Mesmo com grande volume de itens cobrados à parte, o Cronos fica em vantagem na relação entre preço e equipamentos, que deixa o City em último
Custo-benefício
Como ocorre com frequência, o menor preço inicial de um dos modelos — o Cronos, oferecido a R$ 70 mil — nem sempre é vantajoso, pois ele é o menos equipado dos três. Ter itens como bolsas infláveis laterais, câmera traseira de manobras e ar-condicionado automático, no Fiat, implicam adicionar opcionais que custam mais de R$ 10 mil, incluindo o pacote com bancos que simulam couro (o City vem com couro de série) e rodas de 17 pol (também presentes no Virtus).
Com o melhor conjunto, o Virtus justificou seu preço e obteve boa nota em relação custo-benefício; o Cronos se torna interessante por custar menos
Mesmo com todos os itens, o Cronos permanece o mais barato do grupo. O Virtus começa em R$ 80 mil, mas o testado recebeu todos os opcionais, menos bancos que simulam couro, com acréscimo de quase R$ 5 mil. Entre os itens estão instrumentos digitais, rodas de 17 pol, câmera traseira e navegador. Assim equipado ele supera o City (de R$ 83.400) para se tornar o mais caro dos três.
Conforme avaliados, há certo equilíbrio de conteúdo entre o Fiat e o VW, que trazem controle de estabilidade, faróis e limpador automáticos, retrovisor fotocrômico e chave presencial, ausentes do Honda; o segundo tem o quadro digital. O City é único a ter cortinas infláveis e faróis de leds. Portanto, a relação entre preço e equipamentos favorece o Cronos e deixa o City em última posição, mas como eles se saem nos demais quesitos?
Apesar de ser o mais caro como avaliado, o Virtus convence em custo-benefício por reunir mais atributos, seguido pelo Cronos, ajudado pelo menor preço
Como indicam as notas abaixo, em poucos aspectos um só modelo sobressaiu: apenas visibilidade e segurança passiva para o City e motor, desempenho, consumo, freios e suspensão para o Virtus (o Cronos não se isolou em primeiro lugar em nenhum item). Por outro lado, o Fiat foi o pior em consumo; o Honda, em posição de dirigir, instrumentos, itens de conveniência e estabilidade; e o VW, em acabamento.
Com o melhor conjunto, o Virtus justificou seu preço mais alto e obteve boa nota em relação custo-benefício. O Cronos se torna interessante por custar menos, mas o City — quase tão caro quanto o VW — precisaria de aprimoramentos para ser competitivo. Nada justifica, por exemplo, ter permanecido sem o controle de estabilidade que hoje vem de série no Fit mais barato.
Vale lembrar que, em toda comparação, não existe um carro superior em tudo: cabe ao consumidor escolher o melhor naqueles aspectos que lhe são prioritários. Assim, recomendamos o Virtus aos mais interessados em espaço, desempenho e economia, sendo o Cronos uma boa alternativa em termos de conforto, com a vantagem do acabamento superior. E o City, embora mais escasso em conveniência e sem o citado assistente eletrônico, supera o Fiat em consumo, é o melhor em segurança passiva e tão bom quanto os rivais em espaço no porta-malas.
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Nossas notas
Cronos | City | Virtus | |
Estilo | 4 | 4 | 4 |
Acabamento | 4 | 4 | 3 |
Posição de dirigir | 4 | 3 | 4 |
Instrumentos | 5 | 3 | 5 |
Itens de conveniência | 5 | 4 | 5 |
Espaço interno | 3 | 3 | 4 |
Porta-malas | 5 | 5 | 5 |
Motor | 4 | 4 | 5 |
Desempenho | 3 | 3 | 4 |
Consumo | 3 | 4 | 5 |
Transmissão | 4 | 4 | 4 |
Freios | 3 | 3 | 4 |
Direção | 4 | 4 | 4 |
Suspensão | 3 | 3 | 4 |
Estabilidade | 4 | 3 | 4 |
Visibilidade | 3 | 4 | 3 |
Segurança passiva | 4 | 5 | 4 |
Custo-benefício | 4 | 3 | 4 |
Média | 3,83 | 3,67 | 4,17 |
Posição | 2º. | 3º. | 1º. |
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