional, foi escolhido para o Gol o motor boxer arrefecido a ar de 1,3 litro do velho Fusca.

Esse conceito básico, embora nunca aplicado aos modelos europeus da marca, já existia na Alemanha em 1969 quando a Volkswagen desenvolveu o projeto EA-276, mais tarde exposto em seu museu de Wolfsburg. Com certo ar de Brasília, era um hatch com motor boxer dianteiro arrefecido a ar, traseira curta e eixo traseiro de torção — os mesmos elementos do primeiro Gol.

 

O estilo moderno era um destaque do Gol, que estreava em 1980 em duas versões; note na foto de traseira o centro das rodas destacado em relação ao aro

 

O novo carro chegava ao mercado em maio de 1980 nas versões básica e L. O desenho atual e agradável mostrava frente em cunha, boa área envidraçada, faróis e lanternas pequenos e simples e para-choques metálicos cromados. O interior combinava elementos do Passat a instrumentos retangulares em uma faixa horizontal, como na Variant II. Cintos de segurança dianteiros retráteis de três pontos, apoios de cabeça na frente, conta-giros, rádio e pneus radiais eram opcionais. O espaço no banco traseiro era um tanto escasso, mas o porta-malas oferecia boa capacidade (380 litros pela medição com esferas, usada pela marca), pois o estepe ficava junto ao motor. Podia ser ampliado para 1.200 litros com o rebatimento do banco traseiro.

 

 

Apesar do aspecto moderno, o carro não correspondeu às expectativas por um fator: o desempenho. O veterano motor de cilindros opostos com comando de válvulas no bloco estava pouco mais potente que no Fusca — passava de 38 para 42 cv e o torque de 9,1 para 9,2 m.kgf —, por conta da turbina axial de arrefecimento que não precisava de tanta vazão, pois o motor recebia ar direto por estar na dianteira, e por alterações como comando, válvulas e coletor de admissão.

Mesmo assim, além de destoar da concepção atual do Gol, a potência era insuficiente para suas pretensões e diante do que a concorrência oferecia. Não havia como se convencer com o “novo conceito de perfeição mecânica” anunciado na publicidade do carro, que o definia como “a expressão das últimas tendências da engenharia automobilística”.

 

O interior usava revestimento xadrez e instrumentos quadrados; o bom espaço para bagagem resultava da montagem do estepe junto ao motor

 

A Volkswagen deve ter acreditado que o carro só poderia dar certo, sobretudo no interior do País, com o consagrado coração do Fusca. Consta que uma corrente dentro da empresa defendeu até o fim a adoção de motor “a água” com comando no cabeçote, talvez com cilindrada reduzida para 1,3 litro, mas a produção dessa linha já andava no limite da capacidade. Por outro erro de avaliação, a marca priorizou a economia de combustível e optou pelo uso de menor cilindrada e um só carburador, quando o próprio Brasília vinha com 1,6 litro e, desde 1976, dupla carburação.

A suspensão dianteira McPherson com subchassi e estabilizador como opcional, a geometria de direção com raio negativo de rolagem e a traseira com eixo de torção de novo conceito seguiam os princípios básicos do Passat. As rodas de desenho peculiar, com o centro destacado em relação ao aro, favoreciam a refrigeração dos freios. Os pneus eram radiais e os freios tinham duplo circuito em diagonal (em caso de falha hidráulica, atuavam em uma roda dianteira e na traseira do lado oposto) com discos na dianteira. Era uma clara evolução técnica sobre o Brasília ou mesmo o Chevette. A caixa de transmissão de quatro marchas, a mesma do Fusca e da Kombi, dispensava a substituição de óleo por toda a vida do carro.

Próxima parte

* Bob Sharp colaborou com o texto que deu origem a este artigo

 

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