Moderno na construção, eficiente com seu três-cilindros, o
novo pequeno Volkswagen poderia oferecer mais pelos R$ 39 mil
Texto e fotos: Fabrício Samahá
Pela primeira vez desde que o Fusca se foi, o carro que representa a entrada à marca Volkswagen é um projeto global, o Up (leia mais sobre a tendência ao retorno do carro mundial). Lançado na Europa em 2011, depois de ser antecipado por um carro-conceito de 2007 que previa uso de motor traseiro, o Up estreia por aqui com a missão de substituir o Gol de segunda geração, produzido por 19 anos desde 1994 — não considere as reestilizações de 1999 e 2005 como novas gerações.
O Best Cars havia obtido boas impressões com o Up no evento de lançamento, mas faltava submetê-lo a uma avaliação completa. Decidimos ir além: ele é o primeiro carro a participar de nossas medições de desempenho e consumo entre os que não constam da seção Um Mês ao Volante. Esses testes passam a ser feitas daqui em diante com a maioria dos carros avaliados, com a diferença de ser usado apenas um combustível em motores flexíveis — seria preciso mais tempo, como nas avaliações de 30 dias, para repetir as várias medições após o esgotamento do tanque. No Up usamos gasolina, com a qual veio abastecido da fábrica.
Traseira mais longa e quinta porta com seção em chapa são exclusivas do Up
brasileiro; o motor admite ar pelo entorno do elemento do para-choque
Ao pedir o carro à VW, escolhemos a versão intermediária Move Up — ou Up Move, como sai no documento de circulação — por sua participação mais expressiva nas vendas em relação às mais caras High Up, Black Up, Red Up e White Up (existe ainda a básica Take Up; conheça cada configuração). O preço básico de R$ 30.300 traz itens de série como bolsas infláveis frontais, freios antitravamento (ABS) com distribuição eletrônica de força de frenagem entre os eixos (EBD), fixação para cadeira infantil em padrão Isofix, limpador/lavador e desembaçador do vidro traseiro, banco do motorista com regulagem de altura, espelho no para-sol do passageiro, cintos traseiros laterais retráteis de três pontos, três encostos de cabeça no banco traseiro, computador de bordo, conta-giros e relógio digital.
A ausência de grade é herança do conceito,
que não traria um motor sob o capô: restaram vãos
no para-choque para admitir ar para o radiador
Como avaliado, o Move Up passava a R$ 39.280 com os opcionais ar-condicionado, direção com assistência elétrica e volante ajustável em altura, rádio/CD com MP3 e entradas USB e auxiliar, controle elétrico de vidros e travas, alarme, rodas de alumínio, sensores de estacionamento na traseira e navegador Maps & More com tela de 5 pol destacada no painel, além da pintura metálica prata Lunar. Ficaram de fora apenas o revestimento dos bancos em couro sintético e faróis e luz traseira de neblina, que o levariam a R$ 40.220.
O estilo do Up pode ser definido como jovial e agradável, com bom resultado nas modificações feitas para o Brasil, como alongamento da carroceria em 6,5 centímetros na traseira e quinta porta com parte em chapa de aço, em vez de ser toda de vidro como no europeu. Chama atenção a ausência de grade dianteira, certamente herança do conceito que não traria um motor sob o capô. Restaram estreitos vãos ao redor do elemento do para-choque e em sua seção inferior para admitir ar para o sistema de arrefecimento. Detalhe positivo está nos vãos entre painéis metálicos, estreitos e muito regulares como não se vê em alguns carros mais caros.
Painel simples e bom acabamento no novo VW; os instrumentos incluem
pequeno conta-giros e mostrador digital para computador e outras funções
O interior é simples, mas bem resolvido. Há peculiaridades que não passam despercebidas, como os bancos dianteiros com encosto de cabeça integrado — que não trazem problema, mesmo para pessoas de estatura acima ou abaixo da média. A exposição de chapa nas portas é aceitável para o segmento, mas não a ausência de regulagem da ancoragem superior dos cintos de segurança: no caso do passageiro, que não tem ajuste de altura do banco, é comum o cinto ficar junto ao pescoço de uma pessoa com cerca de 1,70 m.
Os bancos são revestidos em tecido simples e os plásticos são todos rígidos, como esperado na classe, mas com montagem e aspecto adequados. Ainda que falte o ajuste do volante em distância, o motorista encontra posição cômoda com facilidade e nota os pedais pouco deslocados à direita — talvez menos até que no Gol ou no Fox —, um bom resultado para um carro tão compacto. Apesar da sensação inicial de apoio lombar insuficiente, não sentimos cansaço ao fim de quatro horas de viagem, sinal de que o encosto apoia como deve. O volante de boa pega traz desenho correto e até um apoio adequado ao pé esquerdo foi previsto (em carpete, sem reforço plástico), algo incomum em modelos pequenos. Fora do padrão VW é a reclinação dos bancos por alavanca, em pontos definidos.
O quadro de instrumentos traz um conta-giros pequeno demais, embora não tão crítico quanto no Fox de outros tempos por seu ângulo de indicação de mais de 200 graus. O Maps & More usa uma tela sensível ao toque e, além de sistema de navegação, serve para exibição do aparelho de áudio, do computador de bordo e do Blue Index (índice azul, a cor da consciência ambiental para a VW e outras marcas), recurso que indica se o motorista tem dirigido de forma econômica. Sua fácil remoção permite o uso da tela como lanterna, mas pode torná-la alvo fácil de furto.
Bancos dianteiros acomodam bem, apesar do encosto de cabeça integrado, mas
atrás falta espaço para três pessoas e o vão para pernas é bastante limitado
O computador (que tem repetidor no quadro de instrumentos) mostra todas as funções ao mesmo tempo na tela, uma facilidade incomum. Existe ainda a reprodução digital de mostradores analógicos para temperatura ambiente externa, rotação e temperatura do motor. Mas não espere que este último permita acompanhar pequenas variações: como em qualquer carro moderno, a indicação sobe logo para 90° C (também no indicador digital) e ali fica o dia todo, mesmo subindo e descendo serra íngreme.
Ao se ver a posição da tela do aparelho, bem diante dos difusores de ar centrais (que ficam em cima do painel e não voltados aos ocupantes), a dúvida é imediata: como fica a refrigeração da cabine? Submetido ao calor acima de 30° C habitual da região onde avaliamos os carros, o Up revelou um ar-condicionado bastante potente, mas a posição dos difusores traz efetiva desvantagem quando ele é usado de forma intensa: acaba-se dependendo muito dos difusores laterais e fica-se com a sensação de rosto mais frio de um lado que do outro, mesmo desviando o fluxo de ar. Para o clima brasileiro, saídas em posição convencional no painel seriam certamente preferíveis.
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Multifunção: além de navegador, a tela tátil de 5 pol do sistema Maps & More
serve ao computador de bordo, a marcadores de rotação e temperatura
(ambiente e do motor) e ao Blue Index, que estimula uma direção econômica
Há bons detalhes no Move Up, considerada a faixa de preço: alerta programável para excesso de velocidade, computador de bordo com duas medições, indicação específica de qual porta está mal fechada, interface Bluetooth para celular, cofre do motor com pintura igual à da carroceria (nem BMW tem usado mais), alarme com proteção por ultrassom, controle elétrico dos retrovisores, alerta para ambos os ocupantes da frente usarem o cinto, indicador de temperatura externa, limpador de para-brisa com função uma-varrida e tampa traseira com fechadura elétrica.
O Up desloca-se com desenvoltura, sem exigir
empenho anormal com o câmbio, e o
três-cilindros gira com relativa suavidade
Outros itens poderiam constar da versão, como função um-toque e temporizador para o controle elétrico de vidros, luz de cortesia e alças de teto para quem viaja atrás, iluminação no porta-malas, faixa degradê no para-brisa, espelho também no para-sol do motorista, banco traseiro bipartido, bolsas nos encostos da frente e entrada USB no sistema de áudio, que traz apenas conexão auxiliar.
Nos bancos dianteiros o Up tem a cabine um pouco estreita, mas não a ponto de incomodar. E atrás? Em que pese o bom espaço vertical, a acomodação das pernas e sobretudo dos ombros é bastante limitada — motorista e passageiro de 1,80 metro já devem causar problemas um ao outro, embora com ambos de 1,75 m a situação seja tranquila. É um carro homologado para cinco pessoas e com os cintos de cada uma, mas inadequado a levar três no banco traseiro, salvo se forem crianças e, claro, que não usem mais cadeiras.
Porta-malas de 285 litros é bom para seu porte; Isofix sobressai na classe; difusor
de ar atrás da tela perde eficiência; reclinação dos bancos não segue padrão VW
Em contrapartida, com o aumento de capacidade obtido com a traseira mais longa da versão brasileira, o Up transporta tanta bagagem quanto outros carros pequenos: 285 litros. Uma prática prateleira pode ser reposicionada em duas alturas, o que permite escolher entre assoalho mais alto (ao nível do vão de acesso) com porta-objetos na parte inferior e um piso mais baixo para pleno aproveitamento do volume útil — nesse caso o degrau para o vão de acesso é dos mais altos já vistos, o que pode incomodar para remoção de cargas pesadas. Abaixo vem o estepe, com pneu de mesma medida dos outros (a roda é de aço). A tampa destrava-se junto das portas, solução mais prática que o destravamento por chave do Gol.
Três-cilindros traz agilidade
O motor de três cilindros e 1,0 litro que a VW lançou no Fox Blue Motion no ano passado, com soluções bastante modernas (leia mais sobre técnica no quadro nesta página), serve a um carro pouco (35 kg) mais leve no Up. Sua potência de 75/82 cv e o torque de 9,7/10,4 m.kgf, na ordem gasolina/álcool, estão entre os maiores da cilindrada e nota-se distribuição muito boa pela faixa de rotações, como 85% do torque a 2.000 rpm. Mesmo com ar-condicionado ligado, o Up desloca-se com desenvoltura e não requer empenho anormal com o câmbio ou a embreagem para acompanhar o tráfego.
Em que pese o desbalanceamento inerente a um três-cilindros, o motor gira com relativa suavidade — até a oscilação em marcha-lenta notada no Fox, que lembrava um quatro-cilindros com rotação baixa demais, ficou bastante sutil no novo modelo. Vibrações estão bem presentes na faixa de 4.000 rpm, mas o nível de ruído é adequado na maior parte das situações; incômodo só aparece de 5.000 giros em diante.
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Testes de desempenho
Aceleração de 0 a 80 km/h | 10,3 s |
Aceleração de 0 a 100 km/h | 15,0 s |
Aceleração de 0 a 120 km/h | 22,9 s |
Aceleração de 0 a 400 m | 19,3 s |
Retomada de 60 a 100 km/h (3ª.) | 11,3 s |
Retomada de 60 a 100 km/h (4ª.) | 15,6 s |
Retomada de 60 a 120 km/h (3ª.) | NA |
Retomada de 60 a 120 km/h (4ª.) | 24,8 s |
Retomada de 80 a 120 km/h (4ª.) | 18,5 s |
Retomada de 80 a 120 km/h (5ª.) | 25,6 s |
Teste efetuado com gasolina; conheça nossos métodos de medição; NA = não aplicável (carro não atinge 120 km/h em 3ª.) |
Consumo em trajetos-padrão
Trajeto |
Gasolina |
Leve em cidade | 19,1 km/l |
Exigente em cidade | 9,5 km/l |
Em rodovia | 14,8 km/l |
Conheça nossos métodos de medição |
Dados do fabricante
Gasolina |
Álcool |
|
Velocidade máxima | 163 km/h | 165 km/h |
Aceleração de 0 a 100 km/h | 12,6 s | 12,4 s |
Consumo em cidade | 13,2 km/l | 9,1 km/l |
Consumo em rodovia | 14,3 km/l | 9,9 km/l |
Consumo conforme padrões do Inmetro |
Comentário técnico
• O motor de 1,0 litro da família EA-211 usa bloco de alumínio, duplo comando com variação de tempo de abertura das válvulas de admissão, coletor de escapamento integrado ao cabeçote e duplo circuito de arrefecimento, que permite temperaturas diferentes para o bloco e para o cabeçote. Pioneiro em um carro de 1,0 litro no Brasil é o sistema de partida a frio com preaquecimento de álcool, o E-Flex, que dispensa o tanque auxiliar de gasolina.
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Capaz de 0-100 km/h em 15 segundos, o Up mostra bom desempenho no trânsito
e dispensa altas rotações, mas economia de combustível é o maior destaque
Nossas medições de desempenho indicaram relativa agilidade na aceleração, feita de 0 a 100 km/h em 15 segundos, e retomadas aceitáveis, que melhoram bastante com o uso de marchas mais baixas (veja os números na tabela da página 2). Onde o Move Up realmente surpreendeu foi no consumo em nossos trajetos-padrão, ao fazer 9,5 km/l no percurso urbano exigente, 14,8 km/l no rodoviário (ambos com ar-condicionado) e nada menos que 19,1 km/l no urbano leve, sempre com gasolina. A marca em rodovia poderia ser ainda melhor com um câmbio mais longo, pois em quinta são 3.850 rpm a 120 km/h.
O Up compartilha com outros modelos da marca a excelente caixa de câmbio, com comando dos mais leves e precisos do mercado; o engate da marcha à ré requer pressão para baixo na alavanca, mas não traz dificuldade. Seus freios estão bem dimensionados, com discos ventilados à frente — que o mais potente e pesado Peugeot 208 de 1,45 litro não usa —, e a direção, a primeira em um VW nacional a usar assistência elétrica, mostra calibração acertada com pouco peso em manobras e uma sensação firme e precisa em alta velocidade.
Boa combinação: um motor de última geração, com soluções técnicas pioneiras, e
a conhecida caixa de câmbio dos pequenos da VW com comando dos melhores
Carros curtos e de baixo peso representam um desafio para os fabricantes e termos de calibração de suspensão: se muito macia, prejudica a estabilidade e pode tornar o carro inseguro com carga total; se muito firme, sacrifica o conforto. O Up está mais para o segundo caso, com molas um pouco duras que transmitem bem impactos como lombadas e emendas de pontes; a absorção de pequenas irregularidades também é pior do que se esperava pelo uso de pneus 175/70 R 14, medida quase de versão aventureira hoje. Por outro lado, o correto comportamento em curva transmite confiança e o conjunto parece robusto.
Além de trazer fixações Isofix para cadeiras
infantis, o Up sobressai em segurança pela
nota máxima no teste de impacto do Latin NCap
O novo VW poderia ser melhor em visibilidade, pois tem as colunas dianteiras largas e avançadas e as traseiras muito espessas. O sistema de iluminação é dos mais simples, com faróis de refletor único de superfície complexa (bons, porém) e nenhuma luz de neblina de série, nem mesmo na traseira. Pontos positivos são os repetidores laterais das luzes de direção e os retrovisores externos convexos de bom tamanho.
Embora a dotação de segurança passiva seja apenas aquela obrigatória acrescida de encosto de cabeça para o quinto ocupante (cinto de três pontos ele não tem) e fixações Isofix para cadeiras infantis, o Up sobressai nesse aspecto por ter alcançado nota máxima — cinco estrelas — no teste de impacto do Latin NCap em relação à proteção do adulto, com 15,86 pontos entre 17 possíveis; a proteção a crianças obteve quatro estrelas e 39,54 pontos dos 49 possíveis.
Calibração firme da suspensão deixa o Up estável, mas sacrifica o conforto,
mesmo com pneus de perfil alto; sistema de iluminação traz o básico
Afinal, vale a pena apostar no Up? Na faixa de R$ 40 mil encontram-se hatches mais espaçosos e com motores de maior cilindrada com conteúdo semelhante ou pouco inferior, como Citroën C3 Origine 1,45-litro, Fiat Palio Attractive 1,4, Nissan March SV 1,6 e Peugeot 208 Active 1,45. Na própria linha VW há alternativas como Gol e Fox, que oferecem mais espaço e o mesmo brilhante motor de três cilindros, no caso do Fox Blue Motion, sem se afastar do preço do irmão mais novo.
Se economia de combustível, segurança passiva e modernidade de projeto forem mais importantes na compra que o espaço interno e o desempenho, o Up defende-se bem diante de oponentes consagrados. Contudo, muitos consumidores de carros pequenos preferem algo pouco maior e mais apto ao uso rodoviário, mesmo que passem quase todo o tempo dirigindo na cidade. Para esses, a novidade da VW pode não ser a melhor escolha.
Mais Avaliações |
Ficha técnica
Motor | |
Posição | transversal |
Cilindros | 3 em linha |
Material do bloco/cabeçote | alumínio |
Comando de válvulas | duplo no cabeçote |
Válvulas por cilindro | 4 |
Diâmetro e curso | 74,5 x 76,4 mm |
Cilindrada | 999 cm³ |
Taxa de compressão | 11,5:1 |
Alimentação | injeção multiponto sequencial |
Potência máxima (gas./álc.) | 75/82 cv a 6.250 rpm |
Torque máximo (gas./álc.) | 9,7/10,4 m.kgf a 3.000 rpm |
Potência específica (gas./álc.) | 75,1/82,1 cv/l |
Transmissão | |
Tipo de câmbio e marchas | manual / 5 |
Relação e velocidade por 1.000 rpm | |
1ª. | 3,77 / 6 km/h |
2ª. | 2,10 / 11 km/h |
3ª. | 1,28 / 18 km/h |
4ª. | 0,93 / 25 km/h |
5ª. | 0,74 / 31 km/h |
Relação de diferencial | 4,93 |
Regime a 120 km/h (5ª.) | 3.850 rpm |
Regime à vel. máx. informada (gas./álc.) | 5.250/5.300 rpm (5ª.) |
Tração | dianteira |
Freios | |
Dianteiros | a disco ventilado (256 mm ø) |
Traseiros | a tambor (200 mm ø) |
Antitravamento (ABS) | sim |
Direção | |
Sistema | pinhão e cremalheira |
Assistência | elétrica |
Diâmetro de giro | 9,7 m |
Suspensão | |
Dianteira | independente, McPherson, mola helicoidal |
Traseira | eixo de torção, mola helicoidal |
Estabilizador(es) | dianteiro |
Rodas | |
Dimensões | 5 x 14 pol |
Pneus | 175/70 R 14 |
Dimensões | |
Comprimento | 3,605 m |
Largura | 1,645 m |
Altura | 1,50 m |
Entre-eixos | 2,421 m |
Bitola dianteira | 1,423 m |
Bitola traseira | 1,424 m |
Coeficiente aerodinâmico (Cx) | 0,361 |
Capacidades e peso | |
Tanque de combustível | 50 l |
Compartimento de bagagem | 285 l |
Peso em ordem de marcha | 958 kg |
Relação peso-potência (gas./álc.) | 12,8/11,7 kg/cv |
Garantia | |
Prazo | 3 anos sem limite de quilometragem |
Carro avaliado | |
Ano-modelo | 2014 |
Pneus | Goodyear GPS Duraplus |
Quilometragem inicial | 1.000 km |
Dados do fabricante |