Audi S3 Sedan assegura diversão em formato familiar

Audi S3 Sedan

 

Com motor de 280 cv e tração integral, versão mais temperada do sedã empolga pelo desempenho e a estabilidade

Texto: Fabrício Samahá – Fotos: Paulo Keller

 

Sedãs esportivos são um tipo de carro que alia praticidade e diversão: reúnem desempenho e comportamento dinâmico empolgantes, espaço suficiente para uma família ou para sair com um casal de amigos e, em muitos casos, as quatro portas de que poucos abrem mão hoje. Foi buscando esse conjunto de atributos que a Audi resolveu estender o pacote de alto desempenho S3 ao sedã A3 nesta terceira geração, a primeira oferecida também com tal carroceria.

Ao preço sugerido de R$ 226.190 (não há opcionais disponíveis), o S3 Sedan dispõe de argumentos técnicos bastante convincentes, como o motor turboalimentado de 2,0 litros com potência de 280 cv e torque de 38,7 m.kgf, a caixa de câmbio automatizada de dupla embreagem S-Tronic com seis marchas e o sistema de tração integral sob demanda. Seus concorrentes incluem o Mercedes-Benz CLA 45 AMG, com 360 cv no motor de mesma cilindrada, por R$ 298.900; o Subaru WRX STI, com 310 cv no 2,5-litros, a R$ 196.900 (apenas com câmbio manual); e o cupê BMW M 235i, de seis cilindros, 3,0 litros e 326 cv, por R$ 229.950. Todos têm turbo e, salvo pelo BMW de tração traseira, tração integral.

 

 

 
Pela primeira vez o A3 tem versão sedã, o que a Audi aproveitou para lhe aplicar o pacote S3

 

Os equipamentos de série do S3 estão à altura do preço, como acesso à cabine e partida do motor sem uso da chave, alarme antifurto, ar-condicionado automático de duas zonas, bancos de couro com ajustes elétricos nos dianteiros, controlador de velocidadecontrole eletrônico de estabilidade e tração, faróis com iluminação por leds, rodas de alumínio de 18 polegadas, sete bolsas infláveis (frontais, de joelhos para o motorista, laterais dianteiras e de cortina), sistema MMI Navigation Plus com tela de sete polegadas e navegador, sistema de áudio Bang & Olufsen e teto solar panorâmico de controle elétrico.

 

O sistema de áudio Bang & Olufsen com 14 alto-falantes, incluindo um de subgraves, e amplificador de 705 watts é atração à parte pela perfeição de som

 

Derivado do A3 Sedan lançado na Europa em 2013, o S3 exibe linhas atraentes, com proporções que garantem uma esportividade incomum em sedãs de quatro portas. Os adereços da versão — para-choque dianteiro com grandes tomadas de ar, saias laterais, defletor de porta-malas, rodas de 18 pol, capas de retrovisores em alumínio polido, quatro saídas de escapamento — dão um tempero sutil, sem excessos, a um desenho que é talvez o mais agradável entre os sedãs da marca. O coeficiente aerodinâmico (Cx) 0,31 é bom, mas não brilhante, já que pneus largos e tomadas de ar o prejudicam. Os vãos mínimos e perfeitos entre os painéis de carroceria indicam qualidade.

 

 

 
Formas e proporções acertadas fazem do A3 um dos sedãs mais atraentes que a Audi já fez

 

No interior, que segue o padrão discreto típico da escola alemã, logotipos S3 no volante e no conta-giros lembram que este não é qualquer A3. Os bancos dianteiros têm ajuste elétrico integral, incluindo inclinação do assento e altura e intensidade de apoio lombar, além de apoio regulável para as coxas, e foram definidos com esmero em densidade e formato, assim como o volante é perfeito para encaixe das mãos e há apoio ideal para o pé esquerdo. Os plásticos do acabamento é que poderiam transmitir mais requinte, embora sejam corretos em montagem e o painel use um emborrachado. Não fariam mal um apoio acolchoado para o cotovelo nas portas e apliques de melhor aspecto — os que simulam alumínio escovado mais parecem plástico pintado a pincel.

 

 

No quadro de instrumentos, simples e funcional, o mostrador multifunção no centro inclui velocímetro digital, marcador de temperatura do lubrificante e cronômetro para registrar o tempo de volta em circuito. Foi previsto manômetro do turbo, item cada vez mais raro. O sistema de áudio Bang & Olufsen (com 14 alto-falantes, incluindo um de subgraves, e amplificador de 15 canais com potência de 705 watts) é atração à parte pela perfeição de som, embora pudesse produzir graves mais consistentes a nosso ver. Ele faz parte de uma central de entretenimento bastante prática de usar, capaz de tocar vídeos em DVD ou outro dispositivo e de armazenar músicas em disco rígido. Tem duas entradas para cartão SD e conexão para aparelhos Apple, mas deixa de fora a essencial USB.

A tela de sete polegadas, que pode ser escamoteada, serve também ao sistema de navegação e a configurações do carro, incluindo o seletor de modos de condução Drive Select. Ele permite ajustar as respostas do motor e do acelerador, nível de ruído do motor, a atuação automática do câmbio e a assistência de direção entre os programas Comfort, Dynamic (esportivo), Efficiency (favorável à economia, com função de roda livre ao desacelerar), Auto (ajuste automático ao modo de dirigir do momento) e Individual, que admite seleção de modo para cada item. Os ajustes são mostrados com imagens animadas bem interessantes.

 

 

 
Esportividade sutil: rodas de 18 pol, tomadas de ar maiores, defletor, retrovisores em prata

 

Próxima do campo visual do motorista, a tela é comandada por um conjunto de botões no console, um dos quais aceita a escrita manual de letras e números, como inserir um código postal para navegação. Há também comandos por voz, mas em português lusitano. Dos botões do volante, um deles pode ser configurado para a função desejada — trocar de modo de condução, por exemplo.

Entre os bons detalhes estão alerta programável de excesso de velocidade, banco traseiro bipartido 60:40, computador de bordo com duas medições, controle elétrico de vidros com função um-toque para todos e comando remoto de abertura e fechamento, difusor de ar para o banco traseiro, espelho interno fotocrômico, faróis e limpador de para-brisa automáticos, freio de estacionamento com comando elétrico, indicação específica de porta mal fechada, luzes de cortesia no assoalho, quatro alças de teto, retrovisores externos com aquecimento e rebatimento elétrico e tomada de 12 volts para os passageiros de trás.

Próxima parte

 

 

 
Interior simples e funcional, pontos de acabamento melhoráveis; bancos dianteiros são ótimos; atrás falta espaço

 

Pela faixa de preço, porém, seriam esperados itens de série como câmera traseira para manobras (há apenas sensores), medidor de nível de óleo no painel e limitador de velocidade. O forro do teto solar é uma tela que deixa passar sol e calor (comum em modelos europeus, mas que deveria ser modificada aqui), a faixa degradê do para-brisa é quase inútil de tão clara, o banco traseiro não tem apoio de braço central e há pouco espaço para os objetos do dia a dia.

 

Em 12,1 segundos já se está a 160 km/h e, se houver lugar, manter essa velocidade ou algo mais é tão sereno quanto 100 em qualquer carro comum

 

Nem todo sedã deixa acomodações confortáveis para quem viaja atrás — e o S3 é um bom exemplo. O espaço é modesto para cabeças (serve apenas para pessoas de até 1,70 metro de altura) e ombros e moderado para pernas, levar três adultos ali beira o impossível e a transmissão à traseira impõe um túnel central elevado. Também compacto é o porta-malas com capacidade de 390 litros, que traz estepe temporário sob o assoalho e braços da tampa que percorrem locais reservados para não amassar a bagagem ao fechar.

 

Motor de sobra, câmbio eficiente

O motor do S3, um quatro-cilindros turboalimentado de 2,0 litros, vem ao mercado brasileiro ajustado para 280 cv (na Europa são 300; a Audi alega questões de gasolina), sem alterar o torque máximo de 38,7 m.kgf disponível entre 1.800 e 5.000 rpm (leia mais sobre técnica no quadro abaixo). Apesar da alta potência específica, quase 140 cv por litro, mostra resposta adequada desde as mais baixas rotações. O turbo “enche” rápido, praticamente sem o retardo de atuação (lag) notado em antigos motores, e o S3 ganha notável desenvoltura com grande reserva de potência para qualquer condição. No uso urbano ou em rodovia, 2.000 ou 2.500 rpm são suficientes para o sedã rodar com agilidade e ganhar velocidade sem precisar reduzir marchas.

 

 

 
Instrumentos claros com cronômetro de volta, tecla configurável no volante, ajustes elétricos de bancos, seletor de modos de condução e configurador com imagens animadas

 

Para quem quer desfrutar toda sua esportividade, o melhor é manter selecionado o modo Dynamic, que deixa o acelerador e o câmbio “espertos”, além de abrir borboletas no escapamento para produzir um som encorpado desde o momento da partida, na medida certa para dar sensação de potência sem incomodar. Acelerado a pleno com o uso do assistente de largada, um roteiro simples de acionar (leia abaixo) o S3 não perde um instante sequer com pneus girando em falso: simplesmente empurra seus 1.460 kg com firmeza à frente, com as costas pressionadas contra o banco, as trocas de marcha instantâneas do S-Tronic e o motor emitindo um “suspiro” intenso após cada uma delas.

Os 100 km/h chegam rápido, em 5,6 segundos, e em 12,1 s já se está a 160 km/h. Se houver lugar para isso, como no país de origem da marca, manter essa velocidade ou algo mais é tão sereno quanto 100 em qualquer carro comum, com peso de direção exato e absoluta estabilidade direcional e em curvas de alta. O cálculo de câmbio foi para desempenho: a velocidade máxima, limitada pela central eletrônica a 250 km/h, é atingida em sexta marcha a 5.800 rpm, dentro da faixa de maior potência. Mesmo assim, os regimes em rodovia são moderados; a 120 km/h o motor está a 2.800 rpm e a 200 chegaria a 4.650 rpm.

Próxima parte

 

Comentário técnico

Motor com técnicas modernas desenvolve 141 cv/l; tração integral opera com mais torque à frente

• O motor EA-288 do S3 tem, segundo a Audi, apenas a cilindrada e as medidas de diâmetro e curso (as mesmas, aliás, desde o AP-2000 do VW Santana) em comum ao da geração anterior. Com redução de peso em 5 kg, o novo 2,0-litros usa recursos como duplo sistema de injeção de combustível, variação de tempo de abertura e do levantamento das válvulas, parada e partida automáticas e coletor de escapamento integrado ao cabeçote, além de duas árvores de balanceamento para anular vibrações. Uma característica inesperada hoje é o bloco de ferro fundido, que agrava a concentração de peso sobre o eixo dianteiro — algumas marcas relutam em empregar alumínio em motores turbo de alta potência, alegando maior resistência do ferro.

• O turbocompressor opera com pressão máxima de 1,2 bar. A injeção direta atua no momento da partida e em condições de grande solicitação de potência, enquanto a indireta (a tradicional, que injeta no coletor de admissão) funciona em carga parcial, ou seja, com acelerador menos aberto. A sincronia entre virabrequim e comandos de válvulas é por meio de corrente.

• A conhecida caixa de câmbio automatizada de dupla embreagem S-Tronic, solução na qual a Audi foi pioneira em 2003 com o sistema DSG do cupê TT, usa neste caso seis marchas e embreagens banhadas em óleo, que resistem a torques mais altos que o sistema a seco do A3 importado de 1,4 litro (o modelo fabricado no Brasil ganhou câmbio automático). Como em outros carros do grupo com esse tipo de câmbio, existem duas relações finais, uma delas apenas para quinta e sexta marchas, além da ré.

Suspensão dianteira (à esquerda) usa subchassi de alumínio; na traseira, conceito multibraço

• A Audi trabalha com sistemas bem diversos de tração integral entre os modelos de motor transversal, caso do A3/S3, e os de longitudinal, como A4 e superiores — embora todos recebam a identificação Quattro, ou quatro em italiano, marca inaugurada em 1980 no cupê esportivo da linha 80. O S3 usa o sistema Haldex de embreagem multidisco montada próxima ao diferencial traseiro e, em condições normais, todo ou quase todo o torque é mantido nas rodas dianteiras: a tração suplementar só entra em ação quando há indício de perda de aderência naquelas rodas, sendo por isso chamado de sistema sob demanda. O gerenciamento dessa atuação é eletrônico. Nos modelos superiores a distribuição entre os eixos é permanente e, em alguns casos, as rodas traseiras recebem 60% do torque em condições normais para tentar conferir ao carro o comportamento típico de uma tração traseira.

• A linha A3 baseia-se na plataforma MQB, sigla em alemão para Modularer Querbaukasten ou matriz modular com motor transversal. Já aplicada também a VW Golf, Touran, Passat e o novo Tiguan; Audi TT; Seat Leon e Skoda Octavia e Superb, essa arquitetura destaca-se pela facilidade com que se alteram dimensões como distância entre eixos e largura, reduzindo custos para a implantação em carros de diferentes segmentos. No S3, o capô de alumínio contribui para reduzir o peso nessa região.

• As suspensões seguem conceitos comuns em carros de sua categoria: dianteira McPherson e traseira multibraço, ambas independentes e montadas em subchassis para isolamento de vibrações (o dianteiro é de alumínio para menor peso). Em relação ao A3 comum, o S3 passa por uma recalibração e tem a altura de rodagem reduzida em 25 mm. Os freios usam discos ventilados também na traseira.

 

Desempenho e consumo

Audi S3 ou BMW M 135i, qual o mais rápido? Embora a comparação entre um sedã e um hatch não seja ideal, é o que temos ao confrontar esta avaliação à do bávaro testado há um ano. Com 40 cv adicionais e mais duas marchas no câmbio, mas sem a motricidade da tração integral do S3, o M 135i foi mais rápido nas acelerações, como ao passar de 0 a 100 km/h em 5,2 segundos, mas o Audi ficou longe de decepcionar e também garantiu seu lugar entre os carros de melhor desempenho que já passaram por nossa pista. Levamos suas medições até 160 km/h, em vez dos 120 habituais, para mostrar o que ele poderia fazer em locais mais permissivos que as rodovias brasileiras.

O assistente de largada do S3, que monitora os parâmetros do carro para obter a melhor aceleração possível com mínima perda de aderência, é simples de acionar: freia-se com o pé esquerdo, aperta-se o botão no painel até desativar o controle eletrônico de estabilidade (não basta um só toque, que o coloca em programação esportiva), muda-se a alavanca de câmbio para a posição S e pisa-se até o fim no acelerador. O motor vai então até 4.000 rpm e, liberado o freio, tem-se uma arrancada intensa e “limpa” — o carro simplesmente sai muito rápido, sem sobressaltos. O sistema é tão regular que, no teste em asfalto seco, as seis medições de 0 a 100 km/h levaram a tempos quase idênticos. Ainda, enquanto não se desligar o motor, basta repetir o uso combinado dos pedais para nova arrancada com o assistente.

O S3 foi ágil também em retomadas, mas não cabe comparação ao M 135i neste caso: até fins do ano passado nosso método para essa prova, diferente do atual, levava a tempos menores. E o Audi mostrou-se mais econômico nos trajetos urbanos, embora pouco menos no rodoviário. Apesar de consumo não ser relevante para quem compra esportivos como esses, é interessante notar como a eficiência dos trens de força tem trazido bons resultados nesse campo — desde que se modere no acelerador, é claro.

 

 

Aceleração
0 a 100 km/h 5,6 s
0 a 120 km/h 7,2 s
0 a 160 km/h 12,1 s
0 a 400 m 13,9 s
Retomada
60 a 100 km/h* 4,5 s
60 a 120 km/h* 5,8 s
80 a 120 km/h* 4,9 s
80 a 160 km/h* 10,3 s
Consumo
Trajeto leve em cidade 10,9 km/l
Trajeto exigente em cidade 5,5 km/l
Trajeto em rodovia 12,7 km/l
Autonomia
Trajeto leve em cidade 540 km
Trajeto exigente em cidade 272 km
Trajeto em rodovia 629 km
Testes efetuados com gasolina; *com reduções automáticas; conheça nossos métodos de medição

 

Dados do fabricante

Velocidade máxima 250 km/h
Aceleração de 0 a 100 km/h 4,9 s
Consumo não disponível
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O motor de 280 cv fornece alto torque desde cedo e empurra muito bem a 1,4 tonelada do S3

 

O câmbio de dupla embreagem segue os padrões de funcionamento dos Audis moderados, sem as peculiaridades da RS6 Avant avaliada há um ano. Em modo manual, ao acelerar até o limite de giros ocorre troca automática para cima ao redor de 6.600 rpm, assim como redução ao acionar o fim de curso do pedal. Mudanças manuais podem ser operadas pela alavanca seletora ou pelos comandos no volante, estes ativos também com a alavanca em posição D — mas nesse caso volta à atuação automática segundos após o uso.

 

Seu comportamento nas saídas de curva é primoroso; os pneus Pirelli PZero esbanjam aderência e tornam improvável encontrar seu limite em vias públicas

 

Embora a tração integral com sistema Haldex do S3 mantenha mais torque enviado ao eixo dianteiro quase todo o tempo (leia mais na página anterior), seu comportamento ao acelerar nas saídas de curva é primoroso, sem tendência a subesterço excessivo ou a perder tração com a roda dianteira interna. Os pneus Pirelli PZero em medida 225/40 R 18 Y esbanjam aderência e tornam improvável encontrar seu limite em vias públicas, a ponto de não termos visto ou notado o controle de estabilidade atuar, por mais que exigíssemos em curvas. Embora haja programa esportivo para ele e opção de desativação, só mesmo o uso em circuito poderia justificá-los. Freios o S3 tem de sobra, com discos ventilados de grande diâmetro que seguram rodas e pneus largos. A resposta inicial do pedal, das mais rápidas já vistas, causa algum desconforto aos não acostumados, mas traz a sensação agradável de grande poder de desaceleração.

 

 

 

 

 
Suspensão firme e tração integral garantem curvas “nos trilhos”, mas a traseira é dura demais

 

Nos modos mais “mansos” o S3 torna-se um carro tão dócil que poderia ser dirigido por qualquer um sem sustos, com respostas suaves ao acelerador e direção leve em uso urbano. Mas para um elemento não foi prevista regulagem no mercado brasileiro e, com a calibração voltada a desempenho, os ocupantes sofrem: a suspensão traseira usa molas duras e amortecedores firmes ao extremo, que copiam toda e qualquer oscilação do piso e transmitem bem mais impactos e vibrações do que seria desejável (a dianteira é firme em grau aceitável para a proposta).

 

 

Esse ajuste quase de carro de corrida é a nosso ver seu aspecto mais negativo, a ponto de recomendarmos aos interessados uma experiência mais prolongada antes da compra. Para a Audi, fica a sugestão de oferecer aqui o controle magneto-reológico de amortecedores disponível em outros mercados, que permitiria ajustar mais esse parâmetro pelo seletor de modos de condução, suavizando o rodar quando desejado.

Vale a pena comprar um Audi S3 Sedan? Se o objetivo for um sedã esportivo e confortável para uso cotidiano, há opções mais adequadas na faixa de preço, com espaço superior e suspensão mais macia. Entretanto, se a intenção for conciliar quatro portas e relativa acomodação de passageiros e bagagem a desempenho e estabilidade empolgantes, facilidade para dirigir (muito) rápido, mudanças automáticas de marcha (quando desejadas, claro) e o prestígio de uma marca reconhecida por seus esportivos, há poucas opções tão interessantes em sua região de preço.

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Ficha técnica

 

Motor
Posição transversal
Cilindros 4 em linha
Material do bloco/cabeçote ferro fundido/alumínio
Comando de válvulas duplo no cabeçote
Válvulas por cilindro 4, variação de tempo e levantamento
Diâmetro e curso 82,5 x 92,8 mm
Cilindrada 1.984 cm³
Taxa de compressão 9,3:1
Alimentação injeções direta e multiponto sequencial, turbocompressor, resfriador de ar
Potência máxima 280 cv de 5.500 a 6.200 rpm
Torque máximo 38,7 m.kgf de 1.800 a 5.500 rpm
Potência específica 141,1 cv/l
Transmissão
Tipo de câmbio e marchas automatizado de dupla embreagem / 6
Relação e velocidade por 1.000 rpm
1ª. 2,92 / 9 km/h
2ª. 1,83 / 14 km/h
3ª. 1,31 / 19 km/h
4ª. 0,97 / 26 km/h
5ª. 1,04 / 34 km/h
6ª. 0,81 / 43 km/h
Relações de diferencial 4,77 (1ª. a 4ª. marchas) e 3,44 (5ª. e 6ª.)
Regime a 120 km/h 2.800 rpm (6ª.)
Regime à vel. máxima informada 5.800 rpm (6ª.)
Tração integral
Freios
Dianteiros a disco ventilado (ø ND)
Traseiros a disco ventilado (ø ND)
Antitravamento (ABS) sim
Direção
Sistema pinhão e cremalheira
Assistência elétrica
Diâmetro de giro 11,0 m
Suspensão
Dianteira independente, McPherson, mola helicoidal
Traseira independente, multibraço, mola helicoidal
Estabilizador(es) dianteiro e traseiro
Rodas
Dimensões 8 x 18 pol
Pneus 225/40 ZR 18 Y
Dimensões
Comprimento 4,469 m
Largura 1,796 m
Altura 1,392 m
Entre-eixos 2,631 m
Bitola dianteira 1,551 m
Bitola traseira 1,526 m
Coeficiente aerodinâmico (Cx) 0,31
Capacidades e peso
Tanque de combustível 55 l
Compartimento de bagagem 390 l
Peso em ordem de marcha 1.460 kg
Relação peso-potência 5,2 kg/cv
Garantia
Prazo 2 anos sem limite de quilometragem
Carro avaliado
Ano-modelo 2015
Pneus Pirelli PZero
Quilometragem inicial 18.000 km
Dados do fabricante; ND = não disponível

 

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