Auto Livraria Best Cars
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos
No Result
View All Result
Auto Livraria Best Cars
No Result
View All Result
Home Informe-se Colunas Editorial

Correções de rota: carros que precisam mudar rápido

03/03/2017
in Editorial

Editorial

O novo motor do Fiat Mobi, em poucos meses, foi um entre vários casos de intervenção em modelo recém-lançado

 

Ao lançar o Mobi, em abril do ano passado, a Fiat revelou que almejava alcançar o patamar de vendas de sete mil unidades mensais. Após seis meses a média não havia chegado a quatro mil. Então veio um pacote de melhorias que deveria ter acompanhado o carro desde o início, capitaneado pelo motor Firefly de três cilindros, com consumo de combustível mais baixo que o do superado Fire de quatro cilindros (em breve, nossa avaliação completa).

Embora as vendas ainda não tenham reagido como esperado — em janeiro e fevereiro passaram pouco de três mil ao mês —, ficou clara a correção de rota efetuada por Betim, que não foi a primeira nem será a última do mercado brasileiro. Desde o começo de nossa indústria, há pouco mais de 60 anos, diversas marcas passaram pela necessidade de rever com rapidez um modelo recém-lançado, seja por reclamações de baixo desempenho, alto consumo ou outro inconveniente. Confira alguns casos.

 

A bola passou longe da trave no lançamento do Gol com motor 1,3 “a ar” do Fusca, lento e ruidoso: chute certeiro mesmo foi o 1,6 “a água” para 1985

 

• Simca Chambord (1959) – O sedã elegante de origem francesa ganhou o apelido de “Belo Antônio”, personagem de filme que conquistava as mulheres, mas decepcionava pelo desempenho na cama. De fato, com potência de apenas 84 cv, o motor V8 de 2,35 litros não dava conta: acelerar de 0 a 100 km/h tomava 26 segundos. O Chambord e seus derivados passaram nos anos seguintes por várias intervenções, que os levaram a até 140 cv e aplacaram as reclamações.

Maverick: desempenho de quatro-cilindros, consumo de V8
Maverick: desempenho de quatro-cilindros, consumo de V8

• Ford Maverick (1973) – Talvez a marca tenha sido pega de surpresa, mas o motor de seis cilindros aproveitado do Aero-Willys era tudo o que o Maverick não deveria ter no começo da crise do petróleo. A ultrapassada unidade de 3,0 litros, dizia-se, combinava “desempenho de quatro-cilindros e consumo de V8”. Em dois anos a Ford adotava o quatro-cilindros de 2,3 litros, mais leve e econômico.

• Dodge 1800 (1973) – O menor Dodge fabricado no Brasil, lançado sem o adequado desenvolvimento, apresentou problemas de qualidade (direção, transmissão, montagem) e alto consumo. A empresa atacou os pontos críticos e mudou o nome para Polara, em 1976, em busca de nova chance.

• VW Gol (1980) – A bola passou longe da trave no lançamento: a VW optou pelo motor de 1,3 litro arrefecido a ar do Fusca, que deixava o novo carro lento e ruidoso. A correção de rota foi rápida: no ano seguinte vinha a versão 1,6, mais ágil. Mas chute certeiro mesmo foi na linha 1985 com o motor 1,6 “a água”, que colocou o Gol na rota para assumir a liderança de vendas dois anos depois.

 


Auto Livraria

 

• Chevrolet Monza (1982) – Outro líder que começou mal: na estreia só existia o hatch com motor de 1,6 litro. Seis meses mais tarde vinha o 1,8, seguido pelo sedã de quatro portas e enfim o de duas na linha 1984. Agora, sim, com o formato preferido pelos brasileiros e bom motor, ele partia para ser nosso carro mais vendido entre 1984 e 1986.

• VW Santana (1984) – Amplo e luxuoso como nunca havia sido um Volkswagen nacional, o Santana nasceu errado: o motor de 1,8 litro com especificação diferente da alemã (bielas mais curtas) tinha funcionamento áspero e, com relações de transmissão longas típicas do mercado europeu, as queixas de baixo desempenho não demoraram. Na linha 1986 o motor adotava as bielas certas e vinha uma caixa mais curta — na verdade, apenas com a primeira alteração o resultado teria sido melhor.

 

No Kadett GS o motor “girava” alto e devorava combustível: com o tanque pequeno, em viagens rápidas o carro pedia parada para lanche antes dos passageiros

 

• Chevrolet Kadett GS (1989) – Se alguns vieram com transmissão longa, outros surgiram curtos demais, como o Kadett esportivo: o motor de 2,0 litros “girava” alto em rodovia e devorava combustível. Com o tanque de 47 litros — de carro europeu, não pensado para álcool —, em viagens rápidas o GS pedia parada para lanche antes dos passageiros… Um ano depois a GM alongava a transmissão e adotava pneus mais altos, o que o deixava menos sedento e mais silencioso até que chegasse o GSi com injeção para 1992.

O Corolla "de óculos": má escolha entre as versões disponíveis no exterior
O Corolla “de óculos”: má escolha entre as versões disponíveis no exterior

• Toyota Corolla (1997) – Entre as versões japonesa, europeia e norte-americana do sedã, a Toyota escolheu mal: trouxe ao Brasil a segunda opção, com faróis ovalados e grade perfurada — conhecida como “Corolla de óculos” e com “ralador de queijo”. O estilo destoava do perfil conservador de seus compradores por aqui, o que exigiu rápida mudança. No fim de 1998, nacionalizado, o Corolla adotava um desenho tão ortodoxo quanto uma caixa de Maizena.

• Chevrolet S10 e Blazer (1995) – Dois modelos, dois equívocos: motor de 2,2 litros com apenas 106 cv e eixo traseiro pesado demais, por limitação do fornecedor, o que implicava desconforto em pisos desnivelados. A GM respondeu no ano seguinte com o Blazer V6 de 4,3 litros e 180 cv (mais tarde também na S10) e, em 1997, com eixo até 30 kg mais leve, seguido por injeção multiponto e mais 7 cv no motor 2,2.

• Chevrolet Tracker (2001) – Sem aprender com o caso acima, a marca lançava sua versão do Suzuki Grand Vitara com motor a diesel de meros 87 cv — em aceleração, perdia para qualquer carro de 1,0 litro… Após um ano o Tracker aparecia com um Peugeot mais esperto de 109 cv.

• VW Polo (2002) – Em meio a vários atributos, incomodou pela transmissão curta: em busca de agilidade no trânsito, a VW optou por uma caixa que impunha 4.000 rpm a 120 km/h ao motor 1,6. Imprensa e consumidores reclamaram e em seis meses houve alongamento, a que se somaria outro em 2009.

Editorial anterior

 

Tags: colunasEditorialmercadoMobi

Related Posts

The End of Detroit: onde as Três Grandes americanas erraram
Livros multimarca

The End of Detroit: onde as Três Grandes americanas erraram

10/04/2022
Práticas ao volante: o que fazer e o que não fazer
Destaques

Best Cars, 1997-2021: o encerrar de um ciclo

03/01/2023
O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Brasil sem fabricantes de automóveis, doce ilusão

28/05/2021
Fiat Mobi 2022 ganha nova central de áudio e outros detalhes
Notícias

Fiat Mobi 2022 ganha nova central de áudio e outros detalhes

18/05/2021
O Nobel de Economia e a indústria de automóveis
Carro, Micro & Macro

Indústria de automóveis e aporte de capital, uma luz no fim do túnel

14/05/2021

Novidades da Auto Livraria

VW Kombi: quadros da “corujinha” aos modelos recentes
Auto Livraria - Volkswagen

VW Kombi: quadros da “corujinha” aos modelos recentes

Quadros decorativos das décadas de 1960 a 2000 com matérias e propagandas - a partir de R$ 59

03/07/2025
Quatro Rodas de 1975 a 1979: Opala, Landau, Dodge, 147 e mais
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas de 1975 a 1979: Opala, Landau, Dodge, 147 e mais

Grandes carros e motos em testes, corridas e edições especiais dos anos 1970 - a partir de R$ 19

01/07/2025

Quadros decorativos

VW Kombi: quadros da “corujinha” aos modelos recentes
Auto Livraria - Volkswagen

VW Kombi: quadros da “corujinha” aos modelos recentes

Quadros decorativos das décadas de 1960 a 2000 com matérias e propagandas - a partir de R$ 59

03/07/2025
Caminhões e picapes Chevrolet: 3100, C-60 e outros em quadros
Auto Livraria - Chevrolet

Caminhões e picapes Chevrolet: 3100, C-60 e outros em quadros

Quadros decorativos com propagandas originais de utilitários e caminhões antigos - a partir de R$ 59

01/07/2025

Destaques em revistas

Quatro Rodas de 1975 a 1979: Opala, Landau, Dodge, 147 e mais
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas de 1975 a 1979: Opala, Landau, Dodge, 147 e mais

Grandes carros e motos em testes, corridas e edições especiais dos anos 1970 - a partir de R$ 19

01/07/2025
Quatro Rodas de 1970 a 1974: “Bizorrão”, SP2, Opala, Charger e mais
Revista Quatro Rodas

Quatro Rodas de 1970 a 1974: “Bizorrão”, SP2, Opala, Charger e mais

Revistas Quatro Rodas com testes, turismo, corridas e carros marcantes dos anos 70 - a partir de R$ 19

26/06/2025
  • Canal no Whatsapp
  • Instagram
  • Política de privacidade
No Result
View All Result
  • Catálogos
    • Alfa Romeo e FNM
    • BMW
    • Chevrolet / GM
    • DKW-Vemag
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Outras marcas
  • Livros
  • Manuais
  • Quadros
    • Alfa Romeo e FNM
    • Audi
    • BMW
    • Chevrolet
    • Chrysler, Dodge e Jeep
    • DKW-Vemag
    • Ferrari
    • Fiat
    • Ford
    • Honda (automóveis)
    • Honda (motos)
    • Land Rover
    • Mercedes-Benz
    • Mitsubishi
    • Porsche
    • Scania
    • Simca
    • Toyota
    • Volkswagen
    • Volvo
    • Willys-Overland
    • Yamaha
    • Outras marcas
    • Outras motos
    • Outros caminhões
  • Revistas
    • Auto Esporte
    • Motor 3
    • Oficina Mecânica
    • Quatro Rodas
    • Outras revistas nacionais
    • Revistas importadas
  • Avaliações
    • Avaliações
    • Comparativos
    • Guias de Compra
    • Os melhores nos testes
  • Passado
  • Arquivo
    • Colunas
    • Consultório Técnico
    • Curiosidades
    • Notícias
    • Supercarros
    • Técnica
    • Teste do Leitor – carros
    • Teste do Leitor – motos
  • Escreva-nos

Consentimento de cookies

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Clique em Aceitar para concordar com as condições ou Negar para não aceitar.

Funcional Sempre ativo
O armazenamento ou acesso técnico é estritamente necessário para a finalidade legítima de permitir a utilização de um serviço específico explicitamente solicitado pelo assinante ou utilizador, ou com a finalidade exclusiva de efetuar a transmissão de uma comunicação através de uma rede de comunicações eletrónicas.
Preferências
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para o propósito legítimo de armazenar preferências que não são solicitadas pelo assinante ou usuário.
Estatísticas
O armazenamento ou acesso técnico que é usado exclusivamente para fins estatísticos. O armazenamento técnico ou acesso que é usado exclusivamente para fins estatísticos anônimos. Sem uma intimação, conformidade voluntária por parte de seu provedor de serviços de Internet ou registros adicionais de terceiros, as informações armazenadas ou recuperadas apenas para esse fim geralmente não podem ser usadas para identificá-lo.
Marketing
O armazenamento ou acesso técnico é necessário para criar perfis de usuário para enviar publicidade ou para rastrear o usuário em um site ou em vários sites para fins de marketing semelhantes.
Gerenciar opções Gerenciar serviços Manage {vendor_count} vendors Leia mais sobre esses propósitos
Ver preferências
{title} {title} {title}
Compre pelo Whatsapp