Também era lançada no evento a versão conversível do Brasinca Uirapuru. A produção do esportivo havia passado à empresa STV, que fez alterações como faróis retangulares. Contudo, o modelo aberto teve apenas três unidades construídas e o próprio cupê do qual era derivado saiu do mercado no ano seguinte.
Vista externa do 5º. Salão, que seria realizado no Ibirapuera mais uma vez em 1968 antes da mudança para o Anhembi. O carro é um Ford importado, anterior à fabricação de automóveis pela marca no Brasil, que começaria em 1967 com o Galaxie.
1968
No último ano no Ibirapuera, o 6º. Salão trazia o lançamento de três sedãs médios daqueles que, nas décadas seguintes, seriam os maiores fabricantes do Brasil: o Corcel da Ford (na foto, que é de um salão posterior), o Opala da General Motors e o 1600 de quatro portas da Volkswagen.
1970
O 7º. Salão inaugurava o Pavilhão de Exposições do Anhembi, na zona norte de São Paulo, construído para abrigar as feiras da Alcântara Machado. No evento eram apresentados o Dodge Dart, o Karmann-Ghia TC e o TL da VW, além do primeiro carro elétrico nacional, desenvolvido pela Icovel.
1976
A estreia do Fiat 147 era o destaque do 10º. Salão, que comemorava os 20 anos da indústria nacional. Começavam a aparecer carros a álcool, embora as vendas só fossem iniciadas três anos mais tarde. Já tinham presença importante os esportivos de pequenos fabricantes, conhecidos como carros fora de série, em geral com motor Volkswagen arrefecido a ar.
Foto: Fiat
1978
Embora sem grandes lançamentos, o Salão atraía público para ver novidades como a frente redesenhada do Chevrolet Chevette (foto), o Alfa Romeo 2300 Executive e os modelos fora de série Dardo e Ventura.
1981
A crise econômica fez com que o Salão perdesse a periodicidade bienal com a ausência da edição de 1980. Um ano depois, os carros (e caminhões, como os da Puma, acima) estavam de volta ao Anhembi. Além de lançamentos recentes como o VW Voyage e o Ford Del Rey, o público pôde ver o protótipo do Xef, modelo compacto da Gurgel com três lugares lado a lado.
1984
Depois de uma edição extra em 1983, dedicada aos carros a álcool, o evento chegava à 13ª. edição com destaques como o VW Santana (foto), lançado meses antes, e o Fiat Uno. O mesmo Santana dava origem a uma versão futurista, a Tecno II, com motor de 16 válvulas e tração integral, feita apenas para exposição. Brilhavam também carros-conceito trazidos do exterior, como o Lean Machine da GM e o Probe IV da Ford.
Foto: VW
1986
Com o mercado ainda fechado a importações, uma oportunidade rara para os brasileiros verem o que havia de melhor no exterior: sem a participação dos fabricantes locais, a Alcântara Machado salvou o evento com a importação temporária de 59 carros, boa parte de luxo, como BMW Série 7 (acima), Ferrari 328, Porsche 911 e Lamborghini Jalpa.
Foto: BMW
1988
De volta à normalidade, o 15º. Salão acenava com novidades técnicas para o mercado: a VW lançava o Gol GTI (acima), primeiro nacional com injeção eletrônica, e a GM apresentava o Monza FI com sistema similar, que chegaria às ruas em 1990 como a edição 500 EF.
Foto: VW
Outros destaques foram os conceitos trazidos do exterior, como o Venture da GM (no centro da foto), o Probe V da Ford e o Orbit e o Scooter da VW.
1990
O mercado abria-se aos importados e o 16º. Salão expunha carros que causavam sensação, como o Ferrari F40 (acima) e o Alfa Romeo 164 no estande da Fiat ou o Thunderbird no da Ford. Monza e Gol remodelados estavam entre as modestas novidades da indústria local.
Foto: Ferrari
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