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Home Informe-se Colunas Marcas e Mercado

O masculino e o feminino nos automóveis

14/08/2012
in Marcas e Mercado

Por que os formatos e cores nos carros fazem sentir
atração ou repulsa, de acordo com o sexo de cada um

 

Na ocasião do lançamento da nova geração do Citroën C3, há poucos dias, li em muitos lugares — também no Best Cars — matérias e comentários dizendo que o novo carro estava “mais masculino” ou “menos feminino”. Palavras que são ditas ou escritas de forma muito natural, tanto que nem parecem o absurdo lógico que são — onde já se viu objetos terem gênero, se não são seres vivos?

Dizia-se isso, “carro feminino”, da geração de 1994 do Corsa e também me lembro ter ouvido coisas semelhantes do Nissan March, do Peugeot 206 e de tantos outros carros, em especial ao longo dos anos 90, quando a voga impôs aos carros um desenho arredondado. Essa naturalidade que atribuímos no relacionamento com as coisas é obra do funcionamento de nosso inconsciente e dos signos que ele interpreta, com base no estoque de significados que nossa cultura traz. Não só a cultura, mas o todo universo é composto por signos, sobretudo a natureza.

É mesmo fascinante saber que os carros podem ser propositalmente trabalhados para serem mais femininos ou masculinos — e que essa forma de trabalhá-los quase nunca é consciente. Ainda em relação ao desenho como linguagem, quase não reparamos, mas as formas dos objetos são repletas de signos. Formas arredondadas e suavizadas por curvas são hoje definidas como “orgânicas”, ou seja, inspiradas em elementos da natureza. Mas, é comum nosso inconsciente associá-las ao ser feminino, já que em nossa espécie os seres femininos são mais arredondados que os masculinos.

 

A Fiat abandonou o azul pelo vermelho-escuro em seu emblema, porque é comum associarmos o automobilismo à paixão — e costuma-se associar o azul ao lógico, enquanto o vermelho associa-se à emoção

 

E essa linguagem das formas, ao que nos parece, já nasce gravada “de fábrica” no banco de dados humano. A inexplicável atração que o bebê sente pela forma arredondada do seio da mãe, assim que nasce, é seu instinto de sobrevivência. Já as mulheres reconhecem nas formas quadradas a tradução da “sensação de segurança”, justamente porque os seres humanos do sexo masculino são “quadrados” em suas formas corporais.

O natural na busca de opostos é quando o sexo feminino sente-se atraído pelas formas masculinas e vice-versa. Contudo, a ciência do consumo funciona de forma oposta a essa “regra das atrações” e o que vemos é os objetos serem usados como extensões do corpo dos proprietários. Por isso os carros “arredondados” costumam agradar mais às mulheres, enquanto os automóveis mais “quadrados” atraem mais aos homens.

“Afaste-se de mim”

Não só em relação ao desenho dos carros, mas também no que diz respeito às cores, há bastante influência das decisões do inconsciente. A cor — junto da forma — é a linguagem que mais rapidamente é decodificada pelos seres vivos. Algo tão primitivo e instintivo que se espalha por toda a natureza, mesmo entre aqueles organismos que não têm consciência.

Os insetos, répteis e anfíbios venenosos têm em seus corpos cores vivas — como o verde-limão, o amarelo e o laranja — acompanhadas de listras que parecem dizer “afaste-se de mim!”. E mesmo sem ter frequentado a mesma escola, os outros animais, instintivamente, sabem que é prudente manter-se longe. O código das cores no mundo humano é similar, justamente por ser tão paralelo à natureza.

O Ferrari simbólico é vermelho porque o vermelho é a cor do sangue, que é bombeado pelo coração, que por sua vez simboliza o amor e a paixão, emoções muito fortes. A Fiat abandonou o azul pelo vermelho-escuro em seu emblema, porque é comum associarmos o automobilismo à paixão. Seguramente o azul não é uma cor vibrante como a paixão — costuma-se associar o azul ao lógico, enquanto o vermelho associa-se à emoção. Marcas que se posicionam como autoras de engenharia precisa, como a Volkswagen, a BMW e a Subaru, em meio a tantas de outros segmentos — sobretudo o financeiro —, usam o azul.

Já os carros que são pintados com cores fortes ou exóticas, embora elas signifiquem “perigo”, mexem com outra emoção humana: o desafio. Só o homem tem a habilidade de prever o perigo e enfrentá-lo, transformando o medo em emoção recompensadora. Por isso os carros esportivos ficam especialmente atraentes em cores exóticas.

Desde pequenos somos bombardeados com esses signos, desde que nossos pais decoram nossos quartos de azul — se somos meninos — ou rosa — se somos meninas. Quando nos dizem que bonecas são brinquedos de meninas, e carrinhos, de meninos. Isso não está escrito em nenhum livro de regras, mas tudo que é dito à exaustão acaba por virar verdade inexorável.

Ao desenhar o novo C3 a Citroën sabia disso. Agregar mais elementos retilíneos e angulosos ao desenho sem, contudo, desintegrar sua personalidade, foi uma tentativa de “masculinizar” o carro. Toda a sensação do habitáculo foi “masculinizada”, com linhas mais retas e um desenho mais pragmático, sem tanta poesia. Você, leitor, já pensou em por que os carros de que você mais gosta o atraem tanto? Talvez a resposta esteja em seu inconsciente. Pergunte a ele.

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Tags: C3CitroëncolunasKleber NogueiraMarcas e Mercado

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