Carrocerias
Sedã ou hatch, qual o preferido? Estados Unidos, China, Índia, Rússia e Brasil gostam do porta-malas saliente, tanto que vários modelos recebem essa versão para tais mercados, como Ford Fiesta (acima) e VW Polo (o Virtus). Europeus preferem hatches, até no mercado de luxo em alguns países, caso do Ford Mondeo de cinco portas.
Peruas são bem aceitas na Europa, sobretudo na Alemanha, mas quase acabaram aqui e nos Estados Unidos. As minivans foram febre dos dois lados do Atlântico nos anos 80 e 90, até perderem espaço para os SUVs. Onde elas continuam fortes é em países asiáticos como China, Indonésia e Malásia (na foto a Toyota Innova). Conversíveis fazem sucesso em países com pouco sol, mas nem tanto aqui nos trópicos. O fator da violência urbana, claro, também influi.
Combustíveis
O combustível também muda pelo mundo. Só aqui usamos álcool: alguns países europeus e os Estados Unidos têm o E85, com 15% de gasolina, mas em geral são poucos postos. Por isso foi criado o motor flexível, que pode usar gasolina quando não houver álcool. Automóveis a diesel como esse Mercedes Classe E vendem muito na Europa, pouco na Ásia e nos Estados Unidos e são proibidos no Brasil.
Suspensão
Norte-americanos ainda valorizam uma suspensão macia e confortável (acima o Lincoln Continental). Na Europa, estabilidade para andar rápido em rodovias é mais importante. Por isso a suspensão ganha diferentes acertos em cada mercado.
Países com muitos buracos, lombadas e valetas, como Brasil e Índia, exigem maior altura de rodagem e gostam de versões “aventureiras”, como o Fiat Avventura, baseado no Punto indiano. Na Rússia, além da altura, a tração integral é frequente por causa do inverno rigoroso. O Renault Kaptur, por exemplo, a oferece por lá.
Interior
Chineses gostam de acabamento interno bege, que tem seu espaço na Europa e nos Estados Unidos. Por aqui ele é raro: o habitual é cinza escuro ou preto.
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