[Nome] Rossimar Nicolau
[Cidade] Goiânia
[Estado] GO
[Versão] CBR 600RR
[Motor] 600
[Ano-modelo] 2014
[Quilometragem atual] 15.000 km
[Combustível] Gasolina
[Tempo há que possui] Até 1 ano
[Grau de satisfação com a moto] Muito satisfeito(a)
[Grau de satisfação com a rede de concessionárias] Parcialmente satisfeito(a)
[Estilo] 5
[Acabamento] 5
[Posição de pilotar] 5
[Instrumentos] 2
[Conforto] 3
[Motor] 5
[Desempenho] 4
[Consumo] 5
[Câmbio] 5
[Freios] 5
[Suspensão] 5
[Estabilidade] 5
[Custo-benefício] 3
[Principais aspectos positivos] É uma moto extremamente confiável, só quebra se rodar sem óleo. Uso Motul 300V. Moto de manutenção simples, ao alcance até mesmo de mecânicos menos experientes com motos de alta cilindrada. Muito fácil de pilotar, agrada muito aos iniciantes pela leveza e facilidade de condução. Para quem tem experiência, ela vira um brinquedinho na mão e se ganhar uns “tapas” como escapamento, quick-shifter e acerto de suspensão vira um foguetinho para Track Days, incomodando as motos de 1000cc. A suspensão Showa BPF que passou a ser utilizada em 2013 deixou a moto mais confortável no desagradável asfalto brasileiro. Já tive uma 2008 e outra 2011 que tinham a suspensão antiga e essa era um pouco mais dura com o acerto original do que a nova suspensão para uso em rua. A suspensão também tem muito mais acertos, o que deixa a moto com melhores possibilidades de acerto para rodar em um Track Day. O torque em baixa melhorou com o novo acelerador e as novas carenagens deixaram a moto menos magrela, além de conferir um design mais agressivo e também senti uma melhora na aerodinâmica. Tenho 1,79m e sinto menos vento no peito com a bolha original do que com as CBR 600RR mais antigas. O amortecedor de direção HESD utilizado desde 2007 e derivado da MotoGP é o item mais valioso de segurança desta moto, proporciona grande estabilidade na moto e até hoje supera os amortecedores de direção de motos superiores e de cilindrada maior do que a CBR 600RR. Compare o amortecedor de direção original de uma BMW S1000RR, Ducati Panigale, Kawasaki ZX-10R com o original de uma CBR 600RR ou CBR 1000RR e entenda o que quero dizer.
[Principais aspectos negativos] Painel defasado, o mesmo desde 2007. É uma parte que deveria ter sido melhorada, pelo menos com shift light e indicador de marchas. Mesmo com a nova suspensão a moto também continua com o mesmo problema crônico da baixa durabilidade dos retentores de bengala dianteiros. Duram no máximo 10 mil km. Custo de reparo médio com mão-de-obra em oficinas especializadas fica em torno de R$ 300,00~R$ 400,00. A culpa não é da Honda e sim do nosso asfalto, mas já tive uma CBR 1000RR que usei por mais de 10 mil km e nunca “estourou” um retentor de bengala sequer.
[Defeitos apresentados] Os retentores de bengala estão sinalizando que vão começar a “merejar”. Um defeito muito pequeno para uma moto tão confiável e barata de se manter.
[Concessionárias] Na maioria incapacitadas de fazer serviços que vão além de trocar óleo e filtro. Prefiro as oficinais independentes especializadas.
[Comentários adicionais] A Honda tirou essa moto de linha devido às baixas vendas no exterior, mas também faltou atenção da marca para com os entusiastas desta moto. O produto não evoluiu ao nível das concorrentes de média cilindrada. Tenho esta moto porque gosto, porque é o mesmo motor utilizado no Mundial de Moto2 e isso me possibilita que consiga fazer preparações na moto no futuro. Uma pena sair de linha no final de 2017. O chassi é excelente, estável e contorna curvas com muita facilidade. O valor de revenda desta moto no mercado é excelente pois a moto não dá problema e é mais confiável do que todas as outras concorrentes e isso conta muito no Brasil. É algo que acontece mais ou menos como Honda Civic ou Toyota Corolla: faltam algumas modernidades, mas o essencial para uso e a confiabilidade estão lá.
[Best Cars] Sou leitor do Best Cars há mais de 10 anos e sigo firme por aqui. Que esse site esteja sempre disponível para nós entusiastas de carros e motos!
[Data de publicação] 8/9/17
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