Alumínio é usado em partes da carroceria e componentes de suspensão;
o motor V8 com dois turbos obtém 140 cv para cada um dos 4,0 litros
por cento do torque do motor seguem às rodas traseiras pelo sistema Quattro de tração integral em condições normais de aderência. Contudo, o diferencial central pode direcionar até 70% às dianteiras ou 85% às traseiras, de acordo com as condições. O diferencial traseiro esportivo, opção que faz parte do pacote Brasil, varia também a divisão de torque entre as rodas traseiras e pode ser ajustado em modos de uso Comfort e Dynamic.
são as articulações (links) de cada lado da suspensão dianteira, uma evolução do sistema de braços sobrepostos, capaz de lidar com as forças longitudinais e laterais de forma independente. Os braços de controle inferiores são forjados em alumínio, assim como os braços transversais superiores da suspensão traseira multibraço; também os cubos das rodas usam o leve material.
milímetros de seção têm os pneus, que no carro avaliado eram Pirelli PZero do tipo que roda mesmo vazio. A medida completa é 285/30 ZR 21 Y, cuja última letra indica aptidão para rodagem prolongada a até 300 km/h. As belas rodas com 9,5 pol de tala são de alumínio forjado, mais leve e resistente que o fundido.
A tração integral opera com divisão de torque variável; nas demais
imagens, caixa automática e freio a disco de carbono-cerâmica
milímetros: diâmetro dos discos de freio de carbono-cerâmica usados no eixo dianteiro. Em comparação aos de ferro fundido de 390 mm que vêm de série no modelo em outros mercados, eles pesam menos, têm durabilidade muito maior e garantem elevada eficiência mesmo em condições extremas de uso ou após solicitação prolongada. Seu visual, com uma superfície áspera e as pinças imensas, é um espetáculo à parte: lembram um carro de corrida mesmo sem ser acionados.
Os discos de freio de carbono-cerâmica têm
durabilidade muito maior e elevada
eficiência, mesmo em condições extremas
metros, o comprimento total da carroceria que combina aço e alumínio (20%) em sua construção e emprega o metal mais leve também nas cinco portas, capô, para-lamas dianteiros, estruturas dos para-choques e o quadro atrás do painel. Largura (1,936 m) e distância entre eixos (2,915 m) são também impressionantes.
é o coeficiente aerodinâmico (Cx) da RS6. Longe de indicar fluidez para o ar, ele reflete outras preocupações, como usar pneus extralargos, reduzir a sustentação em alta velocidade e admitir grande volume de ar para os órgãos mecânicos, o que implicou amplas tomadas no para-choque dianteiro. Por outro lado, a parte inferior do carro conta com amplas carenagens plásticas.
Com e sem a tampa de isolamento térmico, o brilhante motor V8; os
discos enchem as rodas de 21 pol; na última série, diferencial traseiro
esportivo, braços da suspensão posterior e o duplo escapamento
é o número de Kelvins da luz produzida pelos faróis de leds da RS6 Avant, itens de série no Brasil. Eles substituem as lâmpadas de xenônio e garantem farta e eficiente iluminação, corrigida conforme as condições, como ao abrir o facho para o lado da curva, ampliar seu alcance em alta velocidade e comutar entre os fachos alto e baixo conforme seja detectado outro veículo à frente (ou no sentido contrário) por uma câmera no retrovisor interno. O carro não precisa de faróis de neblina: acionado o comando referente, os leds adaptam-se para um facho mais baixo e largo, ideal para nevoeiro.
são as memórias de posição do banco do motorista, dotado de ajuste elétrico integral como o do passageiro, incluindo o apoio lombar; apenas a regulagem de apoio de coxas é manual.
zonas de ajuste de temperatura equipam o ar-condicionado da perua, uma para cada ocupante (ela vem configurada para quatro pessoas, sem lugar para um passageiro central no banco traseiro). Há difusores de ar também nas colunas centrais para atender a quem viaja atrás.
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Desempenho e consumo
A RS6 Avant foi por larga margem o carro mais rápido que já avaliamos, incluindo aqueles que não passaram por medições práticas (até alguns meses atrás usávamos simulações). Arrancou de 0 a 100 km/h em apenas 4,6 segundos, passou pelos 400 metros em 12,2 s (a mais de 180 km/h) e alcançou os 200 km/h em 14,2 s.
Provavelmente teria obtido tempos ainda menores com o assistente eletrônico de largada (launch control), que gerencia a rotação para máxima aceleração com mínima perda de aderência, mas que não nos foi possível ativar. Embora sem ele a rotação de saída fique limitada a 2.500 rpm (o estol da caixa automática), e apesar das quatro “patas” de 285 mm de seção agarrando o solo, a aceleração é tão furiosa que o controle de tração chega a ser ativado por instantes.
Retomadas também são rapidíssimas com essa Audi, capaz de passar de 80 a 150 km/h (note que fizemos medições até velocidades mais altas para esta avaliação especial) em 5,7 segundos. Claro que há um preço a pagar por tanta potência e pelas duas toneladas: o consumo de combustível, que até foi razoável em nossos trajetos-padrão, torna-se obsceno quando se colocam os cavalos para trabalhar de verdade.
Aceleração | |
0 a 80 km/h | 3,1 s |
0 a 100 km/h | 4,6 s |
0 a 120 km/h | 5,5 s |
0 a 150 km/h | 7,5 s |
0 a 180 km/h | 11,5 s |
0 a 200 km/h | 14,2 s |
0 a 400 m | 12,2 s |
Retomada | |
60 a 100 km/h (D) | 3,9 s |
60 a 120 km/h (D) | 5,2 s |
60 a 150 km/h (D) | 7,4 s |
80 a 120 km/h (D) | 3,5 s |
80 a 150 km/h (D) | 5,7 s |
Consumo | |
Trajeto leve em cidade | 7,1 km/l |
Trajeto exigente em cidade | 3,8 km/l |
Trajeto em rodovia | 9,8 km/l |
Autonomia | |
Trajeto leve em cidade | 479 km |
Trajeto exigente em cidade | 257 km |
Trajeto em rodovia | 662 km |
Testes efetuados com gasolina; conheça nossos métodos de medição |
Dados do fabricante
Velocidade máxima | 305 km/h |
Aceleração de 0 a 100 km/h | 3,9 s |
Consumo em cidade | ND |
Consumo em rodovia | ND |
ND = não disponível |
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